tag:blogger.com,1999:blog-31371936797568023082024-03-13T23:19:18.151-07:00Modus curandi"O pássaro prefere um simples ramo a uma gaiola de ouro" (Lao-Tsé).
Da Naturopatia às milenares técnicas energéticas vamos partilhar conceitos, vivências, ideias e opiniões com ênfase nas alternativas que nos permitem VIVER com saúde e CRESCER espiritualmente na nossa fantástica experiência humana.Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.comBlogger82125tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-80107840475272237692023-11-27T08:41:00.000-08:002023-11-27T11:08:25.792-08:00Cada tiro, cada melro — 3 anos de torpor<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJd7BCzJLmfpWIaEhjThTsvJTmHit-6L63hLmtUhEJEWrwXd8bAMwbqPjZy2Pz-bQDvjEVvuwTfxarLHZDwToNte12njmG-_4qLKus10Y6JLSIC64oPY9kP88PW5lVUqUFPLJW7yrM7ZVzLwEAuR6X-x0mAr8Xla0inekGRaisoXMzLHcarLfaYSWFL-c/s3950/michael-dziedzic-fTdnRCpRTdE-unsplash.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3104" data-original-width="3950" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJd7BCzJLmfpWIaEhjThTsvJTmHit-6L63hLmtUhEJEWrwXd8bAMwbqPjZy2Pz-bQDvjEVvuwTfxarLHZDwToNte12njmG-_4qLKus10Y6JLSIC64oPY9kP88PW5lVUqUFPLJW7yrM7ZVzLwEAuR6X-x0mAr8Xla0inekGRaisoXMzLHcarLfaYSWFL-c/s320/michael-dziedzic-fTdnRCpRTdE-unsplash.jpg" width="320" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal">É-me difícil acreditar que haja alguém que tenha conseguido navegar
nestes três últimos anos, apático e incólume, sem suspeitar de que algo de muito
errado se está a passar com o mundo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>A haver, ou é burro ou não tem arte.</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">É verdade é que, no passado, a humanidade se viu confrontada
amiúde por dificuldades coletivas colossais. Nada de novo. Porém, temos de admitir que esta sucessão
peculiar de acontecimentos em catadupa, invariavelmente nefários, dos últimos anos, não deixa
dúvidas quanto à existência de uma cabala obscura, maquiavélica, com o fito de
nos tornar pobres, doentes, inférteis, covardes e, em última instância —
impotentes — perante o grandioso RESET, tão almejado pela elite.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">É que sempre houve uma nata da sociedade (que reside nalgumas
confraternizações secretas) e a ralé, a escória, os escravos. Supostamente, nós.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Não acreditam? Revisitando:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A alegada pandemia. Sob a bandeira do “vai ficar tudo bem”, “são
só duas semanas para achatar a curva” e “a economia vê-se depois”, fomos projetados
numa espiral mirabolante de subida do custo de vida e concomitante perda de
poder de compra. A crise económica não teve origem em nenhuma das guerras… foi
a displicência e a covardia das pessoas com medo de sair de casa.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Depois os conflitos — na Ucrânia e no Médio Oriente —, que conduziram
à diabolização de determinadas figuras e entidades, também foram aceites e
entendidos tacitamente pela comunidade como os causadores dos aumentos dos
preços e das taxas de juros. Há de facto um grupo a culpar por toda esta
situação, mas não é certamente aquele que todos imaginam e materializam. É a velha
arte da prestidigitação.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Pelo meio vieram as pretensas alterações climáticas e os ativismos,
os LGTBQ+, as misses de Portugal transexuais, a doutrinação sexual — contranatura
— dos pequenos nas escolas. Foda-se, até os anúncios de tampões e pensos
higiénicos mudaram do corante tipicamente azul para o vermelho, com vista a criar
artificialmente obstáculos mentais aos pobres de espírito, induzindo um certo
grau de asco por algo perfeitamente natural. Há mestres da programação
neurolinguística a manipular nos bastidores.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">As crises políticas, os fluxos migratórios — cavalos de Troia
— e a ascensão da extrema-direita… são <i>fait divers</i>. É fácil contemplar o
quadro geral, THE BIG PICTURE. Basta querer.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mas, se ainda acham que estão a ser bem conduzidos, posso
sugerir uma reflexão em três passos?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;"><b>#1</b></span> — Toda a minha vida tive a clara noção de que, caso a
humanidade se visse perante uma inusitada ameaça severa, todos se iriam unir em
prol de um desígnio comum, abnegadamente, sem qualquer interesse em dividendos
económicos com a resolução da aflição. Ora, a medida profilática imposta à
população contra a putativa enfermidade pode ter parecido gratuita para o
cidadão comum, porém os contratos entre os governos e as farmacêuticas foram,
efetivamente, multimilionários, com lucros mirabolantes para a indústria. No
mínimo, o preço de cada dose só deveria ter refletido os custos da investigação,
matérias-primas, manufaturação e distribuição das “vacinas”. Um BREAKEVEN. Todo
o lucro em torno da desgraça alheia, neste caso particular, que acabámos por
suportar indiretamente via os nossos impostos, afigurou-se, quanto a mim,
pornográfico e, por conseguinte, suspicaz.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;"><b>#2</b></span> — Os negacionistas. O termo — erroneamente repescado do
tempo em que havia quem duvidasse que o Holocausto judeu tivesse acontecido —
foi colado aos que, destemidos, lutaram contra as medidas draconianas impostas
durante a pretensa epidemia chinesa. Toda uma narrativa vigente foi perentória
a considerar que o que estas pessoas estavam à procura era de destaque,
projeção mediática e “fama”, qual concurso televisivo BIG BROTHER. Eu, que os
acompanhei a quase todos, posso seguramente afirmar que o que prevalecia no
seio destes grupos era precisamente o sentimento contrário, salvo uma ou outra
exceção. Tudo o que estas pessoas queriam era paz, sossego, recato e que, na
sua zona de conforto, pudessem prosseguir tranquilamente com as suas vidas, em
ambiente de total discrição. Quem se expôs nessa malograda temporada, fê-lo com
o desígnio de alertar os mais incautos, sob a pesada pena da excomunhão social.
Eu, pessoalmente, preferia mil vezes ter ficado no meu lugar e não ter de me
chatear, mas havia uma obrigação moral… Aliás, se pensarem bem, foi do lado oposto
que se deu todo o mediatismo. Temos médicos a escrever livros e a vendê-los aos
magotes e almirantes vacinólogos a pretender o trono de Presidente da
República.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;"><b>#3</b></span> — A censura. Um país que se orgulha de ser democrático
tem de saber respeitar a liberdade de expressão. Podemos não gostar minimamente
do que diz o contraponto, mas esse desagrado não deveria sonegar NUNCA o direito
de o proferir. Nestes três anos vi todas as minhas contas nas redes sociais a
ser totalmente obliteradas, sem qualquer possibilidade de recurso. Pior, sempre
que alerto as pessoas comuns deste ataque às minhas liberdades pessoais,
ninguém parece incomodar-se, pois o meu discurso sempre se opôs veementemente
às suas convicções particulares. Demasiado tóxico, alegam… Porém, nunca foi o
conteúdo que esteve em causa, mas, ao invés, um direito fundamental, que foi violentamente
vilipendiado. O meu caso é só um entre muitos e existe, portanto, uma franja de
informação que desapareceu totalmente dos meios de comunicação <i>mainstream</i>
e só está acessível em determinados jornais e redes sociais independentes.
Voltaram os tempos de ditadura, só que desta vez encapotada, sob o véu de uma
pretensa virtude moral. Em suma, quer parecer-me que a censura é afinal tolerável
se permitir silenciar de modo seletivo as pessoas inconvenientes como eu…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Nestes três anos não foi só a mortalidade por todas as
causas que subiu (inexplicavelmente ou talvez não) quase duas dezenas percentuais.
Também a morbilidade — entenda-se ausência de condições salutares para o
desempenho de uma vida profissional e familiar normal — teve um surto vertiginoso
no pós-pandemia.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O SNS está um caos não apenas porque os médicos — que
padecem quase todos de um incompreensível complexo de deus — querem melhores
salários e condições. As urgências estão em rotura porque simplesmente as
pessoas estão mais doentes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">E ninguém quer falar nisso…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Fiquem bem,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Rica Sainov<o:p></o:p></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-89492968942184546652023-07-12T03:03:00.001-07:002023-07-12T05:50:37.279-07:00Top 5 Simple and free techniques for an effective brain detox<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7F6FCXgFmcRFiSQYbSPF-ZXFp2_AReVWGpHUL73mA3iDmLpdHNIti3gMgWzOX4lluCTf0-jwpmDMaG0qpjvQCHH27RfV1vXId-_Sq8K9W2PGFOs9PzBZI9nu3WVCX7-dwGK7VXdRuLXi2AzdE1gp8JV9gvFamWwkYV7brS5rHadVNpn79FvLusBSJNqQ/s4000/Brain%20detox.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><strike><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="3000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7F6FCXgFmcRFiSQYbSPF-ZXFp2_AReVWGpHUL73mA3iDmLpdHNIti3gMgWzOX4lluCTf0-jwpmDMaG0qpjvQCHH27RfV1vXId-_Sq8K9W2PGFOs9PzBZI9nu3WVCX7-dwGK7VXdRuLXi2AzdE1gp8JV9gvFamWwkYV7brS5rHadVNpn79FvLusBSJNqQ/s320/Brain%20detox.jpg" width="240" /></strike></a></div><p>Due to an
overly technological world, our brain is often confronted with an excess of
exogenous (from air pollution, medication, poor diet, etc.) and endogenous
(overthinking, worry and anxiety) substances.</p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">The </span><a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3551275/"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">cerebrospinal fluid</span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"> (CSF) is the liquid that irrigates all the
structures of our "thinking box", functioning primarily as a defense —
a kind of bubble or safety cushion —, but also as an extremely competent flushing
pathway for the excess of toxins that accumulate in the brain.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">The problem
comes precisely when this amazing drainage system is disrupted.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">It is
therefore urgent to adapt in our daily lives a handful of simple, domestic
rules, which, have always been common practice in some ancient medicines, such
as Ayurvedic and Traditional Chinese Medicine.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">In a
nutshell:</span></p>
<p class="MsoToc1" style="tab-stops: right dotted 424.7pt;"><!--[if supportFields]><span
lang=EN-US style='mso-ansi-language:EN-US'><span style='mso-element:field-begin'></span><span
style='mso-spacerun:yes'> </span>TOC \o "1-3" \n \h \z \u <span
style='mso-element:field-separator'></span></span><![endif]--><a href="#1"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US; mso-no-proof: yes;">1 - Head massage</span></a><span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoToc1" style="tab-stops: right dotted 424.7pt;"><a href="#2"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US; mso-no-proof: yes;">2 - Rosemary
essential oil</span></a><span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoToc1" style="tab-stops: right dotted 424.7pt;"><a href="#3"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US; mso-no-proof: yes;">3 - Inverted
positions</span></a><span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoToc1" style="tab-stops: right dotted 424.7pt;"><a href="#4"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US; mso-no-proof: yes;">4 - Neti pot</span></a><span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoToc1" style="tab-stops: right dotted 424.7pt;"><a href="#5"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US; mso-no-proof: yes;">5 - Nasal breathing</span></a></p>
<h1><a name="_Toc138761232"><span id="1" lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">1
- Head massage</span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></h1>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Who has
ever gone to the hairdresser and simply fell asleep while having their hair
washed?<o:p></o:p></span></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoVBadQ10jXYQThcy70zwYt-yirEPQ1OmYPliNojfan2cL_33xga9uzReuIqDYwFF5M0IvbXrWABmSTL2M0edJ8uXNzffaTxSmvTwIoBHXEq92u-dZgGoNLhJqbFN_ujrZeYSOP5NgthDHlk7KMz6gR1YjWiaYaz-FXKZprJw4AF5rsUlxb990OnlWHDQ/s6720/pexels-ivan-samkov-5659011.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><strike><img border="0" data-original-height="4480" data-original-width="6720" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoVBadQ10jXYQThcy70zwYt-yirEPQ1OmYPliNojfan2cL_33xga9uzReuIqDYwFF5M0IvbXrWABmSTL2M0edJ8uXNzffaTxSmvTwIoBHXEq92u-dZgGoNLhJqbFN_ujrZeYSOP5NgthDHlk7KMz6gR1YjWiaYaz-FXKZprJw4AF5rsUlxb990OnlWHDQ/s320/pexels-ivan-samkov-5659011.jpg" width="320" /></strike></a></div><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i><span lang="EN-US" style="color: #44546a; font-size: 9pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-themecolor: text2;">Photo by Ivan Samkov: </span></i><a href="https://www.pexels.com/"><i><span lang="EN-US" style="font-size: 9pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US;">https://www.pexels.com</span></i></a></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Through a
head massage, we are stimulating strongly, from an energetic point of view, a
plethora of meridians and vital points that are located on our scalp.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">From a
purely physiological, conventional, perspective we are promoting the flow of
lymph and CSF.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Thus, whenever
you feel tired, or exhausted, a head massage is always recommended. As a bonus,
it benefits those who are prone to hair loss.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">If you
don't have anyone who massages you, you can opt for self-massage or use the
very affordable massagers available in the market.</span></p>
<h1><a name="_Toc138761233"><span id="2" lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">2
- Rosemary essential oil</span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></h1>
<p class="MsoNormal"><a href="https://www.organicfacts.net/health-benefits/essential-oils/health-benefits-of-rosemary-oil.html"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Organic rosemary essential oil</span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">, with proven effects on brain
detox, can be used with diffusers or by putting a few drops on the fingertips
when massaging the scalp. It has the advantage of improving microcirculation,
therefore also helping to treat hair loss. <b><u>It should not be used by
pregnant women, small children, or hypertensive patients.<o:p></o:p></u></b></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyxhsKdATeLHcOdBu64M3RNEr-hQXlXAygRkEKCJPpPNh1IikY4mn_aXmhDdyTVkdsFyI_D-lbOUhA3V8yJRIze47hxxynXNXxsj3UOH8o1IjzQQspKqf5QWew2kPtEK8rUI_tevyaOJDYX_mzcCL8IPdq-w9aba1UtyHGZSALYZCqdPugdrAWTNWD2os/s5175/christin-hume-0MoF-Fe0w0A-unsplash.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><u><strike><img border="0" data-original-height="3450" data-original-width="5175" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyxhsKdATeLHcOdBu64M3RNEr-hQXlXAygRkEKCJPpPNh1IikY4mn_aXmhDdyTVkdsFyI_D-lbOUhA3V8yJRIze47hxxynXNXxsj3UOH8o1IjzQQspKqf5QWew2kPtEK8rUI_tevyaOJDYX_mzcCL8IPdq-w9aba1UtyHGZSALYZCqdPugdrAWTNWD2os/s320/christin-hume-0MoF-Fe0w0A-unsplash.jpg" width="320" /></strike></u></a></b></span></div><p></p><p align="center" class="MsoCaption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Foto de Christin Hume on Unsplash</span><span style="text-align: left;"> </span></span></p>
<h1><a name="_Toc138761234"><span id="3" lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">3
- Inverted positions</span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></h1>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">In yoga
there are several positions where we stand with our head down, increasing the blood
flow to the brain. This will promote the circulation of the two systems that do
not have their own pumping “engine” — the lymphatic and the cerebrospinal systems
—, providing an effective brain detox.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgesunJEqHLA6lLz9jRcziX7O-z7Usak-vpy2ckVkGvcSPdrG30NUtvlWXYqZSxI5qm081Z4h2jAU1CkAYKvaFgmUp9nCDMQJIWuaxCaYrMqEyLPh_WbusFu3ttEa40yvVrCgLArhJM9lAl_YYEMBdH1YCTUM6w4xW7c3pMG1LfBhgU1wQwi8OCEMleEgM/s5746/pexels-cliff-booth-4057526.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><strike><img border="0" data-original-height="5746" data-original-width="3834" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgesunJEqHLA6lLz9jRcziX7O-z7Usak-vpy2ckVkGvcSPdrG30NUtvlWXYqZSxI5qm081Z4h2jAU1CkAYKvaFgmUp9nCDMQJIWuaxCaYrMqEyLPh_WbusFu3ttEa40yvVrCgLArhJM9lAl_YYEMBdH1YCTUM6w4xW7c3pMG1LfBhgU1wQwi8OCEMleEgM/s320/pexels-cliff-booth-4057526.jpg" width="214" /></strike></a></div><p></p>
<p align="center" class="MsoCaption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Photo by Cliff<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Booth: </span><a href="https://www.pexels.com/"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">https://www.pexels.com</span></a></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Another
solution is to purchase an </span><a href="https://www.forbes.com/health/body/inversion-tables/"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">inversion table</span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">, but this requires a bit of investment and some
storage space. This alternative has the additional advantage of being able to
stretch the spine by eliminating the action of gravitational force, relieving
tension, and decompressing the intervertebral joints. You can even get taller…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">To
perform this technique one should not have any kind of underlying eye,
hypertension, or heart conditions nor history of strokes</span></b><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">.<o:p></o:p></span></p>
<h1><a name="_Toc138761235"><span id="4" lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">4
- Neti pot</span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></h1>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">While
medical science is still debating the most accurate theories around human
physiology involving the flow and efflux of CSF, more and more evidence is
emerging pointing to the probable nose-brain interface (</span><a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8764168/"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Mehta et al., 2022</span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">). Such evidence only strengthens the uses of ancient
practices, such as nasal showering with a neti pot.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">A good
alternative is commercial sterile seawater sprays or saline solution vials. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Those who
are braver can opt for a nasal shower by sniffing filtered water into each
nostril when showering. The salt-free water “stings” a little bit more in the
mucosa, however, the method is not only effective, but also a lot less
expensive, and avoids generating too much waste.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj07_j153z-k9nwfqVlXd7zI0-UaCWZJe1kRBYGcOEzYZgJfwtI0T16e5Hb55NWsjoFSDvHWDtWo8yOzja6GmNGIhPd6MIO-TyXpwlOLOBYAwkTcDTbS4LHtgevBQ91L0uJQ6sDbqF5mYk81McOTzzxGqz2buBeOcvTn-K5foTHu0j0v9HSdJ8NIWJ4GyQ/s3456/pexels-maria-eduarda-loura-magalh%C3%A3es-3828185.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><strike><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="1944" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj07_j153z-k9nwfqVlXd7zI0-UaCWZJe1kRBYGcOEzYZgJfwtI0T16e5Hb55NWsjoFSDvHWDtWo8yOzja6GmNGIhPd6MIO-TyXpwlOLOBYAwkTcDTbS4LHtgevBQ91L0uJQ6sDbqF5mYk81McOTzzxGqz2buBeOcvTn-K5foTHu0j0v9HSdJ8NIWJ4GyQ/s320/pexels-maria-eduarda-loura-magalh%C3%A3es-3828185.jpg" width="180" /></strike></a></div><p></p><p align="center" class="MsoCaption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Photo by Maria
Eduarda Loura<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Magalhães: <a href="https://www.pexels.com/">https://www.pexels.com</a></span></p>
<h1><a name="_Toc138761236"><span id="5" lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">5
- Nasal breathing</span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></h1>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">When we do
powerful nasal breathing, we are stimulating, through the passage of air, the
blood circulation in the paranasal sinuses. These structures, full of blood and
lymph vessels, have a close relationship with the </span><a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25947369/"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">glymphatic</span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"> (glial + lymphatic) system, which also
promotes brain detox.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">A very
simple technique is to do, once a day, while sitting comfortably on the floor
or a chair, with no objects or furniture around you, 30 quick, deep breaths
through the nose for 30 seconds followed by 30 seconds of normal nasal
breathing. You will feel a little dizzy at first, due to the excess of oxygenation,
but everything returns to normal once you resume normal breathing.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">This
technique requires, however, that you have no underlying medical condition</span></b><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">, and that you be very careful not
to pass out and hit your head on the floor or any surrounding object.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4f2qrit6cl6K3IlVEdYdbPrFAQGpLP7y8VMt2MYI5DtoTCwScrbZYBHJaFyfxNbT_fv1Rl6uBoC0ekZvFU9BBAT2XKM06OHPp7sWq76-QPmtYFDAV6zrIFKCoNSvsG8hAC9tg0x1cDjJBGY2bN3PpK8Xmg87lXNGXU3D4uQWTsMwfyX7y_4ru_dkbyTw/s6000/pexels-ivan-samkov-6648567.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><strike><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4f2qrit6cl6K3IlVEdYdbPrFAQGpLP7y8VMt2MYI5DtoTCwScrbZYBHJaFyfxNbT_fv1Rl6uBoC0ekZvFU9BBAT2XKM06OHPp7sWq76-QPmtYFDAV6zrIFKCoNSvsG8hAC9tg0x1cDjJBGY2bN3PpK8Xmg87lXNGXU3D4uQWTsMwfyX7y_4ru_dkbyTw/s320/pexels-ivan-samkov-6648567.jpg" width="320" /></strike></a></div><p></p>
<p align="center" class="MsoCaption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Photo by Ivan Samkov: </span><a href="https://www.pexels.com/"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">https://www.pexels.com</span></a></span><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">In
conclusion</span></b><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">, we need
to realize first that none of these techniques will work fully unless we follow
some basic health rules, such as engaging in healthy amounts of physical
activity and rest. These habits, such as restorative sleep, particularly the
slow wave phases, play a fundamental role in regulating CSF clearance.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">A correct
diet, full of fresh vegetables and antioxidant fruits and sparse on processed
foods, well supplemented with omega-3 fish oils, in particular EPA and DHA,
will make cell membranes more flexible, allowing good drainage and delaying the
onset of mental and neurological diseases, such as Alzheimer’s disease.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Disclaimer:
All advice given does not dispense proper medical advice.<o:p></o:p></span></b></p><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-79074239787981919192023-06-13T03:52:00.004-07:002023-06-13T05:51:20.960-07:00Censura, cancelamento ou shadowbanning?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWPGsupa5NbIbbKDxWvh6BMEtIkLmvfPT54NJjd3Hg8wbusGWo4hqWp1OWVeag-e1yK5dhCZ1UkjYPs-x2smSrSaQtky37xRbg9hECOnb96wXSlTS3EwzjNj99oUEl4MIrg-g29u1QuCh0FsV73xMp8eRJA33_BP3qmY-ToEgP2UX2zZQLbbm843Y5/s4159/IMG_20210507_173326%20(2).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2662" data-original-width="4159" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWPGsupa5NbIbbKDxWvh6BMEtIkLmvfPT54NJjd3Hg8wbusGWo4hqWp1OWVeag-e1yK5dhCZ1UkjYPs-x2smSrSaQtky37xRbg9hECOnb96wXSlTS3EwzjNj99oUEl4MIrg-g29u1QuCh0FsV73xMp8eRJA33_BP3qmY-ToEgP2UX2zZQLbbm843Y5/s320/IMG_20210507_173326%20(2).jpg" width="320" /></a></div><br /><p>Olá a todos,</p><p>Mercê da minha postura antagónica aos interesses corporativos que começaram a assolar o globo desde o início da putativa pandemia, ou seja, desde meados de 2020, fui insultado, alvo de imprecações, cancelado e sujeito à perda de rendimento (como professor e naturopata).</p><p>Eventualmente envoltos num manto de dúvidas e incertezas, alguns parceiros com quem colaborava, e a comunidade de um modo geral, decidiram prescindir — de forma voluntária (e até mesmo cobarde) — dos meus serviços.</p><p>Um caso flagrante foi a de uma revista conhecida, com tiragem nacional, para a qual eu escrevia periodicamente e que graciosamente aceitou fazer uma entrevista para a promoção do meu segundo romance <i>O Cravo, o Lírio e a Rosa</i>, mas acabou — mercê do medo ou simplesmente preconceito, suponho eu — por protelar a sua publicação por tempo indefinido.</p><p>Volvidos mais de dois anos, ainda estou à espera de ver estampadas as minhas respostas nas páginas do exótico periódico.</p><p>Os medos — nunca admitidos pela diretora da revista, que invocava invariavelmente falta de espaço ou de oportunidade —, sempre os considerei infundados. Afinal, o enredo, para salvaguarda de todos os intervenientes (autor, editora e agentes publicitários), foi desenvolvido de forma ficcional, nunca comprometendo nenhuma das partes.</p><p>As perguntas formuladas na entrevista, deveras pertinentes, eram dignas de uma divulgação mais abrangente.</p><p>Quase certo de que nunca será publicado em formato de papel, deixo aqui — a quem interessar — a entrevista na íntegra, tal e qual:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjomTn-skgw8KTMCCPeE2gYugCCIf9OUFKysyBbCMkYaxAhYzpizHXSCFakbNXp5tVpb1L1BCjB3QYt9oGZ8eV3TuUOSWdB48uDANJWLB2WDF11NAKgl-FhdmjIbPFEN477imo_u5-CTDbrJErYDbxHb4agKmPvDDFVHaA4OTPGSyaoC8mr_ILv8oR/s3152/fotoqueodanieltirou%20(3).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3152" data-original-width="2902" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjomTn-skgw8KTMCCPeE2gYugCCIf9OUFKysyBbCMkYaxAhYzpizHXSCFakbNXp5tVpb1L1BCjB3QYt9oGZ8eV3TuUOSWdB48uDANJWLB2WDF11NAKgl-FhdmjIbPFEN477imo_u5-CTDbrJErYDbxHb4agKmPvDDFVHaA4OTPGSyaoC8mr_ILv8oR/s320/fotoqueodanieltirou%20(3).jpg" width="295" /></a></div><br /><p style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;"><b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;">1 </span></span></b><b>—</b><b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><b style="text-indent: -18pt;"><span><span style="font-size: medium;"><i>O Cravo, o Lírio e a Rosa</i>: ao
abrirmos este livro, o que podemos encontrar? O que tem de especial para
prender o leitor do início ao fim da leitura?</span></span></b></span></p><p style="text-align: left;"></p><div style="text-indent: -24px;"><span style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></div><i style="font-family: inherit;"><span><b>RS</b>: </span></i><span style="font-family: inherit;">Desde pequeno que sinto que o meu propósito é o de
alertar, o de “contagiar” positivamente as pessoas. Para tal decidi acatar o
desafio autoproposto de escrever em modo de ficção. Inventar histórias assenta-me
que nem uma luva, pois desta forma consigo dar azo à minha fértil imaginação e,
concomitantemente, semear, nos espíritos mais desatentos, o conceito de mudança
de paradigma. Sempre soube que, para cativar a atenção do leitor, a narrativa teria
de ser forte, enigmática, surpreendente, com menos descrições e com muita,
muita ação. Entendo que os leitores queiram, sobretudo, histórias diferentes, inovadoras
e originais, que reflitam a normalidade do cotidiano, mas, paradoxalmente,
também as facetas mais obscuras da personalidade. Encontrei, penso eu, a
fórmula ideal — capítulos curtos com uma pitada de </span><i style="font-family: inherit;">suspense</i><span style="font-family: inherit;"> no final de
cada capítulo para que o leitor não consiga desviar a sua atenção da leitura para
saber o que se vai passar no capítulo seguinte.</span><br /><br /><span style="font-size: medium;"><b style="font-family: inherit;"><span style="text-indent: -18pt;"><span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;">2 </span></span>—<span style="text-indent: -18pt;"><span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><b style="font-family: inherit; text-indent: -18pt;">Logo no início do livro, escreveu: “Para
experimentarmos uma realidade plena de felicidade e abundância, devemos
percorrer a senda do perdão e do amor incondicional…”. Será esta senda
percorrida por cada vez mais pessoas ou continua a ser algo ao alcance de muito
poucos?</b></span><p></p><p style="text-align: left;"></p><div style="text-indent: -24px;"><span style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></div><span style="font-family: inherit;"><i><b>RS</b></i>: Por alguma razão senti-me guiado a escrever este último
romance. Tanto neste como nos anteriores, optei por escrever histórias ficcionais,
com muitas personagens peculiares, com personalidades fortes e carismáticas, e
com muitas metáforas e alegorias. Se eu sentisse que sim — que a maioria das
pessoas já praticava o desapego… o perdão —, não teria colocado esta nota
prévia, que funciona como um farol, um alerta muito sério à navegação. O meu
sentimento é como se um navio rumo à ascensão espiritual estivesse prestes a partir
e eu desejasse que quantas mais almas pudessem embarcar nele, melhor. A única
forma de marcarmos presença nessa viagem — que é, aliás, o verdadeiro motivo da
nossa existência, ou seja, o sentido da vida — é praticando o amor
incondicional, o perdão… Brinco muitas vezes com os meus alunos de naturopatia
e farmacologia. Costumo dizer-lhes: “Os únicos ‘medicamentos’ que são realmente
eficazes são o amor (incondicional), o perdão e a gratidão. Acreditem em mim…
sou farmacêutico” [</span><i style="font-family: inherit;">risos</i><span style="font-family: inherit;">]. </span><span style="font-family: inherit;"> </span><span style="font-family: inherit;">Muita
gente ainda não compreendeu bem o que é o amor incondicional… “Incondicional”
significa amar os nossos filhos, mas também os filhos dos outros com igual
intensidade… E, acima de tudo e em primeiro lugar, a nós próprios. Perdoar-nos
a nós próprios.</span><br /><span style="font-family: inherit;"> </span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;"><b><span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"><span>3 </span></span></b></span><b style="font-family: inherit;">—<span style="text-indent: -18pt;"><span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"><span> </span></span></span></b><b style="font-family: inherit; text-indent: -18pt;"><span>Na sua opinião, e tendo em conta a atual
pandemia e respetivas mudanças e aprendizagens que daí temos retirado, será que
o número de pessoas que desistiu de sobreviver para passar a viver de facto
aumentou?</span></b></span><p></p><p style="text-align: left;"></p><div style="text-indent: -24px;"><span style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></div><b style="font-family: inherit;"><i>RS</i></b><span style="font-family: inherit;">: Gostava de responder que sim à sua questão, mas
infelizmente, na minha perceção, em relação à situação atual — de pandemia —,
creio até que a tendência inverteu… Se pensarmos bem, estamos no olho da
tempestade e, no seio da nossa sociedade — e não me estou a referir obviamente
aos leitores da Zen, que têm um entendimento espiritual acima da média —, grassam
as emoções negativas, como o medo e até o fel e a raiva. Ora, o medo da morte,
e neste caso particular também o da doença, revela, em bom rigor, uma notória carência
de alinhamento com o nosso propósito de existência. Em suma, as pessoas
recusam-se a usar o espírito crítico, em sintonia com a sua essência, porque
não querem sair da zona de conforto. Perderam a conexão e, por isso,
desenvolveram um medo quase patológico à morte e, por conseguinte, à doença da
moda. Só tem medo de morrer quem ainda não encontrou o seu desígnio, a sua razão
de existir. É muito duro de se ouvir, mas é a mais pura das verdades… Ainda
hoje se continua a insistir numa via artificial para contornar este problema
que se deparou diante de nós, com vista a ganhar (alegadamente) mais algum
tempo para sobreviver. Eu pergunto: “Para quê?”, se até ao momento não se
mostrou tolerância, se não foi dada a hipótese ao contraditório, se não se
ouviu quem realmente tinha algo de interessante para acrescentar, quem
apresentava soluções mais profícuas, saudáveis e duradouras. O problema já
estaria resolvido com outro tipo de abordagem…</span><br /><span style="font-family: inherit;"> </span><br /><span style="font-family: inherit;"><b><span style="font-size: medium;">4 </span></b></span><span style="font-family: inherit;"><b><span style="font-size: medium;">— Tudo</span></b></span><span style="font-family: inherit;"><b><span style="font-size: medium;"> começa em 1941. Ao longo das
páginas, lemos sobre amor, sobrevivência, dor, esperança, coragem, dúvidas,
saudade… Conhecemos histórias de vida com contornos que poderiam existir no
contexto moderno em que vivemos. Concorda?</span></b></span><p></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><b><br /></b></span><span style="font-family: inherit;"><b><i>RS</i></b>: Por um lado sim, concordo, por outro não. J</span><span style="font-family: inherit;">á escutei relatos de vidas impressionantes que dariam autênticos romances,
filmes até. Relatos repletos de sofrimento, de dor e de superação. Porém, essas
histórias de vida contemporâneas — sabemos bem — são pautadas pela influência
tecnológica e pelo nosso afastamento da Natureza, que interferem drasticamente
com os sentimentos mais profundos de amor e de coragem. O cidadão comum, por
mais espiritual que seja, acaba por ser influenciado pelo mundo moderno que
criámos. Levanta-se e, mesmo antes de ir tomar o café, vai ao telemóvel consultar
as redes sociais para verificar se teve notificações. Está viciado na
tecnologia. A humanidade tenta sofregamente construir uma “máquina” da
felicidade. Procura atingi-la pelo lado material, tecnológico. Todavia, não
podia estar mais arredada da verdade… Com vista a resgatar esses sentimentos
mais genuínos, ou seja, menos influenciados pela modernidade, neste livro em
particular, decidi fazer uma regressão até ao século passado, onde, de facto, o
enredo se inicia. Um tempo em que as pessoas, embora mais pobres, se juntavam, em
espírito de comunhão, para simplesmente cantar e contemplar a erva a crescer ou
a tinta a secar. Contudo, a narrativa conduz-nos de volta ao presente, onde — é
verdade — também há muito conteúdo.</span><br /><span style="font-family: inherit;"> </span><br /><span style="font-family: inherit;"><b><span style="font-size: medium;"><span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;">5 </span></span></b></span><b style="font-family: inherit;"><span style="font-size: medium;">— <span style="text-indent: -18pt;">Se pudesse destacar uma das muitas
mensagens que transmite com a história narrada no seu livro, qual seria?
Porquê?</span></span></b></p><p style="text-align: left;"></p><div style="text-indent: -24px;"><b><br /></b></div><b style="font-family: inherit;"><i>RS</i></b><span style="font-family: inherit;">: O mundo está numa clara etapa de ascensão espiritual,
energética. O que se está a passar à nossa volta é uma espécie de filtro, uma
prova, qual seleção natural, fazendo a triagem de quem já despertou e quem ainda
procura despertar. Podem chamar-me de maluco, mas enquanto eu tiver um
resquício de energia no meu espírito desejo intimamente resgatar o máximo de
almas possível e ajudá-las a ultrapassar esta etapa (tal como a mim próprio).
Todos temos o mesmo valor. Não há certos nem errados, simplesmente somos. Teremos
de evoluir juntos, mais fortes e mais amorosos.</span><br /><span style="font-family: inherit;"> </span><br /><span style="font-family: inherit;"><b><span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"><span style="font-size: medium;">6 </span></span></b></span><b style="font-family: inherit;"><span style="font-size: medium;">— <span style="text-indent: -18pt;">Se tivesse de escolher uma das
personagens cujos traços de personalidade estivesse em falta em muitos dos
portugueses deste mundo moderno, qual seria e quais seriam esses traços de
personalidade?</span></span></b><p></p><p style="text-align: left;"></p><div style="text-indent: -24px;"><span style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></div><span style="font-family: inherit;"><b><i>RS</i></b>: Essa é uma boa pergunta. Muitas vezes me perguntam
se a personagem A ou a personagem B é o meu </span><i style="font-family: inherit;">alter ego</i><span style="font-family: inherit;">. Sou perentório a
responder que sou o agregado de todas e, paradoxalmente, de nenhuma [</span><i style="font-family: inherit;">risos</i><span style="font-family: inherit;">].
É assim: todos desejamos intimamente que o mal esteja personificado para darmos
azo ao julgamento e à recriminação. A demonização de um inimigo facilita as
coisas, torna-as mais simples. Raramente temos a preocupação de fazermos uma
viagem interna para constatarmos que também nós — sem exceção — temos um lado
mais obscuro. Se há coisa que aprendi durante estes anos é que quanto mais
tentamos afogar essa faceta mais sombria da nossa personalidade, quanto mais a
tentamos soterrar em camadas de julgamento, pior, pois a escuridão pode, efetivamente,
agigantar-se. Ao longo da obra verificamos que todas as personagens têm um lado
sombra e que, mercê dessa característica, se envolvem em situações deveras
intrincadas. Contudo, quando são feitas as pazes com esse lado escuro, há lugar
à redenção, à libertação, à felicidade… Resumindo, aos portugueses deste mundo
moderno falta a capacidade de perdoar tudo e todos, em ambiente de plena
compaixão, independentemente dos terríveis erros do passado de cada um. Talvez
por isso escolha o Miguel. Gosto muito da personalidade dele — um ser de Luz. O
Miguel é charmoso e divertido, mas, simultaneamente, humilde. Com apenas
dezassete anos é, notoriamente, uma criança cristal. Sem medo de abraçar a
sombra, com ele, a Luz prevalecerá sempre sobre a escuridão.</span><br /><span style="font-family: inherit;"> </span><br /><span style="font-family: inherit;"><b><span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"><span style="font-size: medium;">7 </span></span></b></span><b style="font-family: inherit;"><span style="font-size: medium;">— <span style="text-indent: -18pt;">Com a história narrada em mente, será
importante questionarmos crenças e dogmas ou será mais seguro não fazer
questões com receio de opressão?</span></span></b><p></p><p style="text-align: left;"></p><div style="text-indent: -24px;"><span style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></div><b style="font-family: inherit;"><i>RS</i></b><span style="font-family: inherit;">: Se há altura em que devemos fazer questões é agora. Não
tenham dúvidas: estamos sob ataque; estamos a ser colocados à prova. A zona de
conforto, a bolha moral, só nos consegue proteger até um certo ponto. Estamos
prestes a atingir o momento em que vamos ter de bater o pé se queremos
assegurar o nosso futuro coletivo. O futuro dos nossos filhos. Eu compreendo o
medo — legítimo — de perder o emprego se se decidir fazer uma objeção de
consciência. Porém, estou certo de que, havendo qualquer tipo de dúvida no
espírito, é mandatório retornar às origens e voltar a escutar a nossa intuição.
Quando algo parece não bater certo é porque, puro e simplesmente, não está certo.
Sim, é assim tão simples… Lembrem-se da famosa navalha de Ockham: entre as
várias possibilidades existentes, a mais simples é, por norma, a correta. Simplesmente
não podemos estar à espera de que os outros lutem as nossas batalhas por nós.
Não tenham medo de assumir qualquer tipo de divergência, de escarafunchar, de
duvidar, de fazer oposição aos dogmas e às crenças enraizados no seio da
sociedade… O eterno questionar é, sem sombra de dúvidas, a força motriz que faz
mexer o mundo. Quando assisto, impávido, à endoutrinação latente, sub-reptícia,
porém bem orquestrada — reconheço —, tenho vontade de a contrariar
veementemente, a todo o custo, pois o futuro da humanidade está em sério risco…</span><p></p><p><br /></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-35867833673342535502023-05-23T04:17:00.008-07:002023-07-27T12:57:58.481-07:0010 reasons why you should buy this great house near Oporto - Portugal<p style="text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDZmWGR-Ri0NubTFkGcncYSEOc6uCzS1tlXw2DRzKTKSV1ekRkF-HTOT5pmqq7w41oc_fCw4CGJ1BpTIhbXGj_M05LAkFw18l6prVZn7aYAWGopIC2KJLIYYZDZAthOa4X-5NwxxF5XYuUyYGO5MPWDht3OktVOeIxGeLs7YCldR7nKg04AHZOl2a8/s2048/Sala%20estar3.jpeg"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDZmWGR-Ri0NubTFkGcncYSEOc6uCzS1tlXw2DRzKTKSV1ekRkF-HTOT5pmqq7w41oc_fCw4CGJ1BpTIhbXGj_M05LAkFw18l6prVZn7aYAWGopIC2KJLIYYZDZAthOa4X-5NwxxF5XYuUyYGO5MPWDht3OktVOeIxGeLs7YCldR7nKg04AHZOl2a8/s320/Sala%20estar3.jpeg" width="320" /></a></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>When you are trying to buy a house near Oporto, </b>full of amenities, with rustic and elegant features, sturdy, close to nature and well located in the heart of Northern Portugal, you may be overwhelmed with the amount of websites and pop-ups, many of them commercially aggressive, that jump out of the screen, like tangled cherries from a basket.</p><p class="MsoNormal"><b>In this text, easy to read, comfortable and enlightening, I will present you the main 10 reasons to show you that this is the best house to buy near Oporto:</b></p><p class="MsoNormal"><a href="#1">1 — The importance of geographical location</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#2">2 — Railroad access to all the world from this house</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#3">3 — The best house near Porto for families with children and/or pets</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#4">4 — The bike paths, hiking trails and other amenities</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#5">5 — Buying a used house is safer than buying a new one</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#6">6 — The quality of construction of the best house to buy near Oporto</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#7">7 — The inner and outer space</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#8">8 — The equipments and automatisms</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#9">9 — Grow food not lawn</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#10">10 — Fresh air and clear views</a><br /></p><h2 id="1">1 — The importance of geographical location</h2><h1><o:p></o:p></h1><p class="MsoNormal"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t202"
coordsize="21600,21600" o:spt="202" path="m,l,21600r21600,l21600,xe">
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<v:textbox style='mso-fit-shape-to-text:t' inset="0,0,0,0">
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<table cellpadding=0 cellspacing=0 width="100%">
<tr>
<td><![endif]>
<div>
<p class=MsoCaption>Museu dos comboios - Nine<span style='font-size:12.0pt;
mso-no-proof:yes'><o:p></o:p></span></p>
</div>
<![if !mso]></td>
</tr>
</table>
<![endif]></v:textbox>
<w:wrap type="square"/>
</v:shape><![endif]--></p><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_de_Nine" target="_blank"><img border="0" data-original-height="342" data-original-width="515" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbncU2jAq2m2oBEZgM-xqPpSYFunIJ8ojDTaQUcR8BLFaWxJ0-Be0nzTNfa0DagJhg5oOsez5W48MSo0Sy8uRw6PsezG0e7Ftb8Ng6o47ZNCFJYojeWrneYg3iUEVXQTZ8BaZFfIplbc06Htg3BLI-23n1Aa7qD34s36XUz9XtZVdNcZBAUkpOZcmk/s320/andorinha.jpg" width="320" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_Ferrovi%C3%A1ria_de_Nine" target="_blank">Railway museum of Nine</a></span></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both;"><b>Nine, Vila Nova de Famalicão.</b></div><p class="MsoNormal">Located 5 miles from <a href="https://www.famalicao.pt/localizacao-famalicao" target="_blank">Vila Nova de Famalicão</a> — a historical, cultural, and heavily industrialized municipality (it is the third most export-oriented municipality in Portugal) — <a href="https://freg-nine.pt/" target="_blank">Nine is graced by a plethora of green, rural, and forested spaces</a>, where you can fill your lungs with pure fresh air without having to move away from the amenities of a modern contemporary life.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Este" target="_blank"><img border="0" data-original-height="1244" data-original-width="1656" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHx5WZKxCArQiqRTckX2UhV5f3AFDxchwzu3DRfZcpzzQj-8d0SyMOY6IHxHDKp0JwJyTolt7FJwnlQ-5v3zN6TKXZjfXfQvpRw6byzYZBL2Y2uAl0UTklDXr7KwbwpdY6FMlmJHNbPe0RBU-c71xcg9yEb_uBKiRsFCcQmqQM-S39JWqlFrkgqAX1/s320/ponte%20sobre%20este.jpg" width="320" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Este" target="_blank">Bridge over Rio Este</a></span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">One can say clearly that <b>Nine is a true paradise</b> near the city.</p><p class="MsoNormal">With an excellent geographical location, Nine is endowed with excellent road accesses, two steps away from the national roads that connect the town to Famalicão (5 miles), Braga (9,3 miles) and Barcelos (8,7 miles).</p><p class="MsoNormal">But that's not all, Guimarães is right next door, and Porto — and, consequently, <a href="https://www.aeroportoporto.pt/pt/opo/home" target="_blank">the Sá Carneiro Airport</a> — is half an hour away, without having to worry about the typical bustle of traffic jams that surround large metropolises.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: x-large;"></span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">The other day I gave a Dutch friend a ride to the airport and, thanks to the proximity to the highway (A3), I arrived at the departure terminal in only thirty minutes after leaving the garage</span></div><div style="text-align: center;"><span><!--more--></span></div><div><p class="MsoNormal">In short, Nine is in the middle of all these major cities, with quick access and <b>fairly close to the beach</b>.</p><h2 id="2">2 — Railroad access to all the world from this house</h2><h1><o:p></o:p></h1><p class="MsoNormal">Yes, it is true!</p><p class="MsoNormal">By purchasing this stupendous house in Nine, if you prefer to travel by train, you need only a small trolley bag and to walk one mile to reach the Nine station...</p><span></span><p class="MsoNormal"></p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6nxhRPDAl5vUD22hk8r4lS3Ix0BbxQUydPCGeZTkNL1uHf9Z7-sK8aAroRYgUUMHw4kRue4ScSv_iacF9amPfrSw6708tS0uai6gIUTXlyUBZqGNS5SbTOa2SnBZqBPp-UVsfXvbxyIS-u2npu4HJpZAaDgFUlc6Ci1ji5huo07AfozdzChY1y76C/s612/Irvon13_a_beautiful_lady_with_a_trolley_suitcase_heading_to_a_t_6be62683-1cdc-4d6b-80ea-73dffb40d540.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="612" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6nxhRPDAl5vUD22hk8r4lS3Ix0BbxQUydPCGeZTkNL1uHf9Z7-sK8aAroRYgUUMHw4kRue4ScSv_iacF9amPfrSw6708tS0uai6gIUTXlyUBZqGNS5SbTOa2SnBZqBPp-UVsfXvbxyIS-u2npu4HJpZAaDgFUlc6Ci1ji5huo07AfozdzChY1y76C/s320/Irvon13_a_beautiful_lady_with_a_trolley_suitcase_heading_to_a_t_6be62683-1cdc-4d6b-80ea-73dffb40d540.png" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Woman arriving to railway station (AI generated)</span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">When I moved to Nine, I carefully studied the <b>sophisticated train and subway network</b> that we can access from this strategic location.</p><p class="MsoNormal">When I worked in a clinical analysis laboratory in Vila Nova de Gaia, <b>it only took me 50 minutes</b> to leave home by bicycle, get on the urban train to the <a href="https://agendaculturalporto.org/estacao-de-sao-bento-porto/">S. Bento Station</a> in Oporto, and then take the <a href="https://www.metrodoporto.pt/">subway (metro)</a> to the nearby Gaia City Hall, where I spent the day working.</p><span><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span face="-apple-system, Roboto, SegoeUI, "Segoe UI", "Helvetica Neue", Helvetica, "Microsoft YaHei", "Meiryo UI", Meiryo, "Arial Unicode MS", sans-serif" style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.6); text-align: start;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">what goes up must come down</span></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">What was a big surprise when I realized that, after all, <b>I was saving time and a lot of stress</b>, because when I lived in Gaia and had to open the doors, in the early morning, of a clinical analysis lab in Matosinhos (next to Oporto), it used to take me more than an hour and a half to cross the Arrábida Bridge, over the Douro River, often getting stuck in the stop-start of the endless line of cars.</p><p class="MsoNormal">After having changed jobs several times and after finding myself in the condition of writer / teacher / speaker, I went to Lisbon several times to take care of business and you cannot imagine how easily, without having to worry about cabs, rides or other hikes, I could quickly get to the station and catch the <a href="https://www.cp.pt/passageiros/pt/como-viajar/alfa-pendular">alfa-pendular</a> (a high speed train) — which makes a pertinent stop in Nine — that would take me to <a href="https://www.cp.pt/passageiros/pt/consultar-horarios/estacoes/lisboa-santa-apolonia">Santa Apolónia Station</a>, in Lisbon.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://www.cp.pt/passageiros/pt/consultar-horarios/estacoes/nine" target="_blank"><img border="0" data-original-height="1244" data-original-width="1664" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPFfIv25E4nP5x8JqA2imDumEq5Be8s4gcjxDZHssyufTOXQqIs9GeVSal95rzFmFiv3H-18XzKoZnnNYQYu_8hfxrZT-47IYiAByZrLvpp4xuc6ZlzoEvsvjubuZ1Y1TXEmrogAtnSJLGxT50_Zgl2q96cntJI9XYZWTNOQ_7Qy_aJTd6HT15fvJT/s320/Esta%C3%A7%C3%A3o%20de%20Nine.jpg" width="320" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://www.cp.pt/passageiros/pt/consultar-horarios/estacoes/nine" target="_blank">Nine railway station</a></span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">But not only... <b>Barcelos</b>, <b>Viana do Castelo</b>, <b>Vigo </b>(in Galicia, Spain) are also minutes away. You just need to be informed of the schedules. <b>They all stop at the Nine Station</b>.</p><h2 id="3">3 — The best house near Porto for families with children and/or pets</h2><h1><o:p></o:p></h1><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBOWVaBLsG8BaizqBWQgl1mdre4tLx3I8JlsO1qiqnVWHFhhERNNZS0PqDooist-a_FMljEKtjF-cwGU44_p0Cn-DEXLwr8mKccSdgbIvd2QrjHf6GIzf03wuKUs4ViFel2sR_GwbkI15YCJvGmC3Jvr8QderZIu08f7MJMNvg2520Q0RHNh1KcA2v/s2576/100_0891.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1932" data-original-width="2576" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBOWVaBLsG8BaizqBWQgl1mdre4tLx3I8JlsO1qiqnVWHFhhERNNZS0PqDooist-a_FMljEKtjF-cwGU44_p0Cn-DEXLwr8mKccSdgbIvd2QrjHf6GIzf03wuKUs4ViFel2sR_GwbkI15YCJvGmC3Jvr8QderZIu08f7MJMNvg2520Q0RHNh1KcA2v/s320/100_0891.JPG" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Our middle son happy to walk to school</span></td></tr></tbody></table><br /><div>While I worked for a company based in Sintra and made daily trips to hospitals in the North of the country, I used the company's service vehicle, and my wife had the family car available. However, she, a sports and hiking fan, always insisted on taking the kids to kindergarten and later to elementary school on foot. Even if it rained.</div><div><br /></div><span><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">After all, the elementary school is only 0,4 miles away from this magnificent house and the kindergarten 0,5 miles away</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">Considering that children should be raised in an environment where there is healthy contact with people — other children and adults, including seniors — and be left to play together with their peers on the street or in other spaces that exude confidence and tranquillity, I have always felt comforted to know that we have provided our children with a happy childhood free of ties, fears, and constrictions.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ-fgjBp8tr-bkpXY4MO9PridpDSexJ33zd0ajG2kscKlujvoDpABJiT5HOIN6gls0lioDhetjFSz6HYaQNV9w3dOvzDiJE4uhfNpEZoa9ghf0SGo-GAvI5W0W0pKdtCYY2fgdeu3VUw9a77zvB1WIsv1Vh4FzvXjvnYzhrWKrQgbdov5Sc6l5FcJt/s1955/Jardim%20traseiras3.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1467" data-original-width="1955" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ-fgjBp8tr-bkpXY4MO9PridpDSexJ33zd0ajG2kscKlujvoDpABJiT5HOIN6gls0lioDhetjFSz6HYaQNV9w3dOvzDiJE4uhfNpEZoa9ghf0SGo-GAvI5W0W0pKdtCYY2fgdeu3VUw9a77zvB1WIsv1Vh4FzvXjvnYzhrWKrQgbdov5Sc6l5FcJt/s320/Jardim%20traseiras3.jpeg" width="320" /></a></div><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbBTF3loFyt4vlPrCypeNwdGxP-Uq9HYdxDBP9QKno1TsqqweBk7dfe9xlBrRmaK-jUFYH1Ki-jWBTMZtqEIQ9vE_sZHId_9N95OWjA3jhQ5gz1SHenYJRE6OM4C3Ic6SaqyIF2tpdKfHFNE0_EKuZvO8YtB4NKYAITCtlyEF1nKqIr9UqlFa2GS7C/s2048/Jardim%20traseiras2.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbBTF3loFyt4vlPrCypeNwdGxP-Uq9HYdxDBP9QKno1TsqqweBk7dfe9xlBrRmaK-jUFYH1Ki-jWBTMZtqEIQ9vE_sZHId_9N95OWjA3jhQ5gz1SHenYJRE6OM4C3Ic6SaqyIF2tpdKfHFNE0_EKuZvO8YtB4NKYAITCtlyEF1nKqIr9UqlFa2GS7C/s320/Jardim%20traseiras2.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Backyard</span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">As this magnificent house has <b>two extensive patios</b> (one in front and another, larger one, behind the house, not counting the common, private area with the other houses), our children have always been able to run, ride bikes, play football and other outdoor children's games, in total safety <b>and privacy</b>, together with our beloved animal friends (we have three dogs and a turtle).</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: medium;"><span></span></span></p><!--more--><span style="color: #0b5394;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">One of the great advantages of this house over similar ones is the fact that there is access for cars through the rear gate and the fact that the house is quite large, with a width of 23 feet</span></div><span style="font-size: large;"><!--more--></span></span><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">But not only. Since Nine is part of a municipality that bets on education and development of its residents, Famalicão, only 5 miles away, with excellent road and rail access, has always provided infrastructures and quality teaching staff. Because of this, the schools in the county are in the top places of the national ranking in the evaluation of schools and teaching. Such is the case of schools such as <a href="https://www.aeccb.pt/escola-e-b-23-julio-brandao/" target="_blank">Júlio Brandão</a>, <a href="https://www.aeccb.pt/escola-secundaria-camilo-castelo-branco/" target="_blank">Camilo Castelo Branco</a> and <a href="https://aesancho.pt/" target="_blank">D. Sancho I</a>.</p><p class="MsoNormal">Since we have always made sure that the children learn music and how to play an instrument, it was with great satisfaction that my older children attended the two best music schools in the county — <a href="https://arteduca.pt/" target="_blank">ArtEduca</a> and <a href="http://ccm-inforartis.org/" target="_blank">CCM</a>. My youngest daughter, who decided to study in Viatodos, in the municipality of Barcelos, started learning the transverse flute at the <a href="https://amviatodos.pt/" target="_blank">Academia de Música de Viatodos</a>, where articulated teaching (i.e. a part of the regular classes) is also possible. A fantastic school, with an excellent reputation.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><h2 id="4">4 — The bike paths, hiking trails and other amenities</h2><h1><o:p></o:p></h1><p class="MsoNormal">Since this beautiful house is inserted in a rural location, when we leave on foot, we have access to several paths through corn fields, fruit trees and forest areas.</p><p class="MsoNormal">But that's not all...</p><span><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">Nine is bathed by the Este River, which flows into the Ave River (Vila do Conde). Among green and fresh paths, the walks are always enlivened with the soundtrack of birdsong interspersed with the beating of the water in the waterfalls</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 24px;"><span></span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">On hot days you can choose to take a dip in the deeper parts of the river or visit the river beach next to the centennial Templar monastery in Arnoso, just a few minutes walk from this superb house.</p><p class="MsoNormal"><a href="https://www.aeccb.pt/escola-e-b-23-julio-brandao/"></a></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMeXHpzcebfcfIFWd4G2IJ0Fi-dR5wAmvtEuDiKhGZg_chwzA5BDt3UiM7TH95kcqcoI07ePbuI_5EX3dGGacCxmVj3aSgnC5wDJhOiXbacqa6Ts7vaSeU4WHxvVQAr8xaKC-VYARYFPLX7D4UxR811eQzPBRfNuVEi4bPxgljwrFRlkZlkqfgekIi/s1664/Praia%20fluvial.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: x-small;"><img border="0" data-original-height="1240" data-original-width="1664" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMeXHpzcebfcfIFWd4G2IJ0Fi-dR5wAmvtEuDiKhGZg_chwzA5BDt3UiM7TH95kcqcoI07ePbuI_5EX3dGGacCxmVj3aSgnC5wDJhOiXbacqa6Ts7vaSeU4WHxvVQAr8xaKC-VYARYFPLX7D4UxR811eQzPBRfNuVEi4bPxgljwrFRlkZlkqfgekIi/s320/Praia%20fluvial.jpg" width="320" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">River beach in front of the Mosteiro de Arnoso<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlXch6ZX-eR1J5dgDbQ5EJ3v-t4KcRLezkWNpsJg2Ebu0qsCVgbh52auLdV1GuYextof0yaMwtC-r5XStZVeJ9zpWKepd6y0_JWEogm5Baj27gZzx8zrKfPqnJrQXUk5qo_TJ8zk0UzNXbU8EaDSrc5fk5wN91vjA0U_iuZdMsJEXkAGxVvcfNdpLo/s1660/Rio%20Este.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: x-small;"><img border="0" data-original-height="1244" data-original-width="1660" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlXch6ZX-eR1J5dgDbQ5EJ3v-t4KcRLezkWNpsJg2Ebu0qsCVgbh52auLdV1GuYextof0yaMwtC-r5XStZVeJ9zpWKepd6y0_JWEogm5Baj27gZzx8zrKfPqnJrQXUk5qo_TJ8zk0UzNXbU8EaDSrc5fk5wN91vjA0U_iuZdMsJEXkAGxVvcfNdpLo/s320/Rio%20Este.jpg" width="320" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Track along the Este River</span></td></tr></tbody></table></span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal"><b>Nine is a complete village, full of interesting small family businesses, such as grocery stores, mini-markets, bakeries, restaurants, and public services, such as the well-equipped post office and the Health Extension.</b></p><h2 id="5">5 — Buying a used house is safer than buying a new one</h2><h1><o:p></o:p></h1><p class="MsoNormal"><b>Yes, it is entirely true.</b></p><p class="MsoNormal"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkN06eGpEZBQWqm3G2wlRC6h7uzbejBp6lJm5k-dqfPLl8rW75siSoyFQbHmftlekcb2cOVTNfjDOO710xV4egeMgCdmU7lqPUxL2-rMgfXxtwMz80csbOT4tBXZpxhwxFhxJdZmU89cW2V_NY2RATnjW2ia75qMaf5DxGc04183iVKiBiCbeYnnMB/s2576/100_0792%20(2).JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1932" data-original-width="2576" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkN06eGpEZBQWqm3G2wlRC6h7uzbejBp6lJm5k-dqfPLl8rW75siSoyFQbHmftlekcb2cOVTNfjDOO710xV4egeMgCdmU7lqPUxL2-rMgfXxtwMz80csbOT4tBXZpxhwxFhxJdZmU89cW2V_NY2RATnjW2ia75qMaf5DxGc04183iVKiBiCbeYnnMB/s320/100_0792%20(2).JPG" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Schist wall in 2007</span></td></tr></tbody></table><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5IPTsWjRr6LOz-bcfsBFXkHhwcqvueGHi-56j-1eKA7DXfBw3KLc83R0ZktvpkfMKXHw_zPujInuON92_yj3QKCwnhj4GHnrYKaSGWl1SpEffeXHESoVhQb3f-le79DsQT8YvwYdS5TsPNqhUrylzdVtO7YuLepPpHSV7haAIxvXcodXK3gFRp7ux/s1999/Parede%20xisto.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1499" data-original-width="1999" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5IPTsWjRr6LOz-bcfsBFXkHhwcqvueGHi-56j-1eKA7DXfBw3KLc83R0ZktvpkfMKXHw_zPujInuON92_yj3QKCwnhj4GHnrYKaSGWl1SpEffeXHESoVhQb3f-le79DsQT8YvwYdS5TsPNqhUrylzdVtO7YuLepPpHSV7haAIxvXcodXK3gFRp7ux/s320/Parede%20xisto.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Schist wall in 2023</span></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal">When you buy this house, you can see for yourself how sturdy the construction is.</p><span><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">In a convenient visit you can verify the uprightness of the structure, without major fractures or cracks</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">Real estate agents say that middle-class Portuguese couples are preferring less garden area (to have less to clean, I suppose), favouring cement instead of grass and trees, and new constructions.</p><p class="MsoNormal">With labour and raw material costs soaring, a house equivalent to the one we are putting up for sale, new, <b>should cost more</b> than double what we are asking.</p><p class="MsoNormal">As the price per square meter of built area, in this area, has been increasing, even though we are going through a potential economic crisis, either the new constructions have, in fact, much less land (yards and built area), or the quality of the materials used: iron, beams, concrete, granite and wood, <a href="https://eco.sapo.pt/2022/03/10/custo-da-construcao-continua-a-subir-materiais-ficaram-9-mais-caros-em-janeiro/" target="_blank">have a lower quality</a>.</p><p class="MsoNormal">Either way, in a new construction, you never know where the house is going to crack or getting infiltrations. It is a real lottery, despite the (short) guarantee provided by the builder.</p><p class="MsoNormal">When buying a second-hand house, like the one we are selling, it is easy to detect if there have been serious problems over the years. <b>The purchase is therefore much safer</b>.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><h2 id="6">6 — The quality of construction of the best house to buy near Oporto</h2><h1><o:p></o:p></h1><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqYrklhs_Saaitz7v2ZbMFSai1yf7wkuENH_febS66WVAwSfUHjQzc_kNBsytUvOMwcr7OCEoLrhOIGzhyaGRQk-HPRDTcGq9qsby1_TGXKHaQUm8_uEQssjnp-eGEaRUU4VZySS4LcqHmL0-WF8RRQVAYt4qtGM-SmiAATDKTEuzS9DErhu8neOFu/s2576/100_0822%20(2).JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1932" data-original-width="2576" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqYrklhs_Saaitz7v2ZbMFSai1yf7wkuENH_febS66WVAwSfUHjQzc_kNBsytUvOMwcr7OCEoLrhOIGzhyaGRQk-HPRDTcGq9qsby1_TGXKHaQUm8_uEQssjnp-eGEaRUU4VZySS4LcqHmL0-WF8RRQVAYt4qtGM-SmiAATDKTEuzS9DErhu8neOFu/s320/100_0822%20(2).JPG" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Ground floor in 2007</span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">This excellent house, built in 2007, <b>one of the first of its kind in the locality</b>, shows all the dedication and ingenuity of the builder when we look at the materials used in it, such as the <b>top quality granite stone, the aluminium, the double-glazed windows, and the floor, made entirely of solid wood</b>, in nailed floor.</p><span><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: large;">When we bought the house in 2007 my wife lay down on the floor to savour the feeling of space that the house provided</span><span style="font-size: medium;"></span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><h2 id="7">7 — The inner and outer space</h2><h1><o:p></o:p></h1><p class="MsoNormal">One of the strengths of the house is <b>the feeling of space it offers</b>. In a very simple way the house was developed based on an open space concept, and whether sitting in the living room or sitting at the dining table, we can enjoy a full sense of depth and continuity.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKefUUfXAX4Ex0mtBoXsl6M9-uTN7r9pYzAALpq1-u8zNPsEu66UbOKB9jvR-esi9S9v5LUgcFXCJ4henq-MJzRALJdq-Rwq4BvSDR1qbaQvFUGiSQ08PIjMWmos6ohbRlHSF-wl_aO--PXQg-zMDhNAT7CLjT9cr5wtHOnJ-vCkBTFNsQzIemrV4T/s4160/IMG_20220619_150816.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3120" data-original-width="4160" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKefUUfXAX4Ex0mtBoXsl6M9-uTN7r9pYzAALpq1-u8zNPsEu66UbOKB9jvR-esi9S9v5LUgcFXCJ4henq-MJzRALJdq-Rwq4BvSDR1qbaQvFUGiSQ08PIjMWmos6ohbRlHSF-wl_aO--PXQg-zMDhNAT7CLjT9cr5wtHOnJ-vCkBTFNsQzIemrV4T/s320/IMG_20220619_150816.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dining room in 2023</td></tr></tbody></table><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz02iHA0MHuRwsgFvOX6yVPyXXx7dyKw3VQ4Mxdso5HiWFR2flldMaGZhtSH40xX87wJgHgwtLLpVmxxcFAoi3HUy9mSFXRpma9nizDcwcrvrXpoUEJS2xEM7G0KUL-dZHDE3iEQqHeiMRf_aYzROeqijyiX6dHigmGelPz-YP8Ng8M28Lo0ZBWWEX/s2576/100_0972.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1932" data-original-width="2576" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz02iHA0MHuRwsgFvOX6yVPyXXx7dyKw3VQ4Mxdso5HiWFR2flldMaGZhtSH40xX87wJgHgwtLLpVmxxcFAoi3HUy9mSFXRpma9nizDcwcrvrXpoUEJS2xEM7G0KUL-dZHDE3iEQqHeiMRf_aYzROeqijyiX6dHigmGelPz-YP8Ng8M28Lo0ZBWWEX/s320/100_0972.JPG" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Kitchen in 2007</td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">From almost every point it is possible to have a wide perspective of the front garden, the back patio, and the long, sober lines of the first floor.</p><span></span><span><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">This feature, combined with the strong luminosity that comes from the excellent sunlight that reaches the interior through the large windows with access to the gardens, gives an authentic feeling of communion with nature</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">It is on the first floor that the living room, kitchen and dining room are installed, without any partition. This floor also has a full service bathroom. The kitchen, fully equipped, made-to-measure, with clean lines, was developed with the best materials and finishes. It has an island and countless storage units.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihCuVPXHeDTi4dvTn4wGqOi3PptPDQhgQGW_gabo2S89QAIlM5x0Xaih0eOJmrIDg4x0l0DSrm9Z_i3gt0RL4SFr0VtHMGwFn3wM1lgyrTQlvBMGySw_hKshj-jgYn8WskqSvXYox4zx7LAh65mZD_tbKUMk6jHxDL-oGVHGqmNxKVz9WPNEcyrHoF/s1923/Cozinha2.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1443" data-original-width="1923" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihCuVPXHeDTi4dvTn4wGqOi3PptPDQhgQGW_gabo2S89QAIlM5x0Xaih0eOJmrIDg4x0l0DSrm9Z_i3gt0RL4SFr0VtHMGwFn3wM1lgyrTQlvBMGySw_hKshj-jgYn8WskqSvXYox4zx7LAh65mZD_tbKUMk6jHxDL-oGVHGqmNxKVz9WPNEcyrHoF/s320/Cozinha2.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Kitchen in 2023</td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">To mark the difference, the sink and the island have a white Silestone® style stone, giving it a modern look, which insists on not going out of fashion.</p><p class="MsoNormal">The upper floor consists of a spacious suite equipped with air conditioning, private bathroom with Jacuzzi, balcony with unobstructed views of the mountains in front of Barcelos, a very large hall of the rooms with the possibility of being transformed into a 4th bedroom, gym or office, two large and sunny bedrooms with access to the balcony, and a full bathroom with bathtub. All the rooms have an appreciable amount of storage space, thanks to the built-in closets, in wood, very spacious.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisDp5D4ITCo2JCy6cDxMvfH9EypjFM0jq3hOdxVYC4ualJIugxCwFXoRrqdA_belpNb04yfwnTXnn7u4hSekBihz2Os6mzmiwML7LHw9YE6y1hYsI-OA3txvb-qkbPJm4rPSkCOrKEaswnwBZVIg0wdMHUEFGW0uv8Mks8ydy8EX1nck5hj9I0hYlg/s1624/Quarto%20suite.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1168" data-original-width="1624" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisDp5D4ITCo2JCy6cDxMvfH9EypjFM0jq3hOdxVYC4ualJIugxCwFXoRrqdA_belpNb04yfwnTXnn7u4hSekBihz2Os6mzmiwML7LHw9YE6y1hYsI-OA3txvb-qkbPJm4rPSkCOrKEaswnwBZVIg0wdMHUEFGW0uv8Mks8ydy8EX1nck5hj9I0hYlg/s320/Quarto%20suite.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Suite in 2023</td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">The garage is very airy, with natural ventilation, which allows various types of manual labour (carpentry, painting, sewing, among others) and is quite large, with official capacity for two cars, although three can fit there. The garage also has a space for a woodshed, another for a food pantry, and a laundry room with capacity for a washing machine and a dryer. It is in this space that the <b>central vacuum</b> is installed.</p><h2 id="8">8 — The equipments and automatisms</h2><h1><o:p></o:p></h1><p class="MsoNormal">The garage of the best house near Oporto is fully automated with an electric gate with remote control that gives access to the general entrance of the garages of the housing block.</p><span style="font-size: large;"><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">This space is very large and allows children to play there in the harshest of cold days, when there is rain or storms, even giving the possibility to play football (soccer) or ride their bikes or rollerblades in total safety</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">This common area is also fully lit and has another automatic gate with remote control that gives access to the outside.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6jKHh5A3x2kQYAeQe5ifumoMKXnVZxeftCGsSND1MqqXFHN9M780Hon10MPtZjN21bp6S5q87l2bAYNpUiDIfg2zJwl6EQCALtLTBKaRCOItvz7H1YEleknjem_VUKYl11GpzXv7SL-3YkSJQOkq6a5wN2HUyT4_f8JZxStq7NFqas8TOBL736XPm/s2576/100_0814.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1932" data-original-width="2576" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6jKHh5A3x2kQYAeQe5ifumoMKXnVZxeftCGsSND1MqqXFHN9M780Hon10MPtZjN21bp6S5q87l2bAYNpUiDIfg2zJwl6EQCALtLTBKaRCOItvz7H1YEleknjem_VUKYl11GpzXv7SL-3YkSJQOkq6a5wN2HUyT4_f8JZxStq7NFqas8TOBL736XPm/s320/100_0814.JPG" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Spacious garage, for 3 vehicles, and laundry room</span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">All windows are equipped with electric blinds and the house has a video intercom with original night light.</p><p class="MsoNormal">The house has central heating system, <a href="https://www.gascan.pt/" target="_blank">piped natural gas</a>, with radiators in all compartments and <a href="https://beamvac.com/" target="_blank">central vacuum with a "glutton" in the kitchen</a>.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimKpZF4-JjVEeaHm0pAESxlQkSr1TvFiIA4P1h1w1aEiAf82o168eV6ktw-tFi2gCjCGUbkJB3oLKQOA7Ut63HIQZ2GsoSYIVgqj6tJ2O7t7Scs4vrfIMX3XODNyYPegUoIKP_PeEdsz5u83-LLQDjm_lR1MxrMPE4lahf5G5F-5YY8fy9Z69rMj7-/s1554/Aspira%C3%A7%C3%A3o%20central.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1281" data-original-width="1554" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimKpZF4-JjVEeaHm0pAESxlQkSr1TvFiIA4P1h1w1aEiAf82o168eV6ktw-tFi2gCjCGUbkJB3oLKQOA7Ut63HIQZ2GsoSYIVgqj6tJ2O7t7Scs4vrfIMX3XODNyYPegUoIKP_PeEdsz5u83-LLQDjm_lR1MxrMPE4lahf5G5F-5YY8fy9Z69rMj7-/s320/Aspira%C3%A7%C3%A3o%20central.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Central vacuum system</span></td></tr></tbody></table><h2 id="9">9 — Grow food not lawn</h2><h1><o:p></o:p></h1><p class="MsoNormal"><o:p>In an age when the economic and social outcome of a potential crisis is a real unknown, it matters to have means such as growing food if necessary.</o:p></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">In our gardens we are already able to grow lettuces, cabbages, beans, zucchinis, squash, apples, persimmons, strawberries, physalis, blackberries, and much, much more</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">With more than 1080 square feet of patio and 2 balconies and two large and sunny porches, the possibilities are limitless.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6EeSSL4tmMNY31__jp0ltwf9kwFEBmA1H-MnJfzVI1hVpe5bwrjVz4zB27BvMIZXhtKbR3CHvlf6NgrpFXM_FWEG8yeOkE6nlCOQ1_vIT6BjcvI-MKgMfH_4K9d1kaFwdAKbGNfgjysKwnZsUlM6kW3dGsAhvEEYYj1JhdFrtS9cIIbnKEPj6YCSj/s4160/Gilda.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="4160" data-original-width="3120" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6EeSSL4tmMNY31__jp0ltwf9kwFEBmA1H-MnJfzVI1hVpe5bwrjVz4zB27BvMIZXhtKbR3CHvlf6NgrpFXM_FWEG8yeOkE6nlCOQ1_vIT6BjcvI-MKgMfH_4K9d1kaFwdAKbGNfgjysKwnZsUlM6kW3dGsAhvEEYYj1JhdFrtS9cIIbnKEPj6YCSj/s320/Gilda.jpg" width="240" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Domestic Gilda in permaculture mode</span></td></tr></tbody></table><h2 id="10">10 — Fresh air and clear views</h2><h1><o:p></o:p></h1><p class="MsoNormal"><o:p>On any of the balconies you can install a chair and enjoy, with comfort and discretion, the immense calm that this wonderful semi-rural region provides.</o:p></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p><span style="color: #0b5394;"><span style="font-size: large;">In February, thanks to the excellent weather, you can already spread the towel on the outside table, in the back garden, and enjoy a meal outdoors, in total privacy</span><span style="font-size: medium;"></span></span></o:p></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4gMx16vTH9jI61O05BNZRYqWumcBt2Tx_TaV4Opep1OR6k4KvhCvRoR80S6r9yQaGRGFrZxcwerKM58B4zODUCwiH7e6iEy8AePzjEW3OqoabuIGmBi8f3qcgdOlqCAiIlzluwnK_dzzfbT_zGYFWk0UthQ4FCO2dYRTRv7EY2HkFOPoFe_qvo-Hz/s2048/Vistas.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4gMx16vTH9jI61O05BNZRYqWumcBt2Tx_TaV4Opep1OR6k4KvhCvRoR80S6r9yQaGRGFrZxcwerKM58B4zODUCwiH7e6iEy8AePzjEW3OqoabuIGmBi8f3qcgdOlqCAiIlzluwnK_dzzfbT_zGYFWk0UthQ4FCO2dYRTRv7EY2HkFOPoFe_qvo-Hz/s320/Vistas.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">View from the suite balcony</span></td></tr></tbody></table><br /><div>To conclude, if you want to have more details about this magnificent house that we have just put up for sale, please contact me, by email <b>j.r.novais@sapo.pt</b> or by phone: <b>00351 910394664</b>.</div><div><br /></div><div>After all, getting the details right with the owner can bring you countless advantages.</div><div><br /></div><div>Always at your disposal,</div></div><div style="text-align: center;"><o:p><br /></o:p></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_jwy0qPo10fCJ-XvoaiX6fjI6I7xMdHqJA8nxYZ4C7Rp1Tyf9fqzrKndTNzvHkpxlFV2tPOUDSv9EY0o5SKk2wJg9HM6rtViWpmoRASljlVeSYBLYWGC3qEelmGuJiQasteh7Ci2G6FxWDKDBbuQwPsjqBdYRRkUAUpjPX7XydBuMauCvwLZhPbWS/s902/Rick%20perfil.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="891" data-original-width="902" height="86" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_jwy0qPo10fCJ-XvoaiX6fjI6I7xMdHqJA8nxYZ4C7Rp1Tyf9fqzrKndTNzvHkpxlFV2tPOUDSv9EY0o5SKk2wJg9HM6rtViWpmoRASljlVeSYBLYWGC3qEelmGuJiQasteh7Ci2G6FxWDKDBbuQwPsjqBdYRRkUAUpjPX7XydBuMauCvwLZhPbWS/w87-h86/Rick%20perfil.jpg" width="87" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div></div><div style="text-align: center;"><o:p>Ricardo Novais</o:p></div><div><o:p><br /></o:p></div><div><o:p><br /></o:p><p></p><p class="MsoNormal"><o:p><br /></o:p></p></div>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-27938507259677912632023-05-11T10:41:00.050-07:002023-05-12T00:14:24.057-07:0010 razões para ajudá-lo a escolher a melhor moradia perto do Porto<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDZmWGR-Ri0NubTFkGcncYSEOc6uCzS1tlXw2DRzKTKSV1ekRkF-HTOT5pmqq7w41oc_fCw4CGJ1BpTIhbXGj_M05LAkFw18l6prVZn7aYAWGopIC2KJLIYYZDZAthOa4X-5NwxxF5XYuUyYGO5MPWDht3OktVOeIxGeLs7YCldR7nKg04AHZOl2a8/s2048/Sala%20estar3.jpeg"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDZmWGR-Ri0NubTFkGcncYSEOc6uCzS1tlXw2DRzKTKSV1ekRkF-HTOT5pmqq7w41oc_fCw4CGJ1BpTIhbXGj_M05LAkFw18l6prVZn7aYAWGopIC2KJLIYYZDZAthOa4X-5NwxxF5XYuUyYGO5MPWDht3OktVOeIxGeLs7YCldR7nKg04AHZOl2a8/s320/Sala%20estar3.jpeg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span><b>Quando se pretende comprar uma moradia perto do Porto</b>, cheia de comodidades, com traços rústicos e elegantes, robusta, perto da natureza e bem situada no coração do Norte de Portugal, o leitor pode ficar assoberbado com a quantidade de </span><i>sites</i><span> e </span><i>pop-ups</i><span>, muitos deles comercialmente agressivos, que saltam do ecrã, como cerejas enoveladas de um cesto.</span></p>
<p class="MsoNormal">Neste texto, de leitura fácil, cómoda e elucidativa vou apresentar-lhe os principais 10 motivos para lhe demonstrar que <b>esta é a
melhor casa para comprar perto do Porto:</b></p><p class="MsoNormal"><a href="#1">1 — A importância da localização geográfica</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#2">2 — Acessos ferroviários para todo o lado a partir desta casa</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#3">3 — A melhor casa perto do Porto para famílias com filhos e/ou animais de companhia</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#4">4 — As ciclovias, os percursos pedestres e outras comodidades</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#5">5 — Comprar uma casa usada é mais seguro do que comprar uma casa nova</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#6">6 — A qualidade da construção da melhor casa para comprar perto do Porto</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#7">7 — O espaço interior e o espaço exterior</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#8">8 — Os equipamentos e os automatismos</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#9">9 — Cultivar comida em vez de relva</a><br /></p><p class="MsoNormal"><a href="#10">10 — Ar puro e vistas desafogadas</a><br /></p>
<h2 id="1" style="text-align: left;"><br /></h2><h2 style="text-align: left;">1 — A importância da localização geográfica</h2><h1><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t202"
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<v:textbox style='mso-fit-shape-to-text:t' inset="0,0,0,0">
<![if !mso]>
<table cellpadding=0 cellspacing=0 width="100%">
<tr>
<td><![endif]>
<div>
<p class=MsoCaption>Museu dos comboios - Nine<span style='font-size:12.0pt;
mso-no-proof:yes'><o:p></o:p></span></p>
</div>
<![if !mso]></td>
</tr>
</table>
<![endif]></v:textbox>
<w:wrap type="square"/>
</v:shape><![endif]--></p><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_de_Nine" target="_blank"><img border="0" data-original-height="342" data-original-width="515" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbncU2jAq2m2oBEZgM-xqPpSYFunIJ8ojDTaQUcR8BLFaWxJ0-Be0nzTNfa0DagJhg5oOsez5W48MSo0Sy8uRw6PsezG0e7Ftb8Ng6o47ZNCFJYojeWrneYg3iUEVXQTZ8BaZFfIplbc06Htg3BLI-23n1Aa7qD34s36XUz9XtZVdNcZBAUkpOZcmk/s320/andorinha.jpg" width="320" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_de_Nine" target="_blank">Museu ferroviário de Nine</a></span></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b>Nine, Vila Nova de Famalicão.</b></div>
<p class="MsoNormal">Situada a 8 km de <a href="https://www.famalicao.pt/localizacao-famalicao">Vila Nova de Famalicão</a>
— um concelho histórico, cultural e fortemente industrializado (é o terceiro
concelho mais exportador de Portugal) —, <a href="https://freg-nine.pt/">Nine é
agraciada por uma pletora de espaços verdes</a>, rurais e florestais, onde se
pode respirar uma lufada de ar fresco sem ter de se afastar das comodidades de
uma vida moderna contemporânea.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Este" target="_blank"><img border="0" data-original-height="1244" data-original-width="1656" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHx5WZKxCArQiqRTckX2UhV5f3AFDxchwzu3DRfZcpzzQj-8d0SyMOY6IHxHDKp0JwJyTolt7FJwnlQ-5v3zN6TKXZjfXfQvpRw6byzYZBL2Y2uAl0UTklDXr7KwbwpdY6FMlmJHNbPe0RBU-c71xcg9yEb_uBKiRsFCcQmqQM-S39JWqlFrkgqAX1/s320/ponte%20sobre%20este.jpg" width="320" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Este" target="_blank">Ponte sobre o Rio Este</a></span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">Pode-se afirmar, com clareza, que Nine é um <b>verdadeiro paraíso</b>,
perto da cidade.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Com uma execelente localização geográfica, Nine é dotada de excelentes vias rodoviárias de
acesso, a dois passos das estradas nacionais que ligam a localidade a Famalicão
(8 km), Braga (15 km) e Barcelos (14 km).</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mas não só, Guimarães é logo ali ao lado e o Porto — e, por
conseguinte, o <a href="https://www.aeroportoporto.pt/pt/opo/home">Aeroporto Sá
Carneiro</a> — está a meia hora de distância, sem ter de se preocupar com o
quebra-cabeças do bulício típico das filas de trânsito que acercam as grandes
metrópoles.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394;"><o:p><span style="font-size: x-large;"></span></o:p></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">No outro dia fui levar uma amiga holandesa ao aeroporto e, mercê da proximidade à autoestrada (A3), cheguei ao terminal de partidas em apenas trinta minutos depois de sair da garagem</span></div><div style="text-align: center;"><span><!--more--></span></div><div><p class="MsoNormal">Resumindo, Nine fica no meio de todas estas grandes cidades<b>,
com acessos rápidos e bastante perto da praia.<o:p></o:p></b></p>
<h2 id="2" style="text-align: left;">2 — Acessos ferroviários para todo o lado a partir desta casa</h2><h1><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal">Sim, é verdade!</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ao adquirir esta estupenda casa em Nine, o leitor, se
preferir viajar de comboio, precisa apenas de uma pequena mala <i>trolley</i> e
andar um quilómetro a pé até chegar à estação de Nine…</p><span></span><p class="MsoNormal"></p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6nxhRPDAl5vUD22hk8r4lS3Ix0BbxQUydPCGeZTkNL1uHf9Z7-sK8aAroRYgUUMHw4kRue4ScSv_iacF9amPfrSw6708tS0uai6gIUTXlyUBZqGNS5SbTOa2SnBZqBPp-UVsfXvbxyIS-u2npu4HJpZAaDgFUlc6Ci1ji5huo07AfozdzChY1y76C/s612/Irvon13_a_beautiful_lady_with_a_trolley_suitcase_heading_to_a_t_6be62683-1cdc-4d6b-80ea-73dffb40d540.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="612" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6nxhRPDAl5vUD22hk8r4lS3Ix0BbxQUydPCGeZTkNL1uHf9Z7-sK8aAroRYgUUMHw4kRue4ScSv_iacF9amPfrSw6708tS0uai6gIUTXlyUBZqGNS5SbTOa2SnBZqBPp-UVsfXvbxyIS-u2npu4HJpZAaDgFUlc6Ci1ji5huo07AfozdzChY1y76C/s320/Irvon13_a_beautiful_lady_with_a_trolley_suitcase_heading_to_a_t_6be62683-1cdc-4d6b-80ea-73dffb40d540.png" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Mulher a chegar a uma estação (gerada por IA)</span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">Quando me mudei para Nine, tive a preocupação de estudar com cuidado a <b>sofisticada rede de
comboios e de metro</b> que podemos aceder a partir desta estratégica localização.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quando trabalhava num laboratório de Análises Clínicas em
Vila Nova de Gaia, <b>bastavam-me apenas 50 minutos</b> para sair de casa de bicicleta,
entrar no comboio urbano até à <a href="https://agendaculturalporto.org/estacao-de-sao-bento-porto/">Estação de
S. Bento</a>, no Porto, para, logo em frente, apanhar um <a href="https://www.metrodoporto.pt/">metro</a> que me transportava até às
imediações da Câmara de Gaia, onde passava o dia a trabalhar.</p><span><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: large;">A descer, todos os santos ajudam</span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">Qual não foi o meu espanto quando me apercebi de que, afinal,
<b>ganhava tempo e poupava imenso no stresse</b>, pois quando vivia em Gaia e
tinha de abrir um posto de colheita de produtos biológicos em Matosinhos,
chegava a demorar mais de uma hora e meia a atravessar a Ponte da Arrábida, sobre o Douro, ficando amiúde parado no pára-arranca
da interminável fila de automóveis.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Já depois de ter mudado de emprego várias vezes e depois de
me encontrar na condição de escritor / professor / orador, fui várias vezes a
Lisboa para tratar de assuntos e nem imaginam a facilidade com que, sem ter de
me preocupar com táxis, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>boleias ou afins,
conseguia chegar de uma forma rápida à estação e apanhar o <a href="https://www.cp.pt/passageiros/pt/como-viajar/alfa-pendular">alfa pendular</a>
— que faz uma pertinente paragem em Nine — que me levava à <a href="https://www.cp.pt/passageiros/pt/consultar-horarios/estacoes/lisboa-santa-apolonia">Estação
de Santa Apolónia</a>.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://www.cp.pt/passageiros/pt/consultar-horarios/estacoes/nine" target="_blank"><img border="0" data-original-height="1244" data-original-width="1664" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPFfIv25E4nP5x8JqA2imDumEq5Be8s4gcjxDZHssyufTOXQqIs9GeVSal95rzFmFiv3H-18XzKoZnnNYQYu_8hfxrZT-47IYiAByZrLvpp4xuc6ZlzoEvsvjubuZ1Y1TXEmrogAtnSJLGxT50_Zgl2q96cntJI9XYZWTNOQ_7Qy_aJTd6HT15fvJT/s320/Esta%C3%A7%C3%A3o%20de%20Nine.jpg" width="320" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://www.cp.pt/passageiros/pt/consultar-horarios/estacoes/nine" target="_blank">Estação de Nine</a></span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">Mas não só, Barcelos, Viana, Vigo
também estão a minutos de distância. Basta estar informado dos horários. <b>Todos
param na Estação de Nine</b>.</p>
<h2 id="3" style="text-align: left;">3 — A melhor casa perto do Porto para famílias com filhos e/ou animais de
companhia</h2><h1><o:p></o:p></h1><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBOWVaBLsG8BaizqBWQgl1mdre4tLx3I8JlsO1qiqnVWHFhhERNNZS0PqDooist-a_FMljEKtjF-cwGU44_p0Cn-DEXLwr8mKccSdgbIvd2QrjHf6GIzf03wuKUs4ViFel2sR_GwbkI15YCJvGmC3Jvr8QderZIu08f7MJMNvg2520Q0RHNh1KcA2v/s2576/100_0891.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1932" data-original-width="2576" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBOWVaBLsG8BaizqBWQgl1mdre4tLx3I8JlsO1qiqnVWHFhhERNNZS0PqDooist-a_FMljEKtjF-cwGU44_p0Cn-DEXLwr8mKccSdgbIvd2QrjHf6GIzf03wuKUs4ViFel2sR_GwbkI15YCJvGmC3Jvr8QderZIu08f7MJMNvg2520Q0RHNh1KcA2v/s320/100_0891.JPG" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">O nosso filho do meio feliz por ir a pé para a escolinha</span></td></tr></tbody></table><br /><div>Enquanto trabalhava com base em Sintra e fazia viagens diárias a hospitais no Norte do País, usava o veículo de serviço da empresa, ficando a minha esposa com o automóvel de família disponível. Porém, ela, adepta do desporto e das caminhadas, insistia sempre em levar os miúdos ao jardim de infância e, mais tarde, à escola primária, a pé. Mesmo que chovesse.</div><div><br /></div><span><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: medium;">Afinal, a escola primária fica apenas a 600 metros de distância desta magnífica casa e o jardim de infância a 800 metros</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">Considerando que as crianças devem ser
criadas num ambiente em que haja contacto saudável com as pessoas — outras
crianças e adultos, incluindo seniores — e ser deixadas a brincar junto dos
seus pares na rua ou em outros espaços que transpirem confiança e tranquilidade,
sempre me senti confortado por saber que providenciámos aos nossos filhos uma
infância feliz, sem amarras, medos e constrições.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ-fgjBp8tr-bkpXY4MO9PridpDSexJ33zd0ajG2kscKlujvoDpABJiT5HOIN6gls0lioDhetjFSz6HYaQNV9w3dOvzDiJE4uhfNpEZoa9ghf0SGo-GAvI5W0W0pKdtCYY2fgdeu3VUw9a77zvB1WIsv1Vh4FzvXjvnYzhrWKrQgbdov5Sc6l5FcJt/s1955/Jardim%20traseiras3.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1467" data-original-width="1955" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ-fgjBp8tr-bkpXY4MO9PridpDSexJ33zd0ajG2kscKlujvoDpABJiT5HOIN6gls0lioDhetjFSz6HYaQNV9w3dOvzDiJE4uhfNpEZoa9ghf0SGo-GAvI5W0W0pKdtCYY2fgdeu3VUw9a77zvB1WIsv1Vh4FzvXjvnYzhrWKrQgbdov5Sc6l5FcJt/s320/Jardim%20traseiras3.jpeg" width="320" /></a></div><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbBTF3loFyt4vlPrCypeNwdGxP-Uq9HYdxDBP9QKno1TsqqweBk7dfe9xlBrRmaK-jUFYH1Ki-jWBTMZtqEIQ9vE_sZHId_9N95OWjA3jhQ5gz1SHenYJRE6OM4C3Ic6SaqyIF2tpdKfHFNE0_EKuZvO8YtB4NKYAITCtlyEF1nKqIr9UqlFa2GS7C/s2048/Jardim%20traseiras2.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbBTF3loFyt4vlPrCypeNwdGxP-Uq9HYdxDBP9QKno1TsqqweBk7dfe9xlBrRmaK-jUFYH1Ki-jWBTMZtqEIQ9vE_sZHId_9N95OWjA3jhQ5gz1SHenYJRE6OM4C3Ic6SaqyIF2tpdKfHFNE0_EKuZvO8YtB4NKYAITCtlyEF1nKqIr9UqlFa2GS7C/s320/Jardim%20traseiras2.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Jardim de trás</span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">Como
esta magnífica moradia tem <b>dois extensos logradouros</b> (um à frente e outro,
maior, atrás da casa, sem contar com a área comum às outras moradias, privada),
os nossos filhos sempre puderam correr, andar de bicicleta, jogar à bola e
outras brincadeiras de criança ao ar livre, em total segurança <b>e privacidade</b>,
junto dos nossos queridos patudos (temos duas cadelas, um cão e uma tartaruga).</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: medium;"><span></span></span></p><!--more--><span style="color: #0b5394; font-size: medium;"><div style="text-align: center;">Uma das grandes vantagens desta moradia em relação a outras similares é o facto de existir acesso para automóveis pelo portão traseiro e de ser bastante larga, com 7 metros de largura</div><span><!--more--></span></span><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mas não só. Dado que Nine faz parte de um concelho que aposta na
educação e no desenvolvimento dos seus munícipes, Famalicão, apenas a 8 quilómetros,
com acessos rodoviários e ferroviários de excelência, sempre providenciou infraestruturas e corpos docentes de qualidade, fazendo com que as escolas do concelho ocupassem os lugares cimeiros do
ranking a nível nacional, na avaliação das escolas e do ensino. Tal é o caso das escolas como <a href="https://www.aeccb.pt/escola-e-b-23-julio-brandao/">Júlio Brandão</a>, <a href="https://www.aeccb.pt/escola-secundaria-camilo-castelo-branco/">Camilo
Castelo Branco</a> e <a href="https://aesancho.pt/">D. Sancho I</a>.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Uma vez que sempre fizemos questão que as crianças aprendessem
música e a tocar um instrumento, foi com muita satisfação que os meus filhos mais
velhos andaram nas duas melhores escolas de música do concelho — a <a href="https://arteduca.pt/">ArtEduca</a> e o <a href="http://ccm-inforartis.org/">CCM</a>. A minha filha, mais nova, como
decidiu estudar em Viatodos, no concelho de Barcelos, enveredou pela aprendizagem de flauta
transversal na <a href="https://amviatodos.pt/">Academia de
Música de Viatodos</a>, onde também é possível o ensino articulado. Uma escola fantástica, com excelente reputação.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<h2 id="4" style="text-align: left;">4 — As ciclovias, os percursos pedestres e outras comodidades</h2><h1><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal">Uma vez que esta bela moradia está inserida numa
localidade bastante rural, quando saímos a pé, temos acesso a vários trajetos
por entre campos de milho, árvores de fruto e áreas florestais.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mas não só…</p><span><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: medium;">Nine é banhada pelo Rio Este, que desagua no Rio Ave (Vila do Conde). Por entre veredas verdejantes e frescas, as caminhadas são sempre alegradas com a banda sonora do canto dos pássaros entremeado pelo bater da água nas cascatas.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 24px;"><span></span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">Nos dias de intenso
calor pode optar por dar um mergulho nas zonas mais profundas do rio ou fazer
uma visita à praia fluvial junto ao mosteiro centenário, templário, em Arnoso,
a escassos minutos a pé desta soberba moradia.</p><p class="MsoNormal"><a href="https://www.aeccb.pt/escola-e-b-23-julio-brandao/"></a></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMeXHpzcebfcfIFWd4G2IJ0Fi-dR5wAmvtEuDiKhGZg_chwzA5BDt3UiM7TH95kcqcoI07ePbuI_5EX3dGGacCxmVj3aSgnC5wDJhOiXbacqa6Ts7vaSeU4WHxvVQAr8xaKC-VYARYFPLX7D4UxR811eQzPBRfNuVEi4bPxgljwrFRlkZlkqfgekIi/s1664/Praia%20fluvial.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: x-small;"><img border="0" data-original-height="1240" data-original-width="1664" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMeXHpzcebfcfIFWd4G2IJ0Fi-dR5wAmvtEuDiKhGZg_chwzA5BDt3UiM7TH95kcqcoI07ePbuI_5EX3dGGacCxmVj3aSgnC5wDJhOiXbacqa6Ts7vaSeU4WHxvVQAr8xaKC-VYARYFPLX7D4UxR811eQzPBRfNuVEi4bPxgljwrFRlkZlkqfgekIi/s320/Praia%20fluvial.jpg" style="cursor: move;" width="320" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Praia fluvial em frente ao Mosteiro de Arnoso<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlXch6ZX-eR1J5dgDbQ5EJ3v-t4KcRLezkWNpsJg2Ebu0qsCVgbh52auLdV1GuYextof0yaMwtC-r5XStZVeJ9zpWKepd6y0_JWEogm5Baj27gZzx8zrKfPqnJrQXUk5qo_TJ8zk0UzNXbU8EaDSrc5fk5wN91vjA0U_iuZdMsJEXkAGxVvcfNdpLo/s1660/Rio%20Este.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: x-small;"><img border="0" data-original-height="1244" data-original-width="1660" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlXch6ZX-eR1J5dgDbQ5EJ3v-t4KcRLezkWNpsJg2Ebu0qsCVgbh52auLdV1GuYextof0yaMwtC-r5XStZVeJ9zpWKepd6y0_JWEogm5Baj27gZzx8zrKfPqnJrQXUk5qo_TJ8zk0UzNXbU8EaDSrc5fk5wN91vjA0U_iuZdMsJEXkAGxVvcfNdpLo/s320/Rio%20Este.jpg" style="cursor: move;" width="320" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Trilho ao longo do Rio Este</span></td></tr></tbody></table></span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal"><b>Nine é uma freguesia completa, cheia de pequenos negócios
familiares interessantes, como mercearias, minimercados, padarias, restaurantes e serviços públicos, como o bem apetrechado posto dos CTT e a Extensão de Saúde.</b></p>
<h2 id="5" style="text-align: left;">5 — Comprar uma casa usada é mais seguro do que comprar uma casa nova</h2><h1><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal"><b>Sim. É inteiramente verdade.</b></p><p class="MsoNormal"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkN06eGpEZBQWqm3G2wlRC6h7uzbejBp6lJm5k-dqfPLl8rW75siSoyFQbHmftlekcb2cOVTNfjDOO710xV4egeMgCdmU7lqPUxL2-rMgfXxtwMz80csbOT4tBXZpxhwxFhxJdZmU89cW2V_NY2RATnjW2ia75qMaf5DxGc04183iVKiBiCbeYnnMB/s2576/100_0792%20(2).JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1932" data-original-width="2576" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkN06eGpEZBQWqm3G2wlRC6h7uzbejBp6lJm5k-dqfPLl8rW75siSoyFQbHmftlekcb2cOVTNfjDOO710xV4egeMgCdmU7lqPUxL2-rMgfXxtwMz80csbOT4tBXZpxhwxFhxJdZmU89cW2V_NY2RATnjW2ia75qMaf5DxGc04183iVKiBiCbeYnnMB/s320/100_0792%20(2).JPG" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Parede de xisto em 2007</span></td></tr></tbody></table><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5IPTsWjRr6LOz-bcfsBFXkHhwcqvueGHi-56j-1eKA7DXfBw3KLc83R0ZktvpkfMKXHw_zPujInuON92_yj3QKCwnhj4GHnrYKaSGWl1SpEffeXHESoVhQb3f-le79DsQT8YvwYdS5TsPNqhUrylzdVtO7YuLepPpHSV7haAIxvXcodXK3gFRp7ux/s1999/Parede%20xisto.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1499" data-original-width="1999" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5IPTsWjRr6LOz-bcfsBFXkHhwcqvueGHi-56j-1eKA7DXfBw3KLc83R0ZktvpkfMKXHw_zPujInuON92_yj3QKCwnhj4GHnrYKaSGWl1SpEffeXHESoVhQb3f-le79DsQT8YvwYdS5TsPNqhUrylzdVtO7YuLepPpHSV7haAIxvXcodXK3gFRp7ux/s320/Parede%20xisto.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Parede de xisto em 2023</span></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal">Ao comprar esta moradia, pode verificar com os
seus próprios olhos a robustez da construção.</p><span><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: medium;">Numa oportuna visita poderá verificar o aprumo da estrutura, sem grandes fraturas ou rachadelas</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">Dizem os agentes imobiliários que os casais de classe média
portugueses estão a preferir menos área de jardim (para ter menos que limpar, depreendo
eu), privilegiando o cimento ao invés da relva e das árvores, e as construções novas.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Com os custos de mão de obra e das matérias-primas a subir
em flecha, uma casa equivalente a esta que estamos a colocar à venda, nova, <b><u>deveria</u></b>
custar mais do dobro do que estamos a pedir.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Como o preço por metro quadrado de área construída,
nesta zona, tem vindo a aumentar, mesmo estando a atravessar uma potencial crise
económica, ou as novas construções têm, de facto, muito menos terreno (logradouros
e área construída), ou a qualidade dos materiais utilizados: ferros, vigas,
betão, granito e madeiras, <a href="https://eco.sapo.pt/2022/03/10/custo-da-construcao-continua-a-subir-materiais-ficaram-9-mais-caros-em-janeiro/">têm
uma qualidade inferior</a>.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">De qualquer das formas, <b>numa construção nova, nunca se
sabe onde a casa vai estalar ou ter infiltrações. </b>É uma autêntica lotaria,
não obstante a garantia (curta) prestada pelo construtor.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Comprando uma moradia em segunda mão, como esta que estamos
a vender, é fácil de detetar se houve problemas graves no decorrer dos anos. <b>A
compra torna-se, por conseguinte, muito mais segura</b>.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<h2 id="6" style="text-align: left;">6 — A qualidade da construção da melhor casa para comprar perto do Porto</h2><h1><o:p></o:p></h1>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqYrklhs_Saaitz7v2ZbMFSai1yf7wkuENH_febS66WVAwSfUHjQzc_kNBsytUvOMwcr7OCEoLrhOIGzhyaGRQk-HPRDTcGq9qsby1_TGXKHaQUm8_uEQssjnp-eGEaRUU4VZySS4LcqHmL0-WF8RRQVAYt4qtGM-SmiAATDKTEuzS9DErhu8neOFu/s2576/100_0822%20(2).JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1932" data-original-width="2576" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqYrklhs_Saaitz7v2ZbMFSai1yf7wkuENH_febS66WVAwSfUHjQzc_kNBsytUvOMwcr7OCEoLrhOIGzhyaGRQk-HPRDTcGq9qsby1_TGXKHaQUm8_uEQssjnp-eGEaRUU4VZySS4LcqHmL0-WF8RRQVAYt4qtGM-SmiAATDKTEuzS9DErhu8neOFu/s320/100_0822%20(2).JPG" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Piso do rés-do-chão em 2007</span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">Esta excelente
moradia, construída em 2007, <b>uma das primeiras do género na localidade</b>,
demonstra toda a dedicação e engenho do construtor quando nos debruçamos sobre
os materiais que nela foram empregues, como a <b>pedra de granito de qualidade
superior, os alumínios, os vidros duplos e o soalho, inteiramente de madeira
maciça</b>, em chão pregado.</p><span><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: medium;">Quando comprámos a casa a minha esposa deitou-se no chão para saborear a sensação de espaço que a casa providenciava<span></span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<h2 id="7" style="text-align: left;">7 — O espaço interior e o espaço exterior</h2><h1><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal">Um dos pontos fortes da habitação é a <b>sensação de espaço
que oferece</b>. De uma forma muito simples a casa foi desenvolvida com base
num conceito de <i>open space</i> e, quer sentados na sala de estar, quer
sentados à mesa de jantar, podemos desfrutar de um pleno sentimento de
profundidade e continuidade.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKefUUfXAX4Ex0mtBoXsl6M9-uTN7r9pYzAALpq1-u8zNPsEu66UbOKB9jvR-esi9S9v5LUgcFXCJ4henq-MJzRALJdq-Rwq4BvSDR1qbaQvFUGiSQ08PIjMWmos6ohbRlHSF-wl_aO--PXQg-zMDhNAT7CLjT9cr5wtHOnJ-vCkBTFNsQzIemrV4T/s4160/IMG_20220619_150816.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3120" data-original-width="4160" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKefUUfXAX4Ex0mtBoXsl6M9-uTN7r9pYzAALpq1-u8zNPsEu66UbOKB9jvR-esi9S9v5LUgcFXCJ4henq-MJzRALJdq-Rwq4BvSDR1qbaQvFUGiSQ08PIjMWmos6ohbRlHSF-wl_aO--PXQg-zMDhNAT7CLjT9cr5wtHOnJ-vCkBTFNsQzIemrV4T/s320/IMG_20220619_150816.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sala de jantar em 2023</td></tr></tbody></table><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz02iHA0MHuRwsgFvOX6yVPyXXx7dyKw3VQ4Mxdso5HiWFR2flldMaGZhtSH40xX87wJgHgwtLLpVmxxcFAoi3HUy9mSFXRpma9nizDcwcrvrXpoUEJS2xEM7G0KUL-dZHDE3iEQqHeiMRf_aYzROeqijyiX6dHigmGelPz-YP8Ng8M28Lo0ZBWWEX/s2576/100_0972.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1932" data-original-width="2576" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz02iHA0MHuRwsgFvOX6yVPyXXx7dyKw3VQ4Mxdso5HiWFR2flldMaGZhtSH40xX87wJgHgwtLLpVmxxcFAoi3HUy9mSFXRpma9nizDcwcrvrXpoUEJS2xEM7G0KUL-dZHDE3iEQqHeiMRf_aYzROeqijyiX6dHigmGelPz-YP8Ng8M28Lo0ZBWWEX/s320/100_0972.JPG" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cozinha em 2007</td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">De praticamente todos os pontos é possível uma ampla
perspetiva do jardim da frente, do logradouro nas traseiras e das linhas longas
e sóbrias do rés-do-chão.</p><span></span><span><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: medium;">Esta característica, aliada à forte luminosidade que
advém da excelente exposição solar que chega ao interior pelas grandes janelas
com acesso aos jardins, confere uma autêntica sensação de comunhão com a
natureza</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">É no rés-do-chão que estão instalados a sala de estar, a
cozinha e a sala de jantar, sem qualquer divisória. Este piso conta ainda com
uma casa de banho de serviço completo. A cozinha, totalmente equipada, feita à
medida, de linhas escorreitas, foi desenvolvida com os melhores materiais e
acabamentos. Possui uma ilha e incontáveis arrumos.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihCuVPXHeDTi4dvTn4wGqOi3PptPDQhgQGW_gabo2S89QAIlM5x0Xaih0eOJmrIDg4x0l0DSrm9Z_i3gt0RL4SFr0VtHMGwFn3wM1lgyrTQlvBMGySw_hKshj-jgYn8WskqSvXYox4zx7LAh65mZD_tbKUMk6jHxDL-oGVHGqmNxKVz9WPNEcyrHoF/s1923/Cozinha2.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1443" data-original-width="1923" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihCuVPXHeDTi4dvTn4wGqOi3PptPDQhgQGW_gabo2S89QAIlM5x0Xaih0eOJmrIDg4x0l0DSrm9Z_i3gt0RL4SFr0VtHMGwFn3wM1lgyrTQlvBMGySw_hKshj-jgYn8WskqSvXYox4zx7LAh65mZD_tbKUMk6jHxDL-oGVHGqmNxKVz9WPNEcyrHoF/s320/Cozinha2.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cozinha em 2023</td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">Para marcar a diferença, a banca e a ilha dispõem de uma
pedra branca do estilo Silestone®, conferindo um aspeto moderno, que insiste em
não passar de moda.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O andar de cima é composto por uma espaçosa suíte equipada
com ar condicionado, casa de banho privativa com banheira de hidromassagem,
varanda com vistas desafogadas para as serras em frente do concelho de Barcelos, um
hall dos quartos bastante amplo com possibilidade de ser transformado em 4º
quarto, ginásio ou escritório, dois quartos amplos e soalheiros, com acesso à varanda, e uma casa de banho completa, com banheira. Todos os quartos dispõem de
uma quantidade apreciável de arrumos próprios, mercê de armários embutidos, em
madeira, bastante espaçosos.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisDp5D4ITCo2JCy6cDxMvfH9EypjFM0jq3hOdxVYC4ualJIugxCwFXoRrqdA_belpNb04yfwnTXnn7u4hSekBihz2Os6mzmiwML7LHw9YE6y1hYsI-OA3txvb-qkbPJm4rPSkCOrKEaswnwBZVIg0wdMHUEFGW0uv8Mks8ydy8EX1nck5hj9I0hYlg/s1624/Quarto%20suite.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1168" data-original-width="1624" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisDp5D4ITCo2JCy6cDxMvfH9EypjFM0jq3hOdxVYC4ualJIugxCwFXoRrqdA_belpNb04yfwnTXnn7u4hSekBihz2Os6mzmiwML7LHw9YE6y1hYsI-OA3txvb-qkbPJm4rPSkCOrKEaswnwBZVIg0wdMHUEFGW0uv8Mks8ydy8EX1nck5hj9I0hYlg/s320/Quarto%20suite.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Suite em 2023</td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">A garagem é bastante arejada, com ventilação natural, que
permite vários tipos de trabalho manual (carpintaria, pinturas, costura, entre
outros) e é bastante ampla, com capacidade oficial para dois automóveis, embora
possam lá caber três. A garagem tem ainda um espaço para um abrigo de lenha,
outro para uma despensa de alimentos e uma lavandaria com capacidade para
comportar uma máquina de lavar e outra de secar. É neste espaço que está
instalada a <b>aspiração central</b>.</p><h2 id="8" style="text-align: left;">8 — Os equipamentos e os automatismos</h2><h1><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal">A garagem da melhor casa perto do Porto está totalmente
automatizada com um portão elétrico com controlo remoto que dá acesso à entrada
geral das garagens do bloco de moradias.</p><span><!--more--></span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: medium;">Esse espaço é muito amplo e permite que as crianças possam
aí brincar nos dias mais austeros de frio, quando há chuva ou tempestades,
dando mesmo a possibilidade de se jogar à bola ou andar de bicicleta ou patins
em total segurança</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">Essa área comum também está totalmente iluminada e tem um outro portão automático com controlo remoto que dá acesso ao exterior.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6jKHh5A3x2kQYAeQe5ifumoMKXnVZxeftCGsSND1MqqXFHN9M780Hon10MPtZjN21bp6S5q87l2bAYNpUiDIfg2zJwl6EQCALtLTBKaRCOItvz7H1YEleknjem_VUKYl11GpzXv7SL-3YkSJQOkq6a5wN2HUyT4_f8JZxStq7NFqas8TOBL736XPm/s2576/100_0814.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1932" data-original-width="2576" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6jKHh5A3x2kQYAeQe5ifumoMKXnVZxeftCGsSND1MqqXFHN9M780Hon10MPtZjN21bp6S5q87l2bAYNpUiDIfg2zJwl6EQCALtLTBKaRCOItvz7H1YEleknjem_VUKYl11GpzXv7SL-3YkSJQOkq6a5wN2HUyT4_f8JZxStq7NFqas8TOBL736XPm/s320/100_0814.JPG" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Garagem espaçosa, para 3 veículos, e lavandaria</span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">Todas as janelas estão equipadas com estores elétricos e a
casa dispõe de um videoporteiro com luz noturna original.</p><p class="MsoNormal">A casa tem sistema de aquecimento central, de <a href="https://www.gascan.pt/" target="_blank">gás natural canalizado</a>, com irradiadores em todos os compartimentos e <a href="https://beamvac.com/" target="_blank">aspiração central com "glutão" na cozinha</a>. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimKpZF4-JjVEeaHm0pAESxlQkSr1TvFiIA4P1h1w1aEiAf82o168eV6ktw-tFi2gCjCGUbkJB3oLKQOA7Ut63HIQZ2GsoSYIVgqj6tJ2O7t7Scs4vrfIMX3XODNyYPegUoIKP_PeEdsz5u83-LLQDjm_lR1MxrMPE4lahf5G5F-5YY8fy9Z69rMj7-/s1554/Aspira%C3%A7%C3%A3o%20central.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1281" data-original-width="1554" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimKpZF4-JjVEeaHm0pAESxlQkSr1TvFiIA4P1h1w1aEiAf82o168eV6ktw-tFi2gCjCGUbkJB3oLKQOA7Ut63HIQZ2GsoSYIVgqj6tJ2O7t7Scs4vrfIMX3XODNyYPegUoIKP_PeEdsz5u83-LLQDjm_lR1MxrMPE4lahf5G5F-5YY8fy9Z69rMj7-/s320/Aspira%C3%A7%C3%A3o%20central.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Sistema de aspiração central</span></td></tr></tbody></table><h2 id="9" style="text-align: left;">9 — Cultivar comida em vez de relva</h2><h1><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal"><o:p>Numa era em que o desfecho económico e social de uma potencial crise é uma verdadeira incógnita, interessa ter meios como cultivar comida, caso necessário.</o:p></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0b5394; font-size: medium;">Nos nossos jardins já conseguimos cultivar alfaces, couves, feijão, curgete, abóbora, maçãs, dióspiros, morangos, fisálias, amoras e muito, muito mais</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal">Com mais de 100 metros quadrados de logradouro e 2 varandas e dois alpendres amplos e solarengos, as possibilidades são ilimitadas.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6EeSSL4tmMNY31__jp0ltwf9kwFEBmA1H-MnJfzVI1hVpe5bwrjVz4zB27BvMIZXhtKbR3CHvlf6NgrpFXM_FWEG8yeOkE6nlCOQ1_vIT6BjcvI-MKgMfH_4K9d1kaFwdAKbGNfgjysKwnZsUlM6kW3dGsAhvEEYYj1JhdFrtS9cIIbnKEPj6YCSj/s4160/Gilda.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="4160" data-original-width="3120" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6EeSSL4tmMNY31__jp0ltwf9kwFEBmA1H-MnJfzVI1hVpe5bwrjVz4zB27BvMIZXhtKbR3CHvlf6NgrpFXM_FWEG8yeOkE6nlCOQ1_vIT6BjcvI-MKgMfH_4K9d1kaFwdAKbGNfgjysKwnZsUlM6kW3dGsAhvEEYYj1JhdFrtS9cIIbnKEPj6YCSj/s320/Gilda.jpg" width="240" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Gilda doméstica em modo de permacultura</span></td></tr></tbody></table>
<h2 id="10" style="text-align: left;">10 — Ar puro e vistas desafogadas</h2><h1><o:p></o:p></h1>
<p class="MsoNormal"><o:p>Em qualquer das varandas pode instalar uma cadeira de repouso e desfrutar, com comodidade e discrição, da imensa calma que esta maravilhosa região semi-rural proporciona.</o:p></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p><span style="color: #0b5394; font-size: medium;">Em fevereiro, mercê do excelente clima, já se pode estender a toalha na mesa exterior, no jardim traseiro, e fruir de uma refeição ao ar livre, em total privacidade<span></span></span></o:p></p><!--more--><p></p><p class="MsoNormal"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4gMx16vTH9jI61O05BNZRYqWumcBt2Tx_TaV4Opep1OR6k4KvhCvRoR80S6r9yQaGRGFrZxcwerKM58B4zODUCwiH7e6iEy8AePzjEW3OqoabuIGmBi8f3qcgdOlqCAiIlzluwnK_dzzfbT_zGYFWk0UthQ4FCO2dYRTRv7EY2HkFOPoFe_qvo-Hz/s2048/Vistas.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4gMx16vTH9jI61O05BNZRYqWumcBt2Tx_TaV4Opep1OR6k4KvhCvRoR80S6r9yQaGRGFrZxcwerKM58B4zODUCwiH7e6iEy8AePzjEW3OqoabuIGmBi8f3qcgdOlqCAiIlzluwnK_dzzfbT_zGYFWk0UthQ4FCO2dYRTRv7EY2HkFOPoFe_qvo-Hz/s320/Vistas.jpeg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Vista da varanda da frente</span></td></tr></tbody></table><br /><o:p>Para concluir, se desejar ter mais pormenores acerca desta magnífica moradia que acabámos de colocar à venda, entre em contacto comigo, pelo email <b>j.r.novais@sapo.pt</b> ou pelo tlm: <b>910394664.</b></o:p></div><div><o:p><br /></o:p></div><div><o:p>Afinal, acertar os pormenores com o proprietário próprio pode trazer-lhe incontáveis vantagens.</o:p></div><div><o:p><br /></o:p></div><div style="text-align: center;"><o:p>Sempre ao dispor,</o:p></div><div style="text-align: center;"><o:p><br /></o:p></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_jwy0qPo10fCJ-XvoaiX6fjI6I7xMdHqJA8nxYZ4C7Rp1Tyf9fqzrKndTNzvHkpxlFV2tPOUDSv9EY0o5SKk2wJg9HM6rtViWpmoRASljlVeSYBLYWGC3qEelmGuJiQasteh7Ci2G6FxWDKDBbuQwPsjqBdYRRkUAUpjPX7XydBuMauCvwLZhPbWS/s902/Rick%20perfil.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="891" data-original-width="902" height="86" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_jwy0qPo10fCJ-XvoaiX6fjI6I7xMdHqJA8nxYZ4C7Rp1Tyf9fqzrKndTNzvHkpxlFV2tPOUDSv9EY0o5SKk2wJg9HM6rtViWpmoRASljlVeSYBLYWGC3qEelmGuJiQasteh7Ci2G6FxWDKDBbuQwPsjqBdYRRkUAUpjPX7XydBuMauCvwLZhPbWS/w87-h86/Rick%20perfil.jpg" width="87" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div></div><div style="text-align: center;"><o:p>Ricardo Novais</o:p></div><div><o:p><br /></o:p></div><div><o:p><br /></o:p><p></p><p class="MsoNormal"><o:p><br /></o:p></p></div><br />Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-89100442123973208192022-01-02T05:37:00.000-08:002022-01-02T05:37:56.544-08:00As vitaminas e os bichos-papão<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgbJZy3CjTjQzfkbbeveq8di7fWciBFI-67A4svLPy54QAAnid9r_LEQymtCSADe8pStfKmwb05kHnj-kapEhbW7TKWjI8ZF5M0tNAucXvyKGrWefCTP7uwCOK4jASOV5sbvtprmoyPxoP9qOS48zMe6KQ6ycBvzyABMhiPueTf2EuSRcQHaIqueEME=s4656" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4656" data-original-width="3104" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgbJZy3CjTjQzfkbbeveq8di7fWciBFI-67A4svLPy54QAAnid9r_LEQymtCSADe8pStfKmwb05kHnj-kapEhbW7TKWjI8ZF5M0tNAucXvyKGrWefCTP7uwCOK4jASOV5sbvtprmoyPxoP9qOS48zMe6KQ6ycBvzyABMhiPueTf2EuSRcQHaIqueEME=s320" width="213" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal">Apresentar resumidamente os atributos de todas as vitaminas
num artigo único afigura-se, no mínimo, utópico.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">As vitaminas são tão determinantes para a saúde humana que devemos
ser parcimoniosos e olhar, justamente, para cada uma delas, com o merecido detalhe.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Para começar, devemos ser capazes de saber reconhecer as
vitaminas lipossolúveis e conseguir distingui-las das hidrossolúveis.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Já ouviram falar da “sigla” <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ADEK</b>?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">É uma forma fácil de se lembrarem quais as vitaminas que são
lipossolúveis: a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A, D, E e K</b>. A
lipossolubilidade apresenta-se como a habilidade própria de uma determinada
vitamina ser capaz de atravessar uma série de barreiras orgânicas e, apresentando
uma boa biodisponibilidade, conseguir distribuir-se (e acumular-se) em
quantidades interessantes no sangue e nos tecidos adiposos e, por conseguinte,
nos órgãos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Um comportamento que podemos
catalogar como periclitante, pois é estreita a linha que separa a margem nutricional
e terapêutica destas vitaminas da sua margem tóxica. Dito de outra forma, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">o consumo desenfreado de suplementos com
vitaminas lipossolúveis pode acarretar toxicidade</b>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A vitamina D é um exemplo clássico de uma vitamina lipossolúvel,
imprescindível ao bom funcionamento das nossas funções orgânicas. É fundamental
para um sistema imunológico competente, essencial para uma resposta
inflamatória apropriada e vital para a homeostase do cálcio e sua fixação nos
ossos, evitando doenças como a osteoporose e o raquitismo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Qualquer clínico que suspeite de défice de vitamina D, manda,
antes de tudo, realizar um doseamento sérico de 25-hidroxi-vitamina D. Este
valor vai traduzir os níveis de reserva desta vitamina no nosso organismo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Sendo Portugal um país soalheiro, é surpreendente constatar como
os níveis de vitamina D dos portugueses são <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">paradoxalmente</b> baixos. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na minha humilde opinião, estes atípicos valores devem-se a três
fatores:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">1 – Os queratinócitos da nossa pele conseguem produzir
vitamina D através da exposição solar e de um derivado do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">colesterol</b>. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sim, co-les-te-rol…</b>
(falaremos do colesterol e das suas importantes funções noutro artigo). Não
obstante, apesar de termos muito sol e muitos dias de sol, trabalhamos em
grandes superfícies, em escritórios, indústrias e comércios abrigados da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">vital</b> luz solar. Entramos cedo ao
trabalho e saímos já escuro. Não podíamos estar a virar mais as costas à
Natureza… à nossa própria Natureza. (Isso vai acabar por também se refletir no
ciclo circadiano e do sono, envolvendo a produção de melatonina pela glândula pineal);<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">2 – A nossa alimentação é fraca. A carne e o peixe crescem
em cativeiros, as frutas e os legumes são desenvolvidos fora de época e em
metade do tempo, em incubadoras (estufas). Os alimentos ricos em vitamina D,
como os óleos de peixe (especialmente o óleo de fígado de bacalhau), foram “empurrados”
paulatina e irrevogavelmente para fora da nossa dieta;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">3 – Gerou-se uma crença, um medo coletivo, dos cancros da
pele. Então, ainda que uma pessoa faça uma caminhada ao sol, em horas
apropriadas para a produção de vitamina D, besunta-se com carradas de protetor
solar, impedindo os raios celestes de fazerem o seu subtil trabalho. Aqui, considero
que os profissionais de saúde não deveriam ser tão alarmistas. Os cancros de
pele, os melanomas, são reais e, por conseguinte, devemos adotar precauções
adequadas. Porém, do meu ponto de vista, não devemos embarcar em exageros e
histerias coletivas. As contas são fáceis de fazer: se não apanharmos sol, não produzimos
vitamina D suficiente, temos uma imunidade debilitada e ficamos mais
vulneráveis a todos os tipos de cancro (e outras doenças graves, incluindo as
cardiovasculares).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Resumo</b>: se
apanharmos sol inadequadamente — possibilidade de contrairmos um cancro, o da
pele; <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">se não apanharmos sol suficiente —
ficamos sujeitos a todos os outros tipos de cancro</b>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Se tiverem dúvidas, é só verificar os níveis séricos de vitamina
D nos IPOs e departamentos de oncologia dos hospitais por esse país fora. Com
certeza são muito baixos. Há uma irrefutável relação de causalidade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Aqui o bicho-papão é o
sol…<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Para contrariar a falta desta vital vitamina são prescritos potentes
suplementos mensais de colecalciferol (vitamina D3), normalmente de origem <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">semissintética</b>, resultantes da
exposição da lanolina (da lã das ovelhas) e ergosterol (de certos cogumelos) a
raios UV.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Convém relembrar que qualquer toxicidade da vitamina D estará
sempre relacionada com a toma destes suplementos exógenos e subsequente aumento
do cálcio sérico.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Depois há a vitamina
C…<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Recordam-se de ter referido num artigo anterior, sobre o
açúcar, que os humanos são incapazes de produzir vitamina C a partir da glicose?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Hidrossolúvel, portanto, com muito menor probabilidade de
causar toxicidade, a vitamina C é uma das mais importantes na saúde humana. É
um antioxidante fundamental em inúmeros processos bioquímicos celulares,
sobretudo os envolvidos na produção de colagénio. Só conseguimos obter vitamina
C a partir da alimentação. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A nossa alimentação deve ser, pois, variada e colorida,
plena de frutas e vegetais frescos. No entanto, estima-se que para obtermos a
quantidade necessária de vitamina C — para nos proteger aquando de um stresse
oxidativo excessivo — necessitaríamos de ingerir aproximadamente um saco de
laranjas (15) ou tangerinas (30) … por dia… O fruto autóctone, em Portugal,
mais rico em vitamina C, é a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">rosa canina</b>.
Não temos por hábito comer esse fruto silvestre, portanto, sugiro, em
alternativa, suplementação de vitamina C natural com essa baga, quando o
organismo está claramente em défice. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Linus
Pauling</b>, cientista, Nobel em Química e “pai” da medicina ortomolecular,
preconizava uma toma diária de 7 g de vitamina C para estarmos sempre de boa
saúde e combater certas patologias (que desencadeou muito celeuma na comunidade
científica). Na minha opinião, uma toma de 1000 mg diários quando estamos em
risco de infeções víricas, para proteção, e 250 mg diários nos restantes dias
do ano, é mais que suficiente para um adulto saudável.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quando estamos com um défice extremo de vitamina C, padecemos
de escorbuto. Em última instância, a pele é atingida, surgindo sangramento nos
cantos da boca, nas gengivas, no nariz e outras zonas com muitos capilares
sanguíneos. Antes disso, as articulações, sistema nervoso, órgãos, etc. já estarão
muito afetados. Ainda nos está gravada na memória coletiva a morte de milhares
de marinheiros, na época das Descobertas, por falta de alimentos frescos. Por
falta de vitamina C.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Vamos focar-nos no sistema cardiovascular, olhando atentamente
para as artérias.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quando temos uma alimentação rica em alimentos processados e
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">pobre em frutas e vegetais frescos</b>,
a parede interna das artérias — endotélio / túnica íntima — fica com a estrutura
debilitada e começam a surgir pequenas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">microfissuras</b>.
Formam-se placas de arteriosclerose, a partir do colesterol oxidado, para as “vedar”.
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016;">Embora a vitamina C possa não inverter
a arteriosclerose estabelecida, pode impedir a continuação da degradação
orgânica do endotélio, que é um sinal de inflamação vascular num estado
avançado. A vitamina C, como antioxidante, auxilia na proliferação das células
endoteliais correlacionada com a expressão do colágeno IV</span>, impedindo a
sua destruição.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A formação de placas de colesterol nas artérias, afinal de
contas, é apenas o plano B do organismo para “tapar os buracos” provocados,
primariamente, por uma alimentação deficitária em vitamina C…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Uma supercola…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">No entanto, é o<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> colesterol
</b>que é apontado como<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> o bicho-papão</b>…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p> </o:p></b></p>
<p class="MsoNormal"><b>Todas as sugestões apresentadas não dispensam o
acompanhamento pelo seu profissional de saúde.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Referências
bibliográficas:<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Betty A. Ingraham, Beth Bragdon & Anja Nohe (2008) <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Molecular basis of the potential of vitamin
D to prevent cancer, Current Medical Research and Opinion</i>, 24:1, 139-149,
DOI: <a href="https://doi.org/10.1185/030079908X253519"><span style="color: windowtext;">10.1185/030079908X253519</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Chambial,
S., Dwivedi, S., Shukla, K. K., John, P. J., & Sharma, P. (2013). <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Vitamin C in disease</i></span><i> prevention and cure: an
overview</i>. Indian journal of
clinical biochemistry<i> : IJCB</i>, <i>28</i>(4), 314-28.</p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: xx-small;">Photo by <a href="https://unsplash.com/@brunabranco?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Bruna Branco</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/vitamin-c?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span><br /></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-86975842680671701472021-12-22T08:48:00.003-08:002021-12-22T08:48:18.433-08:00Detox vacinal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhCwPV92GX1NI5E0k6tudTUsGhvQbsd2KeSlktv-eYNfLYiait4167SxUnuwu19YQFFxbgDduC7TxUlvBRfL8t9SawQdxGhuALuIOBuePzSJ__jCj08TuDOUqKhWPRqOtDfMm-Fco6haMg18pQAd_in7Vqxz2GS3VwY0U6WVvpTDNE0uYEi9o7ChdYz=s4928" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3264" data-original-width="4928" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhCwPV92GX1NI5E0k6tudTUsGhvQbsd2KeSlktv-eYNfLYiait4167SxUnuwu19YQFFxbgDduC7TxUlvBRfL8t9SawQdxGhuALuIOBuePzSJ__jCj08TuDOUqKhWPRqOtDfMm-Fco6haMg18pQAd_in7Vqxz2GS3VwY0U6WVvpTDNE0uYEi9o7ChdYz=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p>Durante os anos em que lecionei farmacologia, uma coisa sempre
foi clara para mim: “<b>Não há bela sem senão</b>”. Quero com isto dizer que
qualquer medicamento alopático, xenobiótico, sintético, com ação farmacológica,
não vai atuar apenas no alvo pretendido, mas também numa miríade de outros
recetores não desejados, noutros tecidos, noutros órgãos. Daí o inevitável
surgimento das reações adversas medicamentosas, também conhecidas como efeitos
secundários. Para terem uma ideia, um simples paracetamol (acetominofeno), um
fármaco que se vende ao balcão e se toma amiúde sem grandes inibições, em todas
as idades, tem elevada toxicidade renal e hepática e uma dose única acima dos
10 gramas pode ser, inclusive, fatal. Muita gente desconhece este facto.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A questão é que quando lidamos com um medicamento que apresenta
vincados efeitos colaterais, temos a possibilidade de ajustar a dose ou até de fazer
a retirada do medicamento. As vacinas têm, porém, uma particularidade muito mais
periclitante: uma vez inseridas no nosso organismo, vão interferir com o
sistema imunológico e funcionar como uma espécie de tatuagem interna, não
havendo hipótese de as remover nem aos seus efeitos, caso algo corra menos bem.
<b>O processo é irreversível</b>. É por esse motivo que é obrigatório um<b>
acompanhamento minucioso, que pode durar até dez anos, </b>antes de qualquer
implementação em massa, fazendo jus ao lema hipocrático: “<b>primeiro, não
fazer mal</b>”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A verdade é que, em relação ao processo de vacinação em
curso, só agora começamos a conhecer a real dimensão do problema envolvendo as
reações adversas. E não são só as miocardites, pericardites, paralisias faciais
ou VITT (trombocitopenia trombótica induzida pela vacina contra o COVID-19, uma
condição médica bem conhecida). Sintomas mais leves como fadiga, cefaleias, alergias,
tonturas, dores nos membros, perturbações do ciclo menstrual ou até
determinados problemas de pele e/ou hematomas podem estar associados a esta
inoculação e merecem o devido acompanhamento e a notificação ao Infarmed, se
justificável. Se tiverem dúvidas ou questões, podem sempre pedir ao vosso
médico de família para efetuar um <i>check-up</i>. A análise dos <b>d-dímeros</b>
é um dos parâmetros imprescindíveis para detetar eventuais perturbações na
coagulação.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quem está em melhores condições de confirmar estes fenómenos
extemporâneos, correlacionando-os com as inoculações, são os <b>oftalmologistas</b>,
pois são os únicos especialistas com acesso à observação direta destes coágulos
nos pequenos vasos que irrigam a nossa retina, em exames de rotina.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Para além destes efeitos de curto prazo já conhecidos, não
sabemos, contudo, quais os efeitos a médio e a longo prazo destas vacinas. Ou seja,
no horizonte podem ainda pairar eventuais problemas bastante mais intrincados
de debelar. Mas isso só o tempo o poderá desvendar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">De um ponto de vista naturopático, o <i>detox</i> eficaz
destas vacinas tem-se revelado um autêntico desafio para mim. Isto porque, não
se sabendo qual a sua composição exata (muitos ingredientes são ainda
propriedade industrial, e, por conseguinte, secretos), não se pode atuar com as
ferramentas clássicas, como, por exemplo, os homeopáticos <i>Thuya</i> e <i>Silicea</i>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Porém, o homeopático <i>Thuya</i> não é totalmente descabido
para estas vacinas. Fica à vossa consideração.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Como sei que existem impreterivelmente excipientes do tipo
metálico em qualquer vacina, é fundamental a remoção destes metais pesados do
organismo. Sugiro usar <b>clorela</b>,<b> espirulina</b>,<b> salsa </b>ou<b>
coentro</b>. Podem fazer um <i>shot</i> matinal, em jejum, com maçã, sumo de
limão com casca e um ou vários destes ingredientes (clorela, espirulina, salsa
ou coentro). Eu, pessoalmente, prefiro a clorela.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Um dos sistemas mais afetados por esta vacina é o <b>sistema
linfático</b> e isso constata-se pelo inchaço dos gânglios linfáticos no período
pós-inoculação. Existem formulações <b>homeopáticas </b>complexistas no mercado
bastante eficazes. Sugiro começar com uma destas formulações (contendo <i>Scrophularia
nodosa</i> e/ou <i>Myosotis arvebsis</i>) para limpar o meio extracelular, uma
semana antes de iniciar a desintoxicação dos órgãos emunctórios (fígado e rins).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Para desintoxicar e regenerar o fígado, podemos e devemos
usar o <b>cardo mariano</b>, rico em silimarina, sob a forma de infusão (menos hepatoprotetor) ou de xarope ou tintura. Devemos tomá-lo durante o dia, principalmente
fora das refeições. Uma alternativa poderá ser o taráxaco, conhecido como <b>dente-de-leão</b>,
que também atua a nível renal.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Como se verifica uma inflamação generalizada, especialmente
a nível vascular, há stresse oxidativo e excesso de radicais livres. É
fundamental a suplementação com antioxidantes: <b>vitamina C, NAC</b>
(N-acetil-L-cisteína) — para aumentar os níveis de glutationa (antioxidante
endógeno) — e <b>melatonina</b>, especialmente para quem apresenta dificuldade
em adormecer.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O <b>alho</b> é um alimento barato e é um antiagregante
plaquetário por excelência, por conseguinte é útil para contrariar a formação
de trombos. Pode comê-lo cru ou deixá-lo a marinar em mel e canela, ingerindo-o
depois.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Recomendo igualmente manter bons níveis de <b>vitamina D</b>,
recorrendo à suplementação em colecalciferol, se necessário.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Para quem gosta de óleos essenciais, sugiro cheirar
ocasionalmente o óleo essencial de <b>pinho marítimo</b> (<i>Pinus pinaster</i>),
de acordo com as regras de aromaterapia, com atenção às contraindicações e
intolerâncias. Pode também colocar umas gotas de OE de pinheiro marítimo no seu
banho de imersão junto com sal marinho integral ou sais de Epson.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">É claro que é altamente aconselhável, durante este período,
fazer desporto moderado de forma regular e optar por uma dieta
anti-inflamatória, sem alimentos processados. Fora das refeições deve procurar
ingerir muitos líquidos e água alcalina, pois favorece a eliminação das
toxinas.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Vitória da Luz,</p><p class="MsoNormal">Ricardo Novais</p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: xx-small;">Photo by <a href="https://unsplash.com/@dominikmartin?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Dominik Martin</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/detox?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span></p>
<br />Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-69384588383258083632021-06-16T13:04:00.007-07:002021-06-16T13:39:40.957-07:00Medo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZEU8OqSM902WFKDI_Ai_HNEVrxhnCOtCW76eoMQTPfqbfpUFB6U7_CApQeTxwh7L3GwqkT4wltd9qsEZLPvwVw-K-z5I03jTo9xaIqYCduVFJPLcfEFuDoLr0V8T69a4QS9eLdP5FoyE/s2048/priscilla-du-preez-VzqEavUGnss-unsplash+%25281%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1360" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZEU8OqSM902WFKDI_Ai_HNEVrxhnCOtCW76eoMQTPfqbfpUFB6U7_CApQeTxwh7L3GwqkT4wltd9qsEZLPvwVw-K-z5I03jTo9xaIqYCduVFJPLcfEFuDoLr0V8T69a4QS9eLdP5FoyE/s320/priscilla-du-preez-VzqEavUGnss-unsplash+%25281%2529.jpg" width="320" /></a></div><br />Quando nos deparamos com a questão: “És inteligente?”, creio
que a melhor resposta será sempre: “Quando me convém.”<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Depois de sucessivos saltos evolutivos o homem destaca-se
dos restantes animais pela capacidade de efetuar raciocínios complexos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Grosso modo, mercê dessa evolução, de acordo com Maclean, a capacidade de decisão pode
advir de três zonas distintas: o cérebro reptiliano — responsável pelos
instintos básicos de sobrevivência —, o cérebro mamífero — responsável pelas
decisões de “manada” — e o cérebro primata — responsável por um entendimento
mais abstrato e por cálculos mais elaborados.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Anatomicamente temos também inúmeras peças de puzzle no interior
do nosso crânio: o tronco cerebral, o hipotálamo, o tálamo, o hipocampo, o córtex,
o cerebelo, a pineal, a hipófise, a amígdala, entre outras.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quanto maior a permanência decisória nos dois cérebros mais
primitivos — o reptiliano e o mamífero —, menor é a capacidade de evoluir
emocional e espiritualmente. Este padrão, infelizmente, é o mais recorrente nos
últimos tempos, mercê dos sentimentos de medo que andamos a permitir que nos
sejam impingidos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Por norma, a amígdala — não a amígdala que a medicina gosta
de remover às criancinhas com amigdalites de repetição, mas a amígdala
cerebelosa — tem uma importância significativa ao nível do processamento das emoções,
inclusive da própria agressividade. É por ela que passa o processamento de
vários estímulos biológicos e, também, <b>do medo</b>. Os óleos essenciais têm
uma boa capacidade de atuar sobre as emoções porque têm a facilidade de atravessar
a barreira hematoencefálica e atuar precisamente a nível da amígdala. A mesma
coisa com os sons e até com certas frequências…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Muito resumidamente, quando se trata de medo, somos
altamente manipuláveis e se quisermos que o medo persista basta que haja um padrão de insistência e/ou que sejam emitidas continuamente certas frequências disruptoras.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Podemos desejar ser altamente evoluídos. Podemos mesmo chegar
a desejar uma clara superioridade sobre os restantes animais. Porém, há
evidências que demonstram que a natureza consegue sempre prevalecer sobre o
mental: há mais partos na lua nova e há mais sexualidade na lua cheia. Já
pensaram porquê? O luar confere uma luminosidade própria da noite, de meia-luz,
propícia ao acasalamento. A lua nova é a ausência da luz, para que os partos
decorram em mais segurança, no escurinho da noite. Perguntem a qualquer
obstetra experiente.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A mesma coisa em relação ao medo. Aprendemos a controlar (e
a domesticar) os animais por recurso ao medo. O medo é, afinal, a melhor forma
de impor um controlo sobre a “manada”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><i>“Dê-me o controle dos meios de comunicação e farei de
qualquer país um rebanho de porcos.”</i>, <b>Joseph Goebbels</b></p>
<p class="MsoNormal">No passado, perante uma ameaça concreta, vamos supor um urso
que entrasse na nossa caverna, ativávamos o sistema “luta ou fuga” com base no
nosso cérebro reptiliano. Independentemente de qualquer das decisões básicas, “reptilianas”,
de luta ou de fuga, o sistema autónomo (simpático e parassimpático) era impreterivelmente
ativado: suores frios, vasoconstrição, aceleração do ritmo cardíaco e
respiração e produção de adrenalina.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Já pensaram porquê? <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Porque o ritmo cardíaco aumentava o fluxo sanguíneo para “alimentar”
o cérebro e os músculos, com o intuito de fugir ou lutar mais eficazmente, os
suores frios para tornar a pele mais escorregadia e, caso fôssemos abocanhados
por um animal, conseguirmos ainda retirar um braço ou uma perna da boca do
predador, a vasoconstrição para que as feridas provocadas pelo ataque não nos
levassem a esvair em sangue e padecer por hemorragia. Tudo providenciado pela nossa
querida Natureza para que pudéssemos ter uma ínfima hipótese de sobrevivência.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ora reflitam: suores frios, palpitações, respiração
ofegante, palidez. É o nosso sistema inato de luta ou fuga a ser desencadeado
ao escutar os nossos governantes a anunciar que há uma nova variante do vírus.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Um ataque de pânico sentado no sofá. O urso afinal está a
entrar pela janela…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US">Step out of
the box,<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US">Ricardo
Novais<o:p></o:p></span></p><p><br /></p><p><span style="font-size: x-small;">Photo by <a href="https://unsplash.com/@priscilladupreez?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Priscilla Du Preez</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/fear?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span><br /></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-9775013858037172802021-06-04T08:50:00.002-07:002021-06-04T08:50:45.194-07:00Acupuntura<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDhU982hFF7zmPgb983MnNZYn-5yKT-OOuhpkwPnWpKUpurEQi-g8s3Jpuz90qXVV0yK0SJK1d9B3hWXUEGPLjiWb2C1m4-Uw6iGjTDW3a4E8VSQKgyjG1Ulph3xTN-NGekzNVGsDJtgQ/s2048/antonika-chanel-RJCslxmvBcs-unsplash.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDhU982hFF7zmPgb983MnNZYn-5yKT-OOuhpkwPnWpKUpurEQi-g8s3Jpuz90qXVV0yK0SJK1d9B3hWXUEGPLjiWb2C1m4-Uw6iGjTDW3a4E8VSQKgyjG1Ulph3xTN-NGekzNVGsDJtgQ/s320/antonika-chanel-RJCslxmvBcs-unsplash.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">Com mais de três mil anos de existência, a acupuntura, derivada
da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), assenta as suas bases na filosofia
Taoista, sendo o Tao a energia primordial essencial e única do Universo que
tudo envolve (o éter ou a matriz divina). O Tao exprime-se na nossa realidade
sob a forma de <i>Yin</i> e <i>Yang</i>. Nada é totalmente <i>Yin</i> ou <i>Yang</i>,
razão pela qual a predominância de uma ou de outra dessas energias determina a
classificação básica dos seres e das coisas.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A acupuntura assume então, grosso modo, que “o corpo humano é
o resultado da ação milenar das energias cósmicas e telúricas e da sua reação,
consciente ou inconsciente, a estas energias”. “Cósmicas” referem-se obviamente
ao Céu e representam a polarização <i>Yang,</i> e “telúricas” à Terra,
portanto, à matéria ou <i>Yin</i>. Para esta filosofia de tratamento, o ser
humano é, por conseguinte, essencialmente um vaso condutor que conecta o Céu à
Terra e a Terra ao Céu, e esta conexão permanente é o motor que o move física,
emocional e espiritualmente.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A acupuntura é a única terapêutica sustentada por um sistema
filosófico que, acima de tudo, nos faz compreender que o homem está intimamente
alinhado com o meio ambiente e, por extensão, com o Universo e quando estimulamos
uma agulha em certos pontos do corpo estamos não só a equilibrar as funções orgânicas,
fisiológicas, mas, de forma simultânea, os padrões psíquicos e mentais que
condicionam e bloqueiam o normal funcionamento do organismo. É, portanto, um
tratamento suportado por uma filosofia que assevera tratar o doente e não
somente a doença.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Para que se consiga entender um pouco melhor esta filosofia importa
saber que este fluxo de energia entre o Céu e a Terra ocorre através de vários canais
ou meridianos no nosso corpo. Existem vários meridianos principais e vários extraordinários
e colaterais. Dos doze meridianos principais, metade é <i>Yin</i> e a outra
metade é <i>Yang</i>. De acordo com a teoria dos cinco elementos (fogo, terra,
metal, água, madeira), a fisiopatologia energética é explicada com base nos
conceitos da geração e do controlo entre estes elementos. É muito simples de
entender: o <b>fogo</b> gera cinzas, portanto, alimenta a <b>terra</b>. A
terra, na sua crosta, tem ferro, portanto, gera o <b>metal</b>. O metal é frio
e, do ar, condensa a <b>água</b>. A água rega as plantas, cresce a <b>madeira</b>.
A madeira é o alimento do fogo e assim se fecha o ciclo da geração. É
interminável, tal como a nossa energia. O ciclo de controlo também encontra
analogia na natureza: a <b>madeira</b> tem raízes, portanto prende a <b>terra</b>.
A terra faz as margens do rio e controla o rio, ou seja, a <b>água</b>. A água
apaga o <b>fogo</b> e o fogo derrete o <b>metal</b>. O metal (machado) corta a madeira.
Mais uma vez fechamos o ciclo, agora na vertente de controlo. Se tudo estiver a
fluir normalmente, apresentamos saúde física, emocional e espiritual.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Cada elemento tem um sentimento associado: o fogo encontra-se
associado à <b>alegria</b>, a terra à <b>preocupação</b>, o metal à <b>tristeza</b>,
a água ao <b>medo</b> e a madeira à <b>raiva</b> (mas também à frustração e ao ressentimento).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Por exemplo, um padrão de desequilíbrio típico dos tempos
modernos, muito em particular dos portugueses, é o seguinte: a preocupação
prolongada, habitualmente decorrente de questões financeiras, vai suprimir a força
do elemento terra, deixando a madeira — o seu controlador (as raízes que
seguram a terra) — à vontade para assumir um comportamento erróneo de controlo
excessivo, crescendo em potência e em tamanho. Dependendo da natureza da pessoa,
pode manifestar-se por acessos de raiva, vertigens, enxaquecas ou até de excesso
de tensão arterial em pessoas mais <i>Yang</i> — os famigerados temperamentos
explosivos — ou então, em ambientes mais <i>Yin</i>, mais femininos, vai ser
reprimida, transformando-se em frustração e ressentimento. Por norma, arrastado
por vários anos, este padrão irá desembocar invariavelmente numa estagnação da
energia da madeira (do fígado) dando origem à depressão nervosa. A energia da
madeira é conhecida como o grande distribuidor de energia (<i>Qi</i>) e de
sangue (<i>Xue</i>) pelo corpo. Se houver uma estagnação a este nível, vão
ocorrer vários sintomas patognomónicos: depressão, irritabilidade, opressão
torácica, dor nos seios, menstruação irregular e infertilidade (masculina e
feminina). Como a terra (o baço) apresenta também pouca energia (sendo muitas
vezes a causa inicial, devido a um excesso de preocupação), vai gerar-se uma
deficiência de <i>Yin</i>: excesso de peso, má digestão, fezes moles e mal digeridas
e retenção de líquidos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Como já deu para reparar, cada elemento tem também um órgão
e uma víscera associados. O órgão (<i>Zang</i>) — mais denso — corresponde à
vertente <i>Yin</i> do elemento e a víscera (<i>Fu</i>) — oca — à vertente <i>Yang</i>.
Como o fogo se desdobra em fogo imperial (coração e intestino delgado) e fogo ministerial
(pericárdio e triplo aquecedor), este elemento vai ter associados quatro
meridianos principais. Os outros elementos, terra, metal, água e madeira têm apenas
dois meridianos associados, que são, respetivamente: baço/pâncreas e estômago,
pulmão e intestino grosso, rim e bexiga, e fígado e vesícula biliar. Além
destes doze meridianos bilaterais, temos ainda o <i>Ren mai</i> (vaso de
conceção) e o <i>Du mai</i> (vaso governador) que são dois meridianos únicos
que cruzam o corpo humano pela linha central.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">No curso dos meridianos encontram-se vários pontos de
acupuntura. No total temos 361 pontos de acupuntura. Contudo, existem vários
pontos extra de extrema relevância e, em bom rigor, qualquer ponto local de dor,
geralmente apontado pelo próprio paciente, é passível de se tornar num ponto de
acupuntura se constituir um bloqueio energético (<i>Ashi</i>). Estes pontos são
habitualmente utilizados com a finalidade de analgesia, portanto muito comuns
nos tratamentos de processos agudos e crónicos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Porém, se tivesse de optar pelos dez pontos mais preponderantes
de acupuntura, esta seria a minha seleção:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>VG20</b> (<i>baihui</i>) — Ponto de interseção no couro
cabeludo entre a linha mediana e a linha horizontal que liga o ápice das
orelhas. É indicado para eliminar o vento interior, expelir ou elevar o <i>Yang</i>
do fígado, acalmar o <i>Shen</i> (espírito), esquizofrenia, qualquer distúrbio
de sono, AVC, dor de cabeça, tonturas e zumbidos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b><i>Yintang</i></b> (ponto extra) — Na linha do meridiano
do vaso governador, entre as sobrancelhas. É indicado para insónias,
enxaquecas, tonturas, ansiedade, congestão nasal e problemas oculares.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>VC17</b> (<i>danzhong</i>) — Na linha mediana, entre os
mamilos. É indicado para tonificar o <i>Qi</i>, principalmente do coração e do
pulmão, para a sensação de opressão no tórax e falta de ar. Também beneficia as
mamas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>PC6</b> (<i>neiguan</i>) — Três dedos acima da linha do
punho, entre os tendões dos músculos palmar longo e flexor radial do carpo. É
indicado para mover o <i>Qi</i> e o sangue (<i>Xue</i>) no tórax. Acalma a
mente, trata a ansiedade, palpitação, depressão, tristeza, náusea, vómito,
regula a menstruação. Ajuda na rigidez do pescoço e alivia o túnel do carpo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>IG4</b> (<i>hegu</i>) — Na mão, no lado radial, entre o
1º e o 2º osso metacarpal. É indicado para analgesia (particularmente em
odontologia), elimina o vento-calor, constipações ou gripes com febre, qualquer
problema na face e facilita o parto (<b>cuidado porque é um ponto abortivo</b>).
Trata as dores de garganta, dentes, olhos e cabeça. Em conjunto com o F3 forma “os
quatro portões” que ajuda a aliviar a estagnação de <i>Qi</i>, melhorando a
depressão.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>VC4</b> (<i>guanyuan</i>) — Na barriga, na linha mediana,
cinco dedos abaixo do umbigo. É indicado para tonificar o <i>Qi</i>, o sangue (<i>Xue</i>),
a energia do rim e o <i>Yang</i>. Ajuda a tratar doenças ginecológicas e regula
a menstruação, infertilidade, fraqueza, lombalgia e diarreia.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>E36</b> (<i>zusanli</i>) — Quatro dedos abaixo da patela
do joelho e um dedo lateral à margem anterior da tíbia. É conhecido como o
ponto das três milhas ou das mil doenças. É indicado para fortalecer o <i>Qi</i>
e o sangue (<i>Xue</i>), portanto melhorando a imunidade e providenciando
longevidade. Aumenta o <i>Yang</i>, elimina o vento, a humidade e o frio.
Diminui os edemas e trata as dores epigástricas, náuseas, vómitos, más digestões,
tonturas, fadiga, rinites, faringites. Em suma, fortalece o corpo e a mente.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>BP6</b> (<i>sanyinjiao</i>) — 4 dedos acima da
proeminência do maléolo medial, na margem posteromedial da tíbia. É o ponto de
convergência dos três meridianos <i>Yin</i> da perna. É usado para fortalecer a
energia do baço e do estômago, problemas ginecológicos ou urológicos, problemas
gastrointestinais, sensação de peso, edema, dor abdominal, tontura, zumbidos,
menstruação irregular, infertilidade, impotência, insónia e deficiência da
vesícula biliar (<b>cuidado porque é um ponto abortivo</b>).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>R3</b> (<i>taixi</i>) — Na linha da proeminência do
maléolo medial, numa depressão entre o maléolo medial e o tendão de Aquiles. É
indicado para tonificar a energia do rim (sobretudo o <i>Yang</i>), regularizar
a menstruação, lombalgia, fraqueza, dor nos joelhos, infertilidade, fraca
audição, tontura e insónia.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>F3</b> (<i>taichong</i>) — Na depressão entre o 1º e o 2º
metatarso, próximo às bases metatarsais. É indicado para dominar o <i>Yang</i>
do fígado (os tais ataques de raiva), elimina o vento interior e a humidade. Ajuda
a tratar a enxaqueca, regula a menstruação e alivia as cólicas menstruais. Em
conjunto com o IG4 ajuda a tratar a paralisia facial e acalma a mente,
aliviando a depressão.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A acupuntura, tal como é descrita neste capítulo, afigura-se,
pois, paradoxalmente simples e complexa. Como carece de muito estudo e experiência
deve ser efetivamente aplicada com critério e por profissionais idóneos. Não
obstante, deixamos algumas dicas relacionadas com a acupuntura que não envolvem
a inserção de agulhas de acupuntura:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">1 — <b>A fadiga extrema</b>. Mercê do ritmo alucinante da
modernidade, ficamos recorrentemente exauridos. A crença enraizada que não
podemos abrandar, porque não podemos perder o ganha-pão, faz-nos ultrapassar o
limiar do cansaço para além do comportável. Dormimos mal e comemos ainda pior.
Assim, sempre que é notório um evidente desgaste de energia vital, recomendamos
o clássico <b>escalda-pés</b>, que os nossos avós tão bem conheciam e usavam. À
luz da MTC, estamos a dar calor a pontos fundamentais como o <i>yongquan</i>, o
<i>taixi</i>, o <i>fuliu</i> ou o <i>sanyinjiao</i>, ajudando sobremaneira a
“recarregar” a nossa energia. Aconselho, portanto, a mergulhar amiúde os pés
numa bacia com água bem quente, a “escaldar” (obviamente com a preocupação de
nunca provocar queimaduras), e sal integral marinho (ou sais de Epson), até à
altura de quatro dedos acima do maléolo (osso proeminente do tornozelo). Sugerimos
também, nestes casos, e a quem padece de dores na região lombar e/ou dores nos
joelhos, colocar todos os dias um pequeno <b>saco de sementes</b> (ou caroços
de cereja) aquecido na zona abaixo do umbigo e nas costas (à mesma altura do
umbigo), alternadamente. Conseguirmos colocar o mesmo saco de sementes ainda
quente quatro dedos abaixo dos joelhos, para dar calor no famoso ponto <i>zusanli</i>,
potenciando a imunidade e a longevidade, seria altamente desejável.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">2 — <b>O faquir moderno</b>. As costas, mais particularmente
o centro das costas, são uma zona essencialmente <i>Yang</i>. De um modo
redutor, lá encontramos o meridiano <i>Du mai</i>, também conhecido como o vaso
governador, e o meridiano da bexiga. Se nos detivermos mais especificamente no
meridiano da bexiga vamos encontrar vários pontos de influência — os pontos <i>Shu</i>
dorsais. Ou seja, para todos os órgãos e vísceras (na MTC), vamos ter um ponto <i>Shu</i>
dorsal que ajuda a equilibrar as funções (tratando as disfunções). É comum, em
inúmeros desequilíbrios, tratar estes pontos. No <i>Shiatsu</i>,
inclusivamente, é habitual fazer uma rotina das costas, que se traduz por
estabelecer o fluxo de <i>Qi</i> neste meridiano. Na impossibilidade de fazer
uma autoinserção de agulhas nas costas com precisão, a melhor alternativa é
adquirir um tapete de picos. Há vários modelos no mercado, de excelente
qualidade. Para que o leitor tenha uma ideia, é praxe a maioria dos acupuntores
recorrerem ao seu próprio tapete de picos para autotratamento. Por conseguinte,
é recomendável a quem sofre de dores crónicas ou agudas nas costas, fibromialgia,
insónias ou ansiedade. Só precisa de se acautelar no caso de a pele estar
comprometida nessa zona ou então se houver uma hipersensibilidade dolorosa. Nas
senhoras, o efeito de aumento de circulação periférica pode ser deveras
interessante na intenção de eliminar a famigerada “casca de laranja”. E porque
a sua área de influência abrange todos os órgãos e, por conseguinte, todas as
funções orgânicas, o seu efeito traduz-se num relaxamento e bem-estar geral, quer
seja pelo reequilíbrio energético, quer seja pela melhoria da circulação
sanguínea periférica ou até pela estimulação do sistema nervoso autónomo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">3 — <b>Os vómitos, a gravidez e a falta de ar</b>. Como foi
acima referido, o ponto 6 do pericárdio (o órgão do fogo ministerial), o <i>neiguan</i>,
é fantástico para aliviar a sensação de vómito ou a falta de ar. Nas farmácias
é comum encontrar uma pulseira para os vómitos da gravidez, com um íman, que
atua precisamente nesse ponto. Se não estiver interessado em adquirir uma
dessas pulseiras, pode optar pela alternativa de massajar esse ponto em ambos
os braços com o polegar no sentido anti-horário.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">4 — <b>As dores de dentes e de cabeça</b>. O ponto <i>hegu</i>
(um dos TOP10 descritos acima), o número 4 do meridiano do intestino grosso, é
também conhecido como o “grande eliminador”. Massajar este ponto vigorosamente pode
ajudar a aliviar as dores de dentes e de cabeça e até a problemas de obstipação.
Não pode ser utilizado por grávidas porque é indutor do parto. É um ponto habitualmente
doloroso (uma dor surda).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">5 — <b>A amigdalite</b>. Se estivermos perante um acesso
súbito de dores de garganta com inflamação (com ou sem febre) podemos recorrer
a uma técnica extremamente eficaz, em que fazemos gotejar, com o recurso a uma
lanceta esterilizada e desinfetando convenientemente com álcool a 70º, antes e
depois, duas ou três gotas de sangue do ponto 11 do pulmão, o <i>shaoshang</i>,
a dois milímetros do lado radial do leito ungueal do polegar, no canto da unha,
e do ponto 1 do triplo aquecedor, o <i>guanchong</i>, a dois milímetros do lado
ulnar do leito ungueal do dedo anelar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">6 — <b><i>Tapping </i>e acupressão</b>. Com as pontas dos
dedos indicador, médio e anelar damos pancadinhas em todos os pontos por
debaixo da clavícula, que é uma zona de forte libertação emocional. Depois, se
não houver contraindicações, prolongam-se estas pequenas batidas à zona do
esterno. Há dois pontos habitualmente muito dolorosos e extremamente
“emocionais”, que correspondem ao chacra cardíaco (o VC17 — <i>danzhong</i>, no
esterno, a nível dos mamilos) e ao chacra do plexo solar (o VC14 —<i>juque</i>,
três dedos abaixo da apófise xifoide), que devemos massajar com os mesmos três
dedos no sentido anti-horário, até aliviar a dor. Podemos repetir este processo
várias vezes até nos sentirmos calmos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Referências:<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Kim Choo H, Manual Prático de acupuntura, 9. Ed. Atual, São
Paulo, Ícone, 2016<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Fu D, Yin
G, Three needle technique, Atlantic Institute of Oriental Medicine, 2002<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal">Encinas LMG, Manual prático de diagnóstico e tratamento em
acupuntura, Robe Editorial, 2003<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Maciocia G, Diagnóstico na Medicina Chinesa, Roca editores<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: x-small;">Photo by <a href="https://unsplash.com/@antonikachanel?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Antonika Chanel</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/acupuncture?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span><br /></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-82892812310682509462021-04-18T05:21:00.005-07:002021-04-18T06:48:02.916-07:00Momento esotérico da semana<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVu0ZqTi-dFDHFStEKD4tVxHPYqOysQV0DZh5RcoW97kVUrwDdPGkHRDZDXLLiAdo9WZKDgwtib8oFlz4LJ8E3BRCL5selCn-8HHwTsKaU4vaJqP1gSiCvUNvWLWCw37jMy-7-6eSwTYk/s2048/IMG_20210418_101325_BURST001_COVER+%25282%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1578" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVu0ZqTi-dFDHFStEKD4tVxHPYqOysQV0DZh5RcoW97kVUrwDdPGkHRDZDXLLiAdo9WZKDgwtib8oFlz4LJ8E3BRCL5selCn-8HHwTsKaU4vaJqP1gSiCvUNvWLWCw37jMy-7-6eSwTYk/s320/IMG_20210418_101325_BURST001_COVER+%25282%2529.jpg" width="320" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal">O que é que um sonho que eu tive hoje de madrugada envolvendo
uma figura pública a ser perseguida por um cão feroz, de fila, dentro de uma mansão, </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu5KEgZOXsTyzzFlLLkPVkqofcC-sshrTFnx7ukUesGQqzS-qYKpm0fiIqRa8PPn8r3Jkp2ZZiJglTXIjk2JaDn0VlBEQfcGK0riS0DH8Uj_LM4DRnaeO6J2lD7Ghyz0k_PP_lHeHkjgs/s2048/vitor-fontes-SU7MOlIMEuc-unsplash.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu5KEgZOXsTyzzFlLLkPVkqofcC-sshrTFnx7ukUesGQqzS-qYKpm0fiIqRa8PPn8r3Jkp2ZZiJglTXIjk2JaDn0VlBEQfcGK0riS0DH8Uj_LM4DRnaeO6J2lD7Ghyz0k_PP_lHeHkjgs/s320/vitor-fontes-SU7MOlIMEuc-unsplash.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">somado à queda inusitada da prateleira do meu passe-partout com um
agradecimento do Senhor Presidente da República M.R.S. pela publicação de um dos meus
anteriores livros, no preciso momento em que assistia a um filme com claras alusões
a teorias da conspiração (Godzilla vs. Kong),</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFwnNsDo7jnv1u6SMS0af-_qVziYF8SKxmCjwjz_FeIwEqhZrfK3rAVsMUrgTGkJRfkAGi5d8qlP6l4X-8KAwDvzEavLVvvVrYL8pGR3FWG2uIvQerdjTrlfLwr-MTWgO8D1Ym5Byh_1c/s2048/IMG_20210418_101334+%25282%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1611" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFwnNsDo7jnv1u6SMS0af-_qVziYF8SKxmCjwjz_FeIwEqhZrfK3rAVsMUrgTGkJRfkAGi5d8qlP6l4X-8KAwDvzEavLVvvVrYL8pGR3FWG2uIvQerdjTrlfLwr-MTWgO8D1Ym5Byh_1c/s320/IMG_20210418_101334+%25282%2529.jpg" /></a></div><p class="MsoNormal">a reportagem da revista <i><b>Sábado</b></i>,
que coloca o chefe de Estado numa posição delicada, envolvendo corrupção,</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8iBkp8JPB9Spss343ZYepsacPCfOVC2UIOfad_SGmRgQye4D9CqKwaOa-2L8tNbRqA1UT23WDHBU24Gi9yBOy0VU6LH1ESBsmyjYghSkcFzprU43WmKLdOiqF-qKYN2eFu87TnLjT4sY/s1504/Revista+Sa%25CC%2581bado32.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1018" data-original-width="1504" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8iBkp8JPB9Spss343ZYepsacPCfOVC2UIOfad_SGmRgQye4D9CqKwaOa-2L8tNbRqA1UT23WDHBU24Gi9yBOy0VU6LH1ESBsmyjYghSkcFzprU43WmKLdOiqF-qKYN2eFu87TnLjT4sY/s320/Revista+Sa%25CC%2581bado32.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">a menção
do Sr. Presidente à Gripe Espanhola, enganadora, descabida e desproporcionada,
na medida em que o número de mortes por milhão é de tal
forma díspar — 22500 para a gripe espanhola em oposição a apenas 1700 para a C-o-v-1-d-19
—, que fica a pairar a sensação de que houve uma clara intenção de provocar MAIS medo e
alarmismo na população</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_STTnqPvr1jfCmFveWPUPzNfBLw3siOmjOPp7RHAvGJMpt-DxQl2OfldkbWIfNdHlBXLa22yucdGOawJ8jq_PCT5h0qXcRcAjNVT3myUGZBObUiwAvOHiua96QLWev5FJtWgtMD6Q-S4/s2048/hakan-nural-gQd4SRfKs40-unsplash+%25281%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1316" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_STTnqPvr1jfCmFveWPUPzNfBLw3siOmjOPp7RHAvGJMpt-DxQl2OfldkbWIfNdHlBXLa22yucdGOawJ8jq_PCT5h0qXcRcAjNVT3myUGZBObUiwAvOHiua96QLWev5FJtWgtMD6Q-S4/s320/hakan-nural-gQd4SRfKs40-unsplash+%25281%2529.jpg" /></a></div><p class="MsoNormal">e a carta de Tarot que tirei para esta semana, para Portugal,—
<b><span style="font-size: medium;">A TORRE</span></b> — têm a ver com o nosso desígnio comum?</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>RESPOSTA:</b> Tudo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>A Torre (<i>La Maison Dieu</i>), simboliza o caos, a destruição, por ALGO que ultrapassa
a nossa consciência e poder.</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Boa sorte para os que teimam em acreditar na
narrativa de governantes com esqueletos no armário (e contas em <i>offshores</i>).
Pelos vistos o caso envolvendo o Sócrates ainda não foi o suficiente, não é verdade?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Não confundam medicina com política!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A <b><i>Sábado</i></b> é do grupo Cofina, <b>adversa</b> ao grupo Impresa, de
Francisco Pinto Balsemão, com associações óbvias ao "grupo" B1lderberg, tal como MRS. B1lderberg,
por sua vez, alinha com o <b>grande RESET</b> preconizado pela WEF, de Schwab …</p><p class="MsoNormal">Só me
falta saber por anda o outro tuga, o “Cherne”, esse sim, um <i><b>Big fish</b></i>… Sei que o Goldman Sachs
já está em movimentações nos bastidores…<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjguxYDxgq7XhbL6J4pmAXCjWkTpyUTX0zfD6Oo4VJHClMRlQIUDU4A0nr_r8vnN8bRLFMYKaCcQ10YsyHGlkEXkLix8Djo6d1nmUp7Vj_KmMhg2E7OavCWfbofRVRFFREkgrOhXe-82Io/s1567/Le+grand+reset.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1567" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjguxYDxgq7XhbL6J4pmAXCjWkTpyUTX0zfD6Oo4VJHClMRlQIUDU4A0nr_r8vnN8bRLFMYKaCcQ10YsyHGlkEXkLix8Djo6d1nmUp7Vj_KmMhg2E7OavCWfbofRVRFFREkgrOhXe-82Io/s320/Le+grand+reset.jpg" /></a></div><div><br /></div><div>É altura para refletir: o que é que um teórico da
conspiração ou “negacionista” ganha por trazer à luz estas verdades
desconfortáveis… Não somos pagos, não somos certamente reconhecidos nem
aclamados, usamos o nosso próprio tempo, somos odiados, enxovalhados, zombados
e excluídos… </div><div><br /></div><div>Em que fase é que se vai finalmente questionar: <b><span style="font-size: large;">PORQUÊ</span></b>?</div><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: xx-small;"><a href="https://unsplash.com/@fontesvitor?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Vitor Fontes</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/pit-bull?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: xx-small;"><a href="https://unsplash.com/@hakannural?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Hakan Nural</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/vaccine?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-36633603543633307102021-04-06T10:51:00.006-07:002021-04-06T14:45:51.939-07:00Somos o que comemos (formato entrevista)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF3vtUP7P2f8LueN8J7daX-Hp7_u2NDfNjK5SyvsdupQkdKm-LtBeepss10XEgQjTJGiyLuhCqfogmgW6SxAa4o88wgfrb-R0g34WRhhF5Nz9whhLEw62WvxfLK7Jc2s30lM5sOX7Bwwg/s2048/yashaswita-bhoir-8YurioCQBfw-unsplash.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1638" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF3vtUP7P2f8LueN8J7daX-Hp7_u2NDfNjK5SyvsdupQkdKm-LtBeepss10XEgQjTJGiyLuhCqfogmgW6SxAa4o88wgfrb-R0g34WRhhF5Nz9whhLEw62WvxfLK7Jc2s30lM5sOX7Bwwg/s320/yashaswita-bhoir-8YurioCQBfw-unsplash.jpg" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal"><b><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">P: </span></b><i><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">“Somos o que comemos” é muito parecido com
aquela célebre frase de Hipócrates, o pai da medicina, “que o teu alimento seja
o teu remédio e que o teu remédio seja o teu alimento”. Porque é que escolheste
este tema, Ricardo?<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><b>R:</b> Bom, a verdade é que sou amiúde solicitado para
participar em congressos e seminários sempre com o tema da alimentação. Também
não é para menos… Antes de tirar a pós-graduação em Terapias Naturais e
Complementares, implementei o meu próprio espaço, em Famalicão, que era uma
loja que vendia alimentos biológicos, mas também tinha uma área de restauração,
onde, durante anos, trabalhei como cozinheiro, preparando e servindo pratos
vegetarianos e biológicos aos clientes. Curiosamente, uma das frases que
coloquei na parede da cozinha era precisamente esta de Hipócrates que evocaste.
E é verdade o que ela diz: quando surge um determinado problema de saúde, em
primeira instância, devemos procurar efetuar um determinado número de correções
alimentares e só depois, se não surtir efeito, é que devemos recorrer ao
químico, à medicação alopática. E mesmo depois de haver um tratamento pela
medicina convencional, um cancro, por exemplo, depois de efetuar o protocolo de
quimio e até radioterapia, devem as pessoas procurar uma via alternativa ao que
faziam anteriormente e que, muito provavelmente, estava errado. No caso do
cancro, por exemplo, devemos enveredar por uma dieta o mais anti-inflamatória
possível. O que isto quer dizer? Recorrendo a uma alimentação mais rica em
antioxidantes e com cofatores dos antioxidantes que já existem no nosso corpo,
como por exemplo várias vitaminas e oligoelementos, como o selénio. Para dar um
exemplo (costumo dar este exemplo muitas vezes): Muitas vezes as pessoas sofrem
de um cansaço inexplicável, dificuldade em perder peso, formigueiros nas
extremidades, cabelos e unhas fracos. Vão ao médico de família e ele manda
passar as habituais análises de rotina, incluindo os marcadores hormonais para
a função da tiroide — o T3, o T4 livre e o TSH. E quando os resultados chegam
normais a suspeita parou por ali. Só que por vezes a tiroide está mesmo em hipofunção
e estes valores estão dentro da normalidade porque estamos sempre a falar, em
termos estatísticos, de um intervalo muito lato. Sem comprometer a decisão
médica de ter parado por ali a suspeita de falta de rendimento da tiroide, as
pessoas podem começar, por sua iniciativa, a comer duas castanhas do Pará, do
Brasil e introduzir, de vez em quando, uma alga <i>kombu</i> ou <i>wakame</i>, por causa do
Iodo. Por vezes, em semanas, o cansaço desaparece e os cabelos e as unhas ficam
mais fortes. Mas, repara, são só umas dicas. Sempre que há cansaço inexplicável
o clínico deve averiguar a fundo o que se passa. Pode ser por exemplo uma
anemia e isso deve ser estudado a fundo. Só que, em bom rigor, qualquer
problema de saúde continua a ser tratado de uma forma clássica. Do meu ponto de
vista deveria haver uma maior abertura para entender o que as melhores dietas
do mundo podem aportar para corrigir os desvios que o levaram a ficar doentes
em primeira instância. Há de haver sempre alguma coisa que sabemos que estamos
a fazer errado e podemos corrigir.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">P: </span></b><i><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">Então, o que estás a dizer é que há uma fissura
entre a visão clássica da alimentação e a visão da nutrição integrativa ou até
da ortomolecular, correto?<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><b>R: </b>Sem dúvida. O mundo que envolve a saúde é feito de
castelinhos. A nutrição não é exceção. Como já referi já fui muitas vezes
convidado para falar da alimentação em congressos e na mesa de palestrantes
estavam distintos nutricionistas. A maioria não queria, nem ao de leve, por
exemplo, considerar a hipótese de que o leite de vaca poder não ser assim um
tão bom alimento para os humanos. Quando uma criança desenvolve otites e amigdalites
de repetição, alergias respiratórias, tenho quase uma taxa de 70 a 80% de
recuperação quando sugiro experimentar tirar o leite durante algumas semanas.
Repara: nenhum aluno acabadinho de sair das fileiras da faculdade de nutrição,
fresquinho no mercado de trabalho, depois de anos de indoutrinação, contesta a
evocação dos malefícios da caseína do leite de vaca ou das hormonas de
crescimento da vaca, que por mimetismo atuam também nos recetores humanos,
conduzindo a desequilíbrios. A visão da nutrição integrativa e até da
ortomolecular é que é possível curar ou, no mínimo, mitigar uma miríade de
patologias por suaves, mas, contudo, incisivas correções alimentares. E às
vezes é algo tão simples como eliminar o leite ou o glúten. Sobretudo,
considero que estamos a chegar a um ponto em que todos deveriam ouvir a outra
parte, em respeito mútuo, para levar a cabo uma transformação séria do modelo
de saúde. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">P: </span></b><i><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">Vou perguntar-te diretamente, até porque é o
que as pessoas que estão a assistir pretendem ouvir: Qual é de facto a melhor
dieta para nós, para os humanos?</span></i><b><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;"><o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b>R: </b>Essa pergunta tem rasteira, eh, eh. Tu sabes que
existem muitas dietas no mundo. Umas são boas e outras são excelentes, como a
dieta mediterrânea. Só que entrou facilmente no jargão popular dizer que temos
uma dieta excelente e por isso temos uma espécie de escudo protetor. Eu lembro
a essas pessoas que a dieta dos portugueses contemporânea é tudo menos
mediterrânea, que deveria conter o licopeno do tomate, os ácidos gordos
polinsaturados contidos no azeite extra virgem de primeira pressão a frio, o
resveratrol — potente antioxidante contido nas uvas, portanto, no vinho —, etc.
A dieta hoje em dia é muito diferente. Existem muitas outras que também são
muito boas: a dieta de Okinawa, a dieta do Paleolítico, para não falar de
outras. Se queres mesmo saber, acredito que um misto entre a dieta do
paleolítico — a Paleo — e a de Okinawa será muito próximo do ideal, porque é
anti-inflamatória, rica em antioxidantes e ácidos gordos polinsaturados, probiótica
e baixa em calorias. No fundo eu acredito que é sempre mais fácil percebermos o
que nos faz mal do que o que nos faz bem. Por isso um bom começo é remover o
que nos faz mal — o açúcar, os alimentos processados, os fritos, onde se formam
aminas e outros compostos tóxicos e até carcinogénicos, como a acroleína e a
acrilamida. Depois há um alimento que é muito importante e muita pouca gente
lhe dá o merecido destaque — a água. O corpo humano é composto por dois terços
de água, sendo que em apenas dias essa água é renovada, ou seja, em apenas dias
dois terços de nós não estava cá, mas noutro local, eh, eh. A água é
fundamental no processo de limpeza e de remoção de toxinas, por isso a água
deve ser pura, portanto, isenta de substâncias adicionadas e o mais energética
possível. Houve um cientista japonês — Masuro Emoto, que se dedicou a estudar os
cristais de água e percebeu que uma água energeticamente morta, produzia
cristais de gelo pouco harmónicos, disformes e uma água da nascente,
energizada, cristais lindíssimos, harmónicos e vibrantes. Respondendo à tua
questão diretamente, eu diria que há antinutrientes que deviam ser evitados ao
máximo, como os antinutrientes das leguminosas, as solaninas das solanácias que
são a batata, o pimento, a beringela e o tomate verde, o leite e o glúten já
são um bom começo… Mas não é só a dieta que é importante. Devemos também pensar
no modo de confeção e também nos instrumentos que utilizamos. Eu, por exemplo,
utilizo a cozedura a vapor e uso uma <i>air-fryer</i>, que não utiliza qualquer
gordura. Também quando utilizamos crus, como a alface, os tomates e as frutas
devemos procurar descontaminar. Não o descontaminar de microrganismos, porque
isso já é feito a jusante, pelos técnicos das águas, adicionando-lhe cloro e
outras substâncias, mas o descontaminar de fitoquímicos e xenobióticos que são
utilizados pela agricultura em massa para tratar as pragas de forma química. Ao
ingerirmos uma fruta ou legume estamos a trazer para dentro do corpo inúmeras
substâncias que nos prejudicam. Eu tenho uma dica, porque tive a preocupação de
ler várias publicações científicas sobre o assunto: sugiro numa taça de água
colocar duas colheres de chá de bicarbonato de sódio e deixar as frutas e
legumes 15 minutos a descontaminar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">P:</span></b><i><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;"> Ó, Ricardo, então eu tenho mesmo de te
perguntar…: Tu tens uma família, três filhos… o que lhes dás de comer?</span></i><b><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;"><o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b>R</b>: Pois é, “em casa de ferreiro, espeto de pau”. Dou
muitas aulas em escolas de referência no âmbito da nutrição integrativa e falo
de dieta paleolítica, proteínas vegetais, alimentação crudívora, sumos e detox,
superalimentos e probióticos. Nessas alturas, como tenho de preparar as aulas,
durante a semana que antecede e na semana subsequente, comemos muito bem, de
acordo com os preceitos que preconizo, pois tenho de preparar os pratos para as
aulas. De resto, nos outros dias em que não tenho aulas, admito que cometo
alguns excessos e como algumas coisas que sei que não fazem lá muito bem, como
uma tablete de chocolate. Mas, espera, isso, às vezes não é assim tão mau como
parece, sabes porquê? Porque a alimentação não deve ser restritiva e muito
menos repressiva. Já se sabe: “quanto maior a repressão, maior a perversão”. O
que isto quer dizer? Que todos temos direito a ter uma recompensa, ou seja, se
nos apetece um quadradinho de chocolate, não devemos fazer o esforço de
reprimir esse desejo. A parte psicológica da alimentação é muito importante. E,
mesmo que em dietas de restrição calórica se passem muitas privações para ter
um corpo mais adequado aos padrões da sociedade atual, mal a parte psicológica
fique afetada retorna-se aos erros e com maior força, daí as chamadas dietas ioió, por causa das recaídas. Se durante os períodos em que estamos a fazer
mais restrições dermos alguns miminhos, esses “desejos” desvanecem. É por isso
que não gosto quando me consultam para emagrecer. Emagrecer surge naturalmente
quando adequamos a nossa alimentação à nossa condição humana, ingerindo
nutrientes com qualidade, mas também satisfazendo a parte psíquica, que é muito
importante. Em casa, tento cozinhar da forma mais pura e saudável possível, mas
permito a utilização ocasional de derivados de leite, como iogurtes, chocolate
para ficarmos mais bem-dispostos, etc.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">P: </span></b><i><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">Eu sei que és um pouco malandro… quando
escolheste o tema “Somos o que comemos” não estavas só a referir-te à comida,
pois não?<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><b>R:</b> Eh, eh, já me conheces muito bem... Sim, claro que
não é só pelos alimentos que “comemos” coisas. O homem é um animal social,
necessita de interação e também se alimenta de emoções. São as emoções que
fazem movimentar o mundo. Já reparaste que hoje em dia só se ouve falar de
crescimento: crescimento tecnológico, crescimento económico… Mas, ao ritmo
atual, vamos crescer para onde? O excesso de tecnologia fez com que o homem se
tornasse totalmente dependente de computadores, tablets e telefones. O Homem (com
letra capital) tenta assintoticamente criar uma pretensa máquina da felicidade,
pois acredita que só assim poderá se sentir realizado. E, mesmo agora, quando
as pessoas estão recolhidas em casa, usa-se e abusa-se da tecnologia. Não que
ela não seja necessária, mas… deveríamos gerir o excesso de tecnologia com
parcimónia. No resto do tempo sugeria dedicarmo-nos a mais contacto com a
Natureza, como a jardinagem ou construir uma pequena horta, criar animais,
brincar com as crianças no exterior, apanhar sol, que também é outra forma de
“comer” energia. Em relação a isto tenho uma história muito gira: quando
comecei a dar os primeiros passos na nutrição integrativa assisti a muitos
seminários. O que mais me surpreendeu foi o testemunho de uma mulher na
Austrália que vivia há anos sem ingerir alimentos. Só água e luz do sol. A esta
alimentação radical — que não recomendo minimamente — chama-se alimentação
prânica (de Prana, energia vital, <i>Qi</i>). Eu não recomendo porque é muito
radical e perigosa para as pessoas comuns, mas entendo o conceito: os animais
têm algo de comum com as plantas, temos a mesma origem comum. As plantas
realizam a fotossíntese, ou seja, só precisam da luz solar para criar energia e
crescer. O ser humano tem essa capacidade só que de uma forma muito reduzida.
Se pensarmos bem, é ao apanhar sol que são produzidas substâncias fundamentais
ao nosso bom funcionamento, como a vitamina D, a partir do colesterol.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">P: </span></b><i><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">Então tu achas que existe uma relação entre as
emoções, a alimentação, a imunidade e até a saúde mental, é verdade?<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><b>R</b>: Está comprovado que existe uma conexão especial,
um eixo cérebro-intestinos. Muitas pessoas referem-se inclusivamente aos
intestinos como o segundo cérebro. E não é à toa, porque se juntássemos todos
os gânglios nervosos que existem no intestino obteríamos o equivalente a um
cérebro de um gato. As emoções e o movimento dos intestinos estão intimamente ligados.
Vejamos: quando somos inflexíveis, não abdicamos nunca da nossa opinião,
estamos presos aos nossos pensamentos, fazemos retenção, temos a obstipação; quando
estamos com medo, ficamos com as fezes moles ou até diarreia, os nutrientes não
são bem absorvidos, a saúde não está perfeita. Eu gosto sempre de dar o exemplo
de um castelo: imaginemos que o nosso corpo é um castelo — tem as barreiras
físicas que são as muralhas e depois tem os soldados que o defendem, que são as
nossas células do sistema imunitário. Devemos pensar na barreira mais
importante, onde há contacto entre o mundo exterior e o nosso interior. Essa
barreira é a barreira da mucosa intestinal. Se comermos porcaria, ou, pelo
menos, alimentos que pensamos que nos fazem bem, mas na verdade provocam
alergia ou intolerância, como o leite e o glúten, a parede intestinal fica
inflamada. Com a inflamação torna-se porosa. É o equivalente a o inimigo
conseguir abrir buracos na muralha. Quando isso acontece, passa todo o tipo de
lixo e microrganismos para a parte interior. É aí que atuam os nossos soldados.
São chamados para lá todos os soldados para combater nas fissuras que foram
feitas na muralha. Ora, isso implica que ao se deslocarem de outras muralhas
para esta vão desproteger o resto do castelo, que fica mais vulnerável. Daí que
quando existem “ites”, como a amigdalite, rinite ou a sinusite, devemos pensar
em selar primeiro os nossos intestinos. A melhor forma é evitar os alérgenos
conhecidos, que são os que a dieta do paleolítico preconiza, por exemplo. Devemos
usar alimentos e suplementos que ajudem a desinflamar e a “selar”. Eu aconselho
plantas calmantes como a cidreira, a aloé vera e a camomila, a curcuma,
altamente anti-inflamatória, e a L-glutamina, que é um aminoácido que serve de
combustível para as células de elevado turnover, ou seja, que sofrem
regeneração com muita frequência, como é o caso das mucosas. Por isso também
recomendo L-glutamina para ajudar a reparar o tecido pulmonar afetado pelo
coronavírus, para quem sofreu desta doença na sua forma mais exuberante. Isto
relativamente à parte da imunologia. Mas pensa nisto: se os intestinos estão
inflamados, naquilo que se conhece como <i>Low Grade Inflammation</i>, ou
inflamação de baixo grau, os nutrientes não vão ser absorvidos de uma forma
assertiva e o que vai acontecer é que não se produzem serotonina e dopamina nas
proporções ideais. Com o tempo surgem as depressões e os esgotamentos. A
inflamação de baixo grau, por sua vez, faz com que haja em circulação vários
mediadores da inflamação como as citocinas. Estas atravessam a Barreira
Hematoencefálica, agravando a patologia mental. E assim entramos num círculo
vicioso. Onde se quebra este círculo? Nos intestinos e por mudanças dos padrões
mentais, ou seja, não podemos ter medo, preocupação, raiva, frustração ou
inflexibilidade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">P: </span></b><i><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">Todas as pessoas gostariam de saber o segredo
da felicidade. O que recomendarias para andarmos, sei lá, nas nuvens? A um
estado de total harmonia e paz interior… Achas que podemos chegar lá através da
mudança de hábitos alimentares?<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><b>R: </b>Bom, de caras digo-te que para andares bem
emocionalmente e mentalmente tens de ter uma certa paz intestinal, como falei
há pouco. Por isso, creio que para atingirmos o “Nirvana”, eh eh, devemos, ao
invés de pensar o que comer, pensar em não comer, ou seja, fazer alguns períodos
de jejum, como o jejum intermitente. É durante o jejum que o nosso corpo deixa
de se concentrar na digestão dos alimentos e passa à fase de regeneração
celular. Quando temos qualquer patologia devemos parar de comer. É isso que
acontece instintivamente quando estamos maldispostos ou com gripe, por exemplo.
Quando estamos com coronavírus, por exemplo, perde-se o apetite. É uma reação
natural do organismo… Esse é o primeiro ponto. Quando queremos uma vida mais
espiritual, vivendo o amor incondicional na força máxima, creio que será
vantajoso, não só comer menos, como comer alimentos crus e sumos, com pouca ou
nenhuma carne. De um modo geral as especiarias dão um bom aporte de
antioxidantes e por isso recomendo usar amiúde na alimentação. O mesmo com os
óleos de primeira pressão a frio, como o azeite e o óleo de linhaça. Os ómegas,
sobretudo o ómega-3, são fundamentais para o funcionamento cerebral, para a
retina e até para a produção espermática, em casos de infertilidade masculina. Podemos
usar o óleo de linhaça, mas como a cascata enzimática até obtermos o DHA — que
é o ácido gordo polinsaturado que mais importa para regenerar o cérebro e a
retina —, é longa, sugiro a toma regular de óleo de fígado de bacalhau ou mesmo
fazer suplementação com cápsulas gelatinosas de óleos de peixe de origem
fidedigna. Alimentos contendo L-triptofano são muito importantes para a
produção de serotonina. Um que tem muito triptofano é a carne do peru, por isso
é que no dia de Ação de Graças, nos EUA, depois do jantar, fica-se com muito
sono. Mas no reino vegetal sugiro comer sementes de sésamo, por exemplo em
forma de <i>Tahini</i>, muito comum no médio oriente, e amêndoas, porque também
têm uma boa relação cálcio / fósforo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">P: </span></b><i><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">A dieta antioxidante incluindo os alimentos
antioxidantes presentes nas especiarias são, portanto, responsáveis pela baixa
incidência (e prevalência) de doenças do foro mental nos países orientais?<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><b>R: </b>Além da filosofia de vida, mais desapegada e
desprendida, sim, claro, a alimentação também tem o seu papel. As especiarias
são importantíssimas para ajudar o corpo no combate ao stress oxidativo. Um dos
exemplos é a curcuma, o açafrão-das-índias. Mas também os cominhos, a
noz-moscada, os orégãos, o estragão, o rosmaninho. A lista é interminável. Gosto
muito da comida chinesa, japonesa, mas sobretudo, indiana. Existe uma
especiaria, muito usada na culinária indiana —o açafrão. Não o açafrão-das-índias
que referi há pouco, mas o <i>Safran</i>, o <i>Crocus sativus</i>. É um estame
de uma flor desta espécie que quando colocada na água tinge de vermelho. Tem
propriedades marcadas como antidepressivo moderado. As dietas orientais, que
depois tentámos importar têm muitas coisas interessantes. Aqui gostaria de
referir um pormenor interessante: no Japão, que é o país com maior longevidade,
e Okinawa ainda mais, em meados do século XX, houve uma escalada de incidência
e prevalência do cancro, especialmente o cancro do colon. Isso deve-se à
globalização. Tinham uma dieta altamente protetora e, mal decidiram importar as
comidas ocidentais, como os derivados do leite, carne em demasia e processada,
como hambúrgueres, o cancro disparou. Dá que pensar, não? Na índia, há mais
pobreza, mais miséria, contudo as pessoas conseguem sempre mostrar um sorriso
na cara. Isso quer dizer que, por um lado, as conquistas materiais não trazem
felicidade coisíssima nenhuma e, por outro, que a alimentação contendo esta
riqueza presente nos condimentos, como as especiarias, ajudam a manter uma
saúde mental de ferro. Pensem nisso…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">P: </span></b><i><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">Eu sei que muitas pessoas que estão a assistir
gostariam de te perguntar o que sugerias no caso de obstipação. E, já agora,
também, a situação oposta: a diarreia, a Síndroma do colón irritável, as
colites e até a doença de Crohn?<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><b>R:</b> Ah, pois… não há receitas milagrosas pois, como te
referi, depende muito do estado mental e emocional da pessoa. Também depende do
estado de intoxicação… É normal conseguir melhorar muito a consistência das
fezes só pelo recurso à desintoxicação hepática. Uma pessoa que está presa aos
seus pensamentos, que remói e acha que tem sempre razão, acaba por demonstrar
muita raiva contida. A raiva contida confunde-se sempre com um elevado nível de
frustração — por exemplo o caso das mulheres que são oprimidas pelo marido —
tipo buldózer emocional — de exprimir a sua opinião. Ah… porque isto de ter uma
relação com alguém não é como ter um carro ou um telemóvel. As pessoas, as almas,
não são propriedade… Seja como for, depois de anos de raiva contida, que depois
se transforma em frustração, acaba por demonstrar os intestinos presos. Numa primeira
fase, sugiro que se faça um ou dois meses de Cholagutt, para obrigar a vesícula
a despejar a bílis. Se a pessoa tiver lito biliar — vulgo pedra na vesícula —
temos de escolher outro detox hepático sem alcachofra, pois nesses casos a
planta está contraindicada. A vesícula despejando o seu conteúdo no trato
digestivo vai funcionar como um sabonete e obrigar o intestino a trabalhar mais
rapidamente. Por vezes é o suficiente. Se não for, existe outra dica que eu uso
e tem cerca de 100% de eficácia — a fibra do figo e da ameixa: Num copo com
água colocamos dois figos secos e duas ameixas secas a demolhar. Meia hora
antes de ir para a cama bebemos essa água e, se não houver contraindicações de
maior, comemos os frutos demolhados, portanto, os figos e as ameixas. De noite,
não se esqueçam… Em relação às síndromes de diarreia, quando temos a certeza
que não se trata de uma toxicoinfeção alimentar podemos ajudar a corrigir a
situação, considerando os pressupostos de uma dieta FODMAP, que é a mais
indicada para as colites e Síndromes do colon irritável. O que ela tem de
especial? Tem uma lista de alimentos, nomeadamente frutas e legumes, ricos em
açúcares de cadeia curta, altamente fermentáveis, como a maçã, a cebola e o
alho. Se durante uns tempos removermos estes alimentos, os intestinos não
fermentarão com facilidade. Eu não queria muita esticar-me neste assunto porque
muita gente sofre também de SIBO, que é <i>Small Intestine Bacterial Overgrowth</i>.
Existe uma série de sinais e sintomas patognomónicos. Mas para isso, o ideal é
sempre fazer a consulta com um naturopata.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">P: </span></b><i><span style="color: #a6a6a6; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">E em termos de flora intestinal, tens algum
conselho? Já se sabe que por detrás de terríveis doenças inflamatórias
intestinais, mas também alérgicas, autoimunes e mentais, existe um quadro de
disbiose intestinal. O que tens a dizer acerca disso?<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><b>R:</b> Como eu já referi atrás quando falei da metáfora
do castelo, é fundamental que a barreira intestinal esteja intacta e saudável
para estarmos imunologicamente competentes. Uma das aulas que mais gosto de
apresentar é a aula de probióticos. Sabemos que sobre a nossa mucosa intestinal
existem milhões de milhões de bactérias. Há quem diga que chegam a ser dez
vezes a quantidade de células que temos no nosso corpo. Mais acima no trato
digestivo —estômago, duodeno, jejuno-ílion, intestino delgado bactérias mais ácidas,
como os lactobacilos, mais abaixo, temos, na flora comensal, uma miríade de
espécies. Umas vão crescendo mais do que as outras, como as enterobactérias, mediante
erros da alimentação, toma de medicamentos e antibióticos e anestesias. Tudo
isso altera a nossa flora simbiótica, que nos protege e nos favorece a absorção
de determinados nutrientes fundamentais. Não era de todo descabido, para alguém
que sofre de ansiedade ou até mesmo depressão pensar em tomar durante uns
tempos uma dose reforçada de <i>Lactobacillus rhamnosus</i> e <i>Bifiidobacterium
longum</i>, por exemplo. Existem inclusivamente formulações de cápsulas
gastroresistentes com microencapsulação de milhões de milhões destas bactérias
para melhorar o ânimo, pois melhoram a produção de serotonina e dopamina, entre
outros mediadores químicos. Quando esta flora comensal está descompensada
dizemos que estamos num quadro de disbiose intestinal. Temos a alternativa que
acabei de referir, por recurso a cápsulas comerciais. No meu entender, podemos
recorrer mais facilmente aos probióticos caseiros. O mais simples e conhecido
de todos é o iogurte. Só que o iogurte só apenas duas estirpes: o <i>Lactobacillus
bulgaricus</i> e o <i>Streptococcus termophilus</i>. A fermentação láctica
destas duas bactérias faz com que o iogurte quase não tenha lactose do leite da
vaca, pois é praticamente toda transformada no processo. Mas subsiste ainda a
caseína, nomeadamente a <span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">β</span>-caseína-A2. Por conseguinte, apresento sempre soluções
como os pickles caseiros, o chucrute caseiro, a <i>kombucha</i>, o <i>kefir</i>,
o miso, a <i>umeboshi</i> — estes dois últimos da dieta japonesa. Se
consumirmos regularmente estes probióticos caseiros evitamos quadros de severa
disbiose.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: xx-small;"><a href="https://unsplash.com/@dashoflime?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Yashaswita Bhoir</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/berries?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span><br /></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-37585082204888203452021-03-20T11:30:00.002-07:002021-03-20T11:30:34.063-07:00Água e Ar<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRPfsuc8QQ24mShMnUjGwL72rWeiCnc4opVdC4x7I87jqBKJ5nesxH1RKXiso8scf30OvH2aBQnGC8QmL0BpfRZ8hMhDxRfma1yDlA5j27zeBjTZLQcVkqtJGpDLEMyJ-I8as_YcM74WA/s2048/yoann-boyer-i14h2xyPr18-unsplash.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRPfsuc8QQ24mShMnUjGwL72rWeiCnc4opVdC4x7I87jqBKJ5nesxH1RKXiso8scf30OvH2aBQnGC8QmL0BpfRZ8hMhDxRfma1yDlA5j27zeBjTZLQcVkqtJGpDLEMyJ-I8as_YcM74WA/s320/yoann-boyer-i14h2xyPr18-unsplash.jpg" width="320" /></a></div><p></p><p><b>Água</b></p><p>Deveras polémica, a água suscita um rol de questiúnculas e
mitos tais como: — A água deve ser altamente alcalina? — Devemos beber dois
litros de água fora das refeições? — Podemos beber água da companhia ou só
devemos beber água engarrafada? — A água das nascentes é perigosa? — Beber
muita água das pedras faz mal?</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Neste ponto, creio que devemos ser sensatos. Temos de ter em
consideração os aspetos práticos, higiénicos, éticos, ambientais e de
sustentabilidade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Antes de tudo, é crucial ressalvar que dois terços do volume
do corpo humano são água. Ou seja, num processo muito próprio, dinâmico, mais
de metade de nós, do nosso corpo, em apenas dias, é renovada, lavada. Daí a
relevância da qualidade da água que ingerimos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Para respeitar esta “lavagem” temos de compreender que há,
grosso modo, dois ambientes: o fluido intracelular e o fluido extracelular.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">No interior das células ocorrem incontáveis processos
bioquímicos fundamentais. Quando sobrecarregamos o corpo com medicamentos, com
uma dieta rica em açúcar e alimentos processados, quando somos acometidos por
uma espiral de excesso de trabalho ou de preocupações ou padecemos de uma ou
várias doenças crónicas, as nossas células, em intenso stress oxidativo,
produzem muitos resíduos. Sobrecarregadas, despejam estas toxinas no meio
extracelular, tornando-o “ácido”. Esta “acidez” (que nada tem a ver com a
acidose metabólica, que é uma condição médica extremamente grave), por sua vez,
tende a acumular-se nos tecidos conjuntivos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O nosso corpo, que é uma máquina inteligente, não podendo
eliminar estes excessos devido ao sedentarismo, à falta de sono ou outra
condição patológica, recorre ao plano B e vai “roubar” os minerais orgânicos
essenciais ao metabolismo — em último reduto o cálcio dos ossos — na tentativa
de neutralizar os tecidos. Então, quando se permanece cronicamente nestas
condições, tendemos a ficar, além de “ácidos”, também inflamados e
desmineralizados. Os sinais e sintomas vão desde o cansaço, unhas, dentes,
gengivas e cabelos frágeis e nervosismo até aos problemas articulares e ósseos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Importa, pois, para contrariar esta tendência da
modernidade, beber bastante (q.b.) água mineral da nascente ou água da
companhia devidamente filtrada. Existem no mercado vários dispositivos que se ligam
diretamente à torneira fazendo passar a água por uma camada de carvão ativado,
entre outras, para remover o cloro e outros produtos adicionados a montante.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Atenção que, por comodidade contemporânea, acabamos amiúde (levianamente)
por adquirir água da nascente em garrafas de plástico. Contudo, o plástico das
garrafas é composto por polímeros complexos derivados dos hidrocarbonetos do
petróleo. Para a estabilização destes polímeros (para o plástico ser
resistente) são utilizadas moléculas como os bisfenóis (BPA, p.e.). Quando a
água engarrafada é obrigada a estar parada durante meses — e até anos — até ao seu
consumo, sujeita a variações físicas como as oscilações da temperatura ambiente,
é muito provável que estas partículas migrem para a água, ficando esta
“contaminada” por essas moléculas perniciosas, poluentes, conhecidas por serem
disruptoras endócrinas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Além disso, é claramente nefasto uma água de nascente ficar
armazenada tanto tempo em garrafas ou garrafões, em paletes, nos
distribuidores. Como a água carrega memória, ela deve ser energeticamente
“viva”, de acordo com os preceitos de Masaru Emoto. Uma forma de contornarmos
esta lacuna energética, é fazer passar a água filtrada por um mecanismo de
energização com cristais, magnetos, pulsos e/ou afirmações (flor da vida, sequência
de Fibonacci, proporção áurea, triskelion, mantras, entre muitos)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Que não haja ilusões — à nossa semelhança, o planeta Terra —
a nossa querida casa — é também composto por dois terços de água, à sua
superfície, e a vida, tal e qual a conhecemos, teve origem nela, remetendo-nos invariavelmente
para o famigerado caldo primordial — uma teoria que acolhe o consenso da
comunidade científica. E até o som sentido pelo bebé durante a gestação lhe
chega através do líquido amniótico, transmitindo-lhe a sabedoria do universo
através da vibração propagada da água salgada que o envolve e protege.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Então, uma boa forma de a Mãe Natureza comunicar connosco e
nos transmitir a energia da cura e renovação, é através da água.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O homem, neste processo cego e inconsciente de crescimento
económico e tecnológico, esqueceu-se de que é fundamental estar conectado com
todos os minerais, animais e plantas deste magnífico globo azul. E a água dos
oceanos, rios e riachos transporta — em forma de energia, de vibração — todas
as informações cruciais à manutenção do nosso bem-estar físico, mental,
emocional e espiritual.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quando meditamos ou quando regeneramos durante o sono, é
fundamental estarmos bem hidratados porque, à semelhança de um fio condutor, a
água serve para levar a energia curadora até aos meandros das nossas células. Até
ao nosso ADN.</p><p class="MsoNormal"><b>Ar</b></p><p class="MsoNormal">Só depois de uma hora envergando uma máscara de proteção
individual em tempos de epidemia é que começamos finalmente a dar valor à
qualidade do ar que respiramos. Não é levianamente que abrimos as janelas
quando está bom tempo. É preciso renovar o ar da casa quando ele está viciado porque
o ar, em bom rigor, também é energia. Portanto, deve ser puro — isento de
poluição química e eletromagnética, sem partículas sólidas como o pó das minas
de carvão ou das pedreiras e sem alérgenos — e ser profícuo em oxigénio. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Porém, tão ou mais fundamental que o ar é a própria
respiração. Os seguidores de filosofias orientais como o yoga ou o <i>Chi kung</i>
(Q<i>i gong</i>) sabem que a respiração calma, profunda e diafragmática, além
de melhorar o aporte de oxigénio para as células e a subsequente libertação de
toxinas, vai ajudar a estabilizar o ritmo cardíaco e a tensão arterial. Quem
sofre de ligeiras arritmias ocasionais ou extrassístoles deve procurar respirar
profundamente e pausadamente uma série de vezes para normalizar os batimentos
cardíacos e modular a ansiedade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">NOTA: os defensores das teorias da conspiração atribuem a
culpa de variadíssimas patologias físicas e mentais a substâncias deliberadamente
pulverizadas no ar por forças ocultas. Uma das formas apontadas é a adição de
metais pesados (como o alumínio, entre outros) ao <i>jet fuel</i>, que, depois
de carburado, deixa umas impressionantes marcas no céu. Daí o nome <b><i>chemtrails</i></b>.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">VOTL,</p><p class="MsoNormal">Ricardo Novais</p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: xx-small;"><a href="https://unsplash.com/@yoannboyer?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Yoann Boyer</a> on <a href="/s/photos/water?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span><br /></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-34317802459595213702021-03-15T12:57:00.010-07:002021-03-16T13:06:00.178-07:00Afinal Deus é grande<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-7VLyym0RhQ9OQLDbHIT4IlNxP5ZHDeTmevIL8q_e_hwpe1dvV-9lz_4f0EgeYKHP_uUsB5oBigSiZevmp8jfAhH3PK1MCAUmR3w3ToZkhqwVZhl1KVTTkkrjUpwTrxl2ftvyEGeIQ9I/s2048/jeremy-bishop-HcgK4WoBwzg-unsplash.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-7VLyym0RhQ9OQLDbHIT4IlNxP5ZHDeTmevIL8q_e_hwpe1dvV-9lz_4f0EgeYKHP_uUsB5oBigSiZevmp8jfAhH3PK1MCAUmR3w3ToZkhqwVZhl1KVTTkkrjUpwTrxl2ftvyEGeIQ9I/s320/jeremy-bishop-HcgK4WoBwzg-unsplash.jpg" width="320" /></a></div><p>Nikola Tesla disse certa vez: “Se queres conhecer os
segredos do Universo pensa em termos de energia, frequência e vibração”. Eu atrever-me-ia
a incluir um quarto aspeto: <b>a harmonia</b>.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Não a harmonia de nos darmos todos bem uns com os outros e
com a Natureza — que também é necessário —, mas a harmonia de espaços, sons,
luz, energia e frequências. Algo que sentimos, bem lá no íntimo, fazer total ressonância
com o nosso espírito.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Porque considero este artigo de vital importância,
recomendo a leitura cuidadosa até ao final</b>. E este — peço imensa desculpa —
é um texto longo… Portanto, peço-vos encarecidamente para não pararem de o
ler, porque <b>este texto pode ser o ponto de
inflexão que poderá mudar radicalmente a vossa perspetiva de se relacionarem
com o mundo e até com o Divino</b>. Se não for, será, no mínimo, uma viagem extasiante,
uma <b>prova de que Deus existe</b>. Quero com isto dizer que depois de lerem
estas linhas — sem querer criar falsas expectativas — não mais irão conseguir
pensar da mesma forma como pensavam anteriormente.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Vamos lá então…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ora bem… Porque somos um grupo heterogéneo de pessoas crentes,
descrentes, céticas, espirituais e/ou clarividentes, vou tentar explicar isto da
forma mais clara, concisa, simples e abrangente possível.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Primeiro, a descrição de dois conceitos:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>1 — Serendipidade</b> — é um anglicismo que se refere às
descobertas afortunadas feitas, aparentemente, por acaso. Ou seja, é o mesmo
que dizer que Alexander Fleming, ao estudar repetidamente culturas de bactérias
no seu laboratório, nunca estaria à espera de que uns quantos meios de cultura nas
placas de Petri esquecidos (por desleixo) no canto da bancada desenvolvessem
fungos e que esses mesmos fungos — do género <i>Penicillium</i> — fossem capazes
de inibir o crescimento bacteriano. E assim surgiu o antibiótico penicilina num
momento que marcou a ferro e fogo a viragem de rumo da medicina convencional para
uma vertente vincadamente alopática. A este tipo de “descobertas” meramente
ocasionais, fortuitas, foi atribuído um termo em inglês — <b><i>serendipity</i></b>.
O mesmo sucedeu com o astrónomo Simon Newcomb, em 1881, e, posteriormente, com Frank
Benford, em 1938, que formulou uma lei — <b>a lei do primeiro dígito</b> — que corrobora
a existência de uma <b>incrível tendência</b> que contraria as regras da
probabilidade tal e qual a conhecemos. Voltaremos a ela mais adiante.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>2 – Determinismo</b> — Existem várias definições deste
tema, em função de estarmos no âmbito religioso, filosófico, social, científico,
etc. Genérica e resumidamente, o determinismo postula que há uma força que regula
o nosso destino. Ou seja, a alma, a vontade, o desejo e a escolha existem num
universo à parte, separado do universo causal e nós não somos dotados de total independência
para decidir, por recurso ao nosso livre-arbítrio. Por outras palavras, o nosso
destino sempre esteve traçado pelo nosso Criador. Bom… a ser verdade, isso seria
deveras assustador, não concordam?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Se percorrerem os meus livros de ficção ou os meus artigos
neste blogue <b>moduscurandi</b>, vão encontrar inúmeras referências à
proporção áurea, i.e., o número de Deus, o <i>Phi</i> — 1,618 —, ou à sequência
de Fibonacci.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">É chamado de número de Deus porque se encontra distribuído
na Natureza, provavelmente em tudo o que é vivo. Desde a espiral de uma concha
de caracol à disposição das sementes dos girassóis, passando pela proporção
entre várias partes do corpo humano, como por exemplo entre as falanges e as
falanginhas e falanginhas e falangetas, na proporção entre ombro às pontas dos
dedos e cotovelo às pontas dos dedos, etc. O “homem vitruviano” de Leonardo da
Vinci é desenhado com base nestas proporções ideais e até a 5ª Sinfonia de
Beethoven foi composta com este referencial. Resumindo, quando algo faz sentido
para nós, muito provavelmente tem a proporção áurea na sua base de construção.
Um pouco de <i>Feng Shui</i> cósmico…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Estão a acompanhar-me? Não?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Pensem nas pirâmides de Quéops e de Gizé, cujas relações entre
as bases e as alturas também têm a proporção áurea, ou simplesmente nos nossos
cartões de crédito, cuja proporção entre o comprimento e largura do retângulo é
rigorosamente o <i>Phi</i>, ou seja, 1,618.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Por isso sabe bem ter um cartão de plástico nas mãos, certo?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O número dourado, vulgo <i>Phi</i>, por sua vez, tem
tradução na famigerada sequência de Fibonacci.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Um pouco maçador este tema, hein? Mas, garanto-vos, a parte
boa está prestes a chegar…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A sequência de Fibonacci é obtida da seguinte forma: 0, 0 +
1 = 1, o 1 + 1 = 2, o 2 + 1 = 3, o 3 + 2 = 5, o 5 + 3 = 8, o 8 + 5 = 13 e por
aí fora. Então, pela simples soma dos dois últimos números da série obtemos um
número novo e assim formamos a série: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21… até ao infinito.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Reparem, se formos a esta série e dividirmos dois números
adjacentes ao acaso, como 21 por 13, por exemplo, vamos obter 1,61, ou seja, o
número dourado. Todos os cálculos vão remeter-nos invariavelmente para o Phi (<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Φ</span>).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ou seja, nós, os humanos, os restantes animais, os minerais,
as plantas, todos temos expressão neste excecional número.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Se eu ficasse por aqui já era suficiente. É simplesmente espantosa
esta coincidência e, só por isso, iriam certamente olhar para este número de
uma forma completamente diferente a partir de agora, correto?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Porém, quis o destino (o tal determinismo da coisa) que eu assistisse,
este fim-de-semana, na Netflix, a um episódio da série documental “Connected”,
mais propriamente o episódio chamado “Digits”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O episódio, deveras estranho, remete-nos para uma viagem no
tempo até Newcomb, que, <b>empiricamente</b>, mercê de um fenómeno de <b>serendipidade</b>,
percebeu uma bizarra tendência nos antigos livros logarítmicos de cálculo — os
livros de contas de outrora que foram posteriormente substituídos pelas máquinas
calculadoras. Newcomb percebeu que as duas primeiras páginas, correspondentes
ao “1” e ao “2” estavam mais gastas que as do “8” e do “9”. Benford, anos
depois, verificou que a distribuição da população pelo país, as declarações dos
impostos, até as assinaturas das seleções do <i>Reader’s Digest</i>, etc.,
descambavam invariavelmente nesta fatal tendência, a qual, embora tenha sido percecionada
primeiramente por Newcomb, ficou, contudo, a ser conhecida como a <b>lei de Benford</b>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O que é que isso quer dizer?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Estatisticamente, se pensarmos num número inteiro entre 1 e 100,
por exemplo, <b>em relação ao primeiro dígito</b>, temos exatamente as mesmas
probabilidades de ocorrência de um número cujo primeiro dígito seja um “1”, como
um “2”, como um “3”, como um “4” e assim sucessivamente. Ou seja, no “1”, temos
o “1”, o “10”, o “11”, o “12”, o “13”, o “14”, o “15”, o “16”, o “17”, o “18” e
o “19”. <b>11 ocorrências, portanto</b>. Em relação ao número 9, por exemplo,
temos o “9”, o “90”, o “91”, o “92”, o “93”, o “94”, o “95”, o “96”, o “97”, o
“98” e o “99”. <b>11 ocorrências, também</b>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Resumindo, a probabilidade de o primeiro dígito ser “1” ou “9”
seria exatamente a mesma, certo?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Todos os algarismos inteiros têm a mesma probabilidade de constarem
no primeiro dígito em qualquer tabela aleatória (ou nem por isso) de dados.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Só que, estranhamente, não é isso que acontece…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Segundo a lei de Benford, o primeiro dígito “1” aparece em
30 % das ocorrências e o “9”, apenas em 5%. Em suma, uma representação deste
género:<o:p></o:p></p>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA7xMdW5e1cJKF9Ahey2vQZlnCay9CG1iWkxIHZ_XQNClD7yvKUz8z2YWiXDvk_TIONxiADh1tz4Wvf4Nfek3lrowmyYvCLGE7Trmf3Ua-mIdtNzvwXGXjUPSbIAnmx5MNSEoNz4PDpgA/s609/Benford.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><strike><img border="0" data-original-height="461" data-original-width="609" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA7xMdW5e1cJKF9Ahey2vQZlnCay9CG1iWkxIHZ_XQNClD7yvKUz8z2YWiXDvk_TIONxiADh1tz4Wvf4Nfek3lrowmyYvCLGE7Trmf3Ua-mIdtNzvwXGXjUPSbIAnmx5MNSEoNz4PDpgA/s320/Benford.png" width="320" /></strike></a><br />
<p class="MsoNormal">De loucos, certo? É que, em termos probabilísticos, isso seria
literalmente impossível…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A verdade é que esta fórmula é tão real e legítima que é
utilizada pelos serviços governamentais dos Estados Unidos para detetar fraudes
nas declarações de IRS, serve para detetar adulterações de resultados e fraudes
eleitorais, prever fenómenos naturais como, por exemplo, a erupção de vulcões,
e traduz a distância entre a miríade de galáxias que compõem o universo e as
partículas atómicas e subatómicas no espaço.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">É, por isso, TOP SECRET…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Para os mais céticos basta pegar na tabela periódica
dos elementos e fazer uma rápida distribuição dos primeiros algarismos das massas atómicas, por exemplo. Vão ver que encaixa perfeitamente nesta fórmula. (entre 30 e 40% de número 1 e 4 a 5% do número 9).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Eu, incrédulo, também passei algumas horas a fazer alguns
testes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Comecei por algo meio parvo. Neste meu blogue <b>moduscurandi</b>,
onde escrevo estas linhas, tenho 76 artigos editados. É uma amostragem curta,
mas, para um teste preliminar, pareceu-me perfeitamente adequado. Bastou-me efetuar
uma simples viagem ao <i>backoffice </i>da plataforma e fazer uma distribuição utilizando
a técnica de Benford para o número de leitores por cada artigo. O resultado foi
este:<o:p></o:p></p>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNiSStaa5pROPdI2pYE52R5lgPIe67fXS8lfeHC4vrnH3bgYeVGRCnEY6e5VZeklm5T-JXqWbi4ggeUhXKEm_zUk_OXTFq91QzsA3a4RoqMiAoaLuEJGl9Bi2e3KsSYuvZAybL5bDfDjs/s752/Benford+Blogue.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="451" data-original-width="752" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNiSStaa5pROPdI2pYE52R5lgPIe67fXS8lfeHC4vrnH3bgYeVGRCnEY6e5VZeklm5T-JXqWbi4ggeUhXKEm_zUk_OXTFq91QzsA3a4RoqMiAoaLuEJGl9Bi2e3KsSYuvZAybL5bDfDjs/s320/Benford+Blogue.jpg" width="320" /></a><br />
<p class="MsoNormal">Com exceção do 4 e do 6, havia ali uma clara tendência.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Nem queria acreditar no que estava a ver</b>…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Como tudo o que envolve o Covid-19 me faz sentir irrequieto,
como se eu intuitivamente sentisse que “algo” não bate certo, decidi então perceber
se as estatísticas em redor do Covid-19 estariam adulteradas. Consultei um site
onde habitualmente navego a este respeito e que me merece toda a consideração, o
<a href="https://ourworldindata.org/">https://ourworldindata.org/</a>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Fiz o estudo da lei de Benford para as mortes por país e para
os alegadamente infetados por Sars-Cov-2 a nível global, com os dados disponíveis
até ao dia 13 de março de 2021:<o:p></o:p></p>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFlTgto3VsatxMQWg87jqcvMg979E8EV7_CNc9eDGqrNukaeI-MDcZ7kvrGs9v2t7tT-AQt0cZbAWf-fDR4EzRyVm06BwNMbHwmAiiz5sHdTgo02ft71yGi3Wm5baL6vyZau0SL88ye6w/s754/Benford+Mortes.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="754" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFlTgto3VsatxMQWg87jqcvMg979E8EV7_CNc9eDGqrNukaeI-MDcZ7kvrGs9v2t7tT-AQt0cZbAWf-fDR4EzRyVm06BwNMbHwmAiiz5sHdTgo02ft71yGi3Wm5baL6vyZau0SL88ye6w/s320/Benford+Mortes.png" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeP6O_dd6NbB_UYjOwBMJ6uFVqPEhA81SwgnA2BC1LQtKEzLHo9tJiJGuYWCxuCKgt2cYmUBA775pV2ePP1PvsyLmg6eYqzkEJf1RaP3NgAUcbntaX9HVgDw4X1nvaEpgPT3Oz4gOTEHw/s761/Benford+Novos+casos.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="456" data-original-width="761" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeP6O_dd6NbB_UYjOwBMJ6uFVqPEhA81SwgnA2BC1LQtKEzLHo9tJiJGuYWCxuCKgt2cYmUBA775pV2ePP1PvsyLmg6eYqzkEJf1RaP3NgAUcbntaX9HVgDw4X1nvaEpgPT3Oz4gOTEHw/s320/Benford+Novos+casos.png" width="320" /></a><br /><p class="MsoNormal">Mediante os resultados e o “crivo” da lei de Benford, só podia
chegar a duas conclusões possíveis:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>1 —</b> Não houve adulteração dos dados.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>2 —</b> Se houve adulteração, foi tão bem planeada que
teve em consideração esta divina tendência logarítmica, desconhecida por tantos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Atualmente já há supercomputadores capazes de tais cálculos,
contudo, parece-me inverosímil que uma eventual fraude conseguisse passar tranquilamente
por tantos intervenientes sem ser detetada. Sou cientista e, portanto, recorro sempre
ao princípio da navalha de Ockham — a explicação mais simples é normalmente a
verdadeira —, portanto, parto do princípio que a primeira hipótese é a que está
correta. Não obstante<b>, mantenho firme a minha posição de que as medidas
restritivas e de mitigação de propagação estão a ser, direta e indiretamente, de
longe, mais penalizadoras para a humanidade do que a enfermidade em si</b>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Não satisfeito, e porque a forma como despendo o meu tempo
livre só a mim me diz respeito, decidi fazer mais um teste. Decidi aplicar a
lei de Benford aos totais de votos do candidato vencedor das eleições
presidenciais de 2021, por concelho, no território nacional:<o:p></o:p></p>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHBfUrveMc2TreNKgWAY81xoX6NjrntxK4k4M4KwX5H-wfGmBIjCZU5TGNhG8jyAia6FsFRsp10Yopqf-rpGjjAR1Tklhjp3To7divWTqSrHnvpORm6vSRAGvoX5BgWOsbYT1A5mhJDAE/s761/Benford+Marcelo.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="585" data-original-width="761" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHBfUrveMc2TreNKgWAY81xoX6NjrntxK4k4M4KwX5H-wfGmBIjCZU5TGNhG8jyAia6FsFRsp10Yopqf-rpGjjAR1Tklhjp3To7divWTqSrHnvpORm6vSRAGvoX5BgWOsbYT1A5mhJDAE/s320/Benford+Marcelo.png" width="320" /></a><br />
<p class="MsoNormal">Também aqui não me parece ter havido fraude…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">OK…, mas… <b>o que é que isso tem a ver com o nosso Criador?
Com Deus?</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Lembram-se de eu ter falado, atrás, da sequência de
Fibonacci?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ora bem, se pegarmos nos primeiros 200 números da sequência
e “extrairmos” daí o primeiro dígito, a distribuição vai ser algo deste género:<o:p></o:p></p>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhznspgY8Ac4IKjajwpEqJJxupRnLa4vo-mJ6MbzcOsG4PUnzc56EgE8QcVI6mDefI87bHiW8T21Lm5qY2FAmgh9W6pB_gcl7HKAheVNCAR-f3ThdLrW9vOBmjEq8THEoaGS5a3KIBSTiY/s1652/Fibonacci+no+Benford.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="992" data-original-width="1652" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhznspgY8Ac4IKjajwpEqJJxupRnLa4vo-mJ6MbzcOsG4PUnzc56EgE8QcVI6mDefI87bHiW8T21Lm5qY2FAmgh9W6pB_gcl7HKAheVNCAR-f3ThdLrW9vOBmjEq8THEoaGS5a3KIBSTiY/s320/Fibonacci+no+Benford.png" width="320" /></a><br />
<p class="MsoNormal">Esta “anomalia” estatística, não é, por conseguinte, uma
anormalidade, mas antes uma tendência, uma sequência mágica e mística que
traduz uma música, uma orquestração grandiosa e todo-poderosa, que regula tudo,
desde as mais ínfimas partículas atómicas e quânticas às imensas galáxias espalhadas
por este vasto universo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Podemos pensar que, de um ponto de vista determinista, não
temos qualquer escolha, porque temos de dançar forçosamente ao som desta música.
A linha está traçada.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Eu prefiro pensar, ao invés, que <b>temos um Pai AMOROSO e CONSCIENTE
que está atento aos nossos deslizes e nos dá infinitas oportunidades de corrigirmos
os nossos erros. Temos, sem dúvida, o livre-arbítrio de alinhar conscientemente
nesta harmonia universal e acertar o nosso compasso ao ritmo desta magnífica melodia.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Muitas vezes ouvimos dizer que o homem, na sua mesquinhez, é
o “cancro” que infeta este planeta, explorando os seus recursos até ao tutano,
sem quaisquer escrúpulos. A Natureza responde-nos com mensagens subliminares,
como a ressonância de Schumann — 7,83 Hz —, dizendo-nos paulatinamente que
precisamos de acalmar e ouvir esta “melodia” harmónica de energia que flui do
cosmos para o âmago da Terra e das suas entranhas de volta para o cosmos. Ela — a Terra,
a Deusa — está triste e irritada, qual mãe perante as “terríveis” traquinices
do filho. A “pandemia” foi apenas um aviso. <b>Haverá mais “avisos” em breve, em finais de março / início de abril, sob a forma de tremores de terra, no mar, inclusive no
território continental, na zona de Nazaré, entre outros eventos.</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Numa épica batalha entre o Bem e o Mal, a Luz já venceu,
porque o nosso Criador já definiu os limites. Resta aos derrotados admitirem o
fracasso e deixarem os livres de espírito progredirem na sua ascensão
espiritual, em respeito com o seu interior e com a Natureza, rumo ao amor
incondicional, à compaixão, à gratidão e ao perdão. Rumo à Luz.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>A Luz venceu,<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Ricardo Novais<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b><i>Post scriptum</i> —</b> estou certo de que os hospitais do
futuro (mais próximo do que imaginam) serão compostos por câmaras (Medbeds) de
cura quântica, que sintonizarão corpo, mente e espírito de acordo com a lei
Divina. Não haverá mais tratamentos invasivos e químicos, sintéticos, plenos de
efeitos iatrogénicos. A saúde será finalmente democrática e acessível.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b style="font-style: italic;">Post scriptum 2 —</b> como as tabelas de dados são essencialmente contagens e não tiragens aleatórias, como as bolas de um bingo, é óbvio e lógico que a taxa de esforço para atingir um nove é sempre maior do que a de passar tranquilamente pelo um. Será o equivalente a efetuar várias medições com a nossa fita métrica: o nove podemos chegar lá algumas vezes, mas temos de passar forçosamente pelo um. Este fenómeno, puramente matemático, pode ajudar a explicar esta magnífica tendência expressa pela lei de Benford. Mas sejamos realistas: os 200 primeiros números de Fibonacci encaixarem naturalmente no gráfico demonstra um magnetismo quase mágico.</p><p class="MsoNormal"><b><i>Post scriptum 3 </i>—</b> para provar que esta tendência é real, procedi a uma metanálise. Em todos os gráficos apresentados acima neste artigo estão, a verde, assinalados os respetivos números de ocorrências. Ora, fazendo a técnica de Benford para o primeiro dígito dessas ocorrências obtemos o seguinte gráfico:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFrECSbffMLW3DhGy-tRfyPARuozRnA2IFeq1ldgXnprJd_l403PUweTMgs_D_tEfEWU7auQndCJwoeO-Hx00juXKMlhD5L9Vd3nZFylFcLVdWrT7-4MDm1pPnerQNiFqB0VMFUp-64y8/s1652/Metan%25C3%25A1lise.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1143" data-original-width="1652" height="144" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFrECSbffMLW3DhGy-tRfyPARuozRnA2IFeq1ldgXnprJd_l403PUweTMgs_D_tEfEWU7auQndCJwoeO-Hx00juXKMlhD5L9Vd3nZFylFcLVdWrT7-4MDm1pPnerQNiFqB0VMFUp-64y8/w208-h144/Metan%25C3%25A1lise.png" width="208" /></a></div><p class="MsoNormal"><a href="https://unsplash.com/@jeremybishop?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText" style="font-size: x-small;">Jeremy Bishop</a><span style="font-size: x-small;"> on </span><a href="/s/photos/pyramid?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText" style="font-size: x-small;">Unsplash</a></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-77365613108013940682021-03-07T10:06:00.002-08:002021-03-07T11:00:28.740-08:00Descontaminação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOaEJxSaJCLnPAUzac_t61sGGNSUNGKtfiRo5zQJ7vufyQGLmGZHrKi-WPipIUgEMTc3obccKpt0mglpax2jk2fKg02T9gCGcSfaae2d9LIYdG8yWvSChXB1b7xk0VWy_0gc2E2tmgtUQ/s2048/cdc-T9SwaYf6g40-unsplash.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1366" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOaEJxSaJCLnPAUzac_t61sGGNSUNGKtfiRo5zQJ7vufyQGLmGZHrKi-WPipIUgEMTc3obccKpt0mglpax2jk2fKg02T9gCGcSfaae2d9LIYdG8yWvSChXB1b7xk0VWy_0gc2E2tmgtUQ/s320/cdc-T9SwaYf6g40-unsplash.jpg" width="320" /></a></div><p>Nos dias de hoje é
notória uma romantização — quase poética — do natural e do biológico. Com
certeza seria desejável que, globalmente, todos os protutores de vegetais e
frutas enveredassem numa transição pacífica para uma produção isenta de xenobióticos, abdicando de todos os fungicidas,
pesticidas e outros fitoterapêuticos químicos. Contudo, entendemos que tal
panorama se afigure manifestamente assintótico, até por questões económicas. Afinal,
a produção biológica requer esforço e dedicação, por enquanto incompatível com a
agricultura em massa que é praticada para satisfazer a procura.</p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Depois, comprar vegetais
e frutas provenientes da agricultura biológica pode acarretar uma enorme sobrecarga
no orçamento familiar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">O meu conselho — para
quem vive afastado dos meios urbanos — vai no sentido de cada família ter a sua
própria horta de frutas e legumes, onde só sejam usados fitoquímicos como
último recurso. A jardinagem e o subsequente contacto com a terra promovem o <i>earthing</i>
e o <i>grounding</i>, ajudando a aliviar o stresse, entre outras claras
vantagens. Não havendo essa possibilidade, recomendo que consuma fruta,
vegetais e ovos de familiares e amigos que os cultivem de uma forma natural e
estejam dispostos a vender ou oferecer os seus produtos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Em diversas cidades
do país estão já plenamente implementados vários polos de </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i>hortas urbanas</i></b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">. Se for do seu interesse, o leitor pode candidatar-se
junto da sua autarquia local a uma talha para construir o seu próprio quintal
de frutas e legumes frescos. Viver em cidade não é, portanto, um impedimento e
— acreditem — comer o que se planta tem um sabor deveras especial.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Devido a uma miríade
de justificações válidas, as opções apresentadas nos parágrafos anteriores podem
não ser exequíveis ou até mesmo desejáveis. Neste caso, resta-nos apenas uma
única alternativa — adquirir as frutas e legumes da produção convencional e fazer
a devida </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">descontaminação</b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">. Não uma descontaminação dos eventuais agentes
microbiológicos (os parasitas, as bactérias ou os fungos), mas dos fitoquímicos
que são aplicados nas culturas para combater as pragas e doenças que as molestam.
Importa ressalvar que os contaminantes estão presentes na </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">superfície</b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">, pela pulverização, mas também por incorporação </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">sistémica</b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">, quando a planta “puxa” pela pele (e pelas raízes) os pesticidas, conduzindo-os
até camadas mais profundas da planta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><i><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Yang et al</span></i><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"> recomendam mergulhar os vegetais em </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">bicarbonato de sódio</b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"> numa concentração de 10 mg/ml durante 15
minutos. Será o equivalente a </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">duas
colheres de chá </b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">cheias de
bicarbonato para cada litro de água (uma taça), aproximadamente. A quase
totalidade dos pesticidas da superfície são, desta forma, removidos. Embora este
método atue também sobre os químicos que penetram pela pele dos vegetais, o
método mais eficaz será sempre o de descascar o fruto. Contudo, isso tem
implicações a nível nutricional por impedir a ingestão de compostos bioativos importantes
como as fibras, os compostos polifenólicos, os pigmentos, as vitaminas e os minerais
presentes na casca rejeitada.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><i>Victory of the Light</i>,</p><p class="MsoNormal"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Ricardo Novais</span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Referências: </span></b><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-weight: bold;">Yang T, Doherty J,
Zhao B, Kinchla A, Clark J, He L, Effectiveness of Commercial and Homemade
Washing Agents in Removing Pesticide Residues on and in Apples, <i>Journal of
Agricultural and Food Chemistry</i> 2017 65 (44), 9744-9752<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-size: xx-small;">Photo by <a href="https://unsplash.com/@cdc?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">CDC</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/contamination?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span></span></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-64783219260754752452021-03-02T05:09:00.000-08:002021-03-02T05:09:36.195-08:00Adaptogénios<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRSJmDNkrx77yA4qDSkxZOCSzF9jtat2kJMq0AmCw_L2z3qcv1y-CxoOIxZ5f1G7YEugqy-yZjx2nxdLq7FCSf2EHgKhW3AwchIjAFg89VwBMMPM6iZOehXQjC1JaWvJWVcqgcJ1EWdrc/s2048/anthony-tran-i-ePv9Dxg7U-unsplash.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1365" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRSJmDNkrx77yA4qDSkxZOCSzF9jtat2kJMq0AmCw_L2z3qcv1y-CxoOIxZ5f1G7YEugqy-yZjx2nxdLq7FCSf2EHgKhW3AwchIjAFg89VwBMMPM6iZOehXQjC1JaWvJWVcqgcJ1EWdrc/s320/anthony-tran-i-ePv9Dxg7U-unsplash.jpg" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal"><b>Adaptogénios</b></p>
<p class="MsoNormal">Temos o hábito de nos deixar chicotear emocionalmente com
recorrência. Por vezes somos nós próprios a nos infligir essa dor emocional,
por autoculpabilização desmesurada ou por preocupação injustificada. Paulatinamente,
esse comportamento vai-nos deixando marcas profundas, cicatrizes, e os
problemas desta forma enraizados são, por sua vez, ainda mais difíceis de debelar.
Afinal, esta coisa do empurrar — <i>push it forward</i> — conduz-nos invariavelmente
ao limite, sem forças para resistir, fazendo-nos mergulhar no tão famigerado
esgotamento ou <i>burn-out</i>.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Do cortisol à adrenalina, da serotonina ao GABA, passando
pela dopamina, endorfinas e oxitocina, são inúmeras as hormonas e mediadores
químicos que necessitamos que estejam em equilíbrio no nosso corpo, para nos
sentirmos tranquilos e felizes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">É sabido que a melhor forma de granjearmos esse equilíbrio é
por métodos energéticos, sem o envolvimento de qualquer tipo de medicação e/ou
suplementação, e que promovam a alteração/aceitação/compreensão do nosso padrão
mental. A meditação é uma das ferramentas mais determinantes neste domínio, mas
poderíamos invocar também o ioga, o <i>Chi kung</i>, o <i>Reiki</i>, o <i>Tai
chi</i>, a acupuntura, entre tantos outros.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Porém, num mundo moderno, é comum as pessoas revelarem
dificuldade em se adaptar a um estilo de vida mais saudável, sobretudo a nível
mental/emocional. O paradigma instituído — vulgo medicina alopática — compreende
a resolução paliativa dos sintomas: ansiolíticos para a ansiedade e antidepressivos
para os défices de serotonina. A medicação química acarreta, todavia, vários tipos
de problemas: a <b>tolerância</b>, que obriga a que doses cada vez maiores
sejam administradas para obter o mesmo efeito, e o efeito <b>ricochete</b>, que
é o responsável pela exacerbação dos sintomas quando o medicamento é
subitamente retirado. Estas duas condições obrigam a que os clínicos tenham de
efetuar uma vigilância muito apertada e, quando desejam suspender o tratamento,
um desmame controlado, pois as pessoas sujeitas a este tipo de medicação
tornam-se extremamente dependentes dos químicos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Porém, as terapêuticas não convencionais, como a fitoterapia
e a naturopatia, em casos de stresse ou ansiedade crónica, fazem-se valer de
uma ferramenta única, que só se encontra disponível no reino vegetal: os <b>adaptogénios</b>.
Os adaptogénios são substâncias que conseguem modular o organismo, estimulando
o sistema imunológico e revigorando a parte física e mental, ao invés de uma
simples ação farmacológica focalizada, do estilo fármaco-recetor. Também não apresentam
os habituais inconvenientes do efeito ricochete e são por norma bem tolerados, sem
os efeitos secundários da medicação alopática. Como a própria palavra indica, têm
a capacidade de conferir uma <b>adaptação</b> do organismo ao stresse.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O mais conhecido será, porventura, o <b>ginseng</b> (<i>Panax
ginseng</i>). No entanto, o ginseng, graças aos gingenósidos (açúcares saponósidos),
além das propriedades revitalizadoras, se não for extraído de uma raiz envelhecida,
apresenta amiúde a contraindicação de sobre-estimular, conduzindo a nervosismo,
insónias, taquicardia e aumento da tensão arterial. Os mais seguros e usados
para ajudar a tratar a ansiedade crónica serão a <b>rhodiola rosea</b>, o <b>eleuterococo</b>,
a <b>erva-moura-sonífera</b> (ashwaganda) e a <b>bacopa </b>(brahmi).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quem padece de condições crónicas, sejam elas de que
natureza forem, deve sempre considerar a suplementação com adaptogénios para suporte
e <i>endurance</i>. As melhorias serão certamente notórias.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><i><br /></i></p><p class="MsoNormal"><i>Step out of the box</i>,</p><p class="MsoNormal">Ricardo Novais</p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: xx-small;">Photo by <a href="https://unsplash.com/@anthonytran?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Anthony Tran</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/stress?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-58670282855790894692021-02-27T06:13:00.000-08:002021-02-27T06:13:50.565-08:00Última chamada<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEideVJtk4EQE28Aj-2uMhydaeFx8rOeiVyUP9_f0RAbZUTi2XMcvxszGDCKljBut2PsQyR7qvPVMeI4aJt5lS0jddbSgC8U_XI5pREB8bnjQdGZQ_8tiLbrVMKG4cbQ1avRQFpCsdpq3e8/s2048/markus-winkler-yYpmCA32U_M-unsplash.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEideVJtk4EQE28Aj-2uMhydaeFx8rOeiVyUP9_f0RAbZUTi2XMcvxszGDCKljBut2PsQyR7qvPVMeI4aJt5lS0jddbSgC8U_XI5pREB8bnjQdGZQ_8tiLbrVMKG4cbQ1avRQFpCsdpq3e8/s320/markus-winkler-yYpmCA32U_M-unsplash.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal"><b>Teorias da conspiração.<o:p></o:p></b></p><p></p><p class="MsoNormal"><b>Clichés</b>. Os termos “teorias da conspiração” e “fake
news” entraram de tal forma no jargão corriqueiro das pessoas comuns, que até dói. “Comem” sem contestação qualquer polígrafo da treta
que alimente adequadamente as suas necessidades emocionais mórbidas, de
frustração e autocomiseração. A verdade é que "não há fumo sem fogo" e a história está repleta de exemplos.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Para elas eu vocifero: “Há coisas bem piores do que a morte
ou a doença!”. Uma delas é a perda da compaixão e do amor incondicional (sim,
esse mesmo, que devemos nutrir pelos outros [que não têm qualquer relação familiar
connosco], pela natureza, pelos animais e pelas plantas), um vazio existencial
deixado por uma inércia, uma lassitude, que pode ser bem mais grave do que ficar
simplesmente borrado de medo enquanto se assiste estarrecido aos
números escarrapachados na TV de uma doença perfeitamente controlável (não da
forma como foi feito no território nacional, como é óbvio).<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>Estes últimos dozes meses vieram, apenas, revelar o profundo masoquismo, cobardia, egoísmo, sadismo, inveja e sanha que andavam (apenas) "mascarados" na sociedade.<o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal">Muitas vezes eu invoco as seguintes palavras “porque o
silêncio também tem voz”. Usei-o inclusive para servir de subtítulo de uma das
minhas mais recentes obras literárias. A intenção subjacente é alertar todos os
espíritos medrosos que caminham neste mundo e que renunciaram às suas capacidades
intuitivas e até mesmo cognitivas, assinando um pacto com o diabo — a grossa maioria da população —, de que, pelo
simples facto de se terem remetido cobardemente ao silêncio, sem reação, isso não
os iliba de uma culpa monstra, por negligência. <b>São cúmplices</b> de todas
as maldades perpetradas nos últimos tempos. <b>São cúmplices</b> das doenças
mentais, das mortes por ausência de tratamentos, dos rastreios e das consultas
adiadas e da vincada crise económica que se seguirá.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>Cuidar de todos (Covid ou não-Covid, ricos ou pobres) é
que é o derradeiro desígnio comum, não ao que tristemente se assiste…<o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal">Quantas vezes liguei o carro e ouvi no rádio que todos os
dias “caía um avião” com vítimas deste malfazejo vírus — uma vil manobra de
propaganda que dilacera os frágeis espíritos das pessoas, disseminando o terror.
Não quero entrar nessas contas, nesses números finais, adulterados por métodos <i>golden-standard</i>
obsoletos (Ct’s demasiado altos e retracções do paper Corman-Drosten. Se eu
fizer um rRT-PCR a uma fruta cá em casa é bem provável que também dê positivo).
Considero somente que se fôssemos intelectualmente honestos, teríamos conseguido
vislumbrar que se a um dado momento caía um avião com vítimas (alegadamente) Covid,
<b>havia outros dois aviões que caíam, nesse mesmo dia, de doentes não-Covid</b>.
É inegável o excedente de mortes em relação a anos anteriores. Parte é devida a
esse novo vírus, admito, mas a grande maioria teria sido perfeitamente evitável
se não andassem todos focados em apenas erguer barreiras físicas, pouco ou mesmo
nada proativas.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>Foi uma péssima medicina, esta que foi praticada no
último ano.<o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal">Além dos outros dois aviões de doentes não-Covid — cuja
tragédia deveria indubitavelmente envergonhar governantes, decisores, profissionais de saúde e opinantes televisivos —, entra ainda na
equação uma frota diária, com 10 ou 15 aviões de almas que perderam o emprego, que
estão em absoluto desespero, entaladas num limbo tácito derivado de anos de
precariedade laboral, sem saber como vão pagar a casa ou colocar comida na mesa
para alimentar os filhos.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>É por este motivo que não tenho a menor dúvida de que
este plano foi desenhado muito antes de vir a lume esta palermia.<o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal">Não vou apresentar factos porque não quero enchafurdar-me na
balbúrdia mediática de <i>fact-checkers</i> (essa é mais uma manobra de
propaganda… Temos uma cabeça, é para pensar, não serve apenas para segurar o
cabelo). Prefiro, em alternativa, deixar-vos algumas breves anotações para que puxem
pelo intelecto e saiam da zona de conforto, doutra forma o mundo que irão
deixar aos vossos filhos será um mundo de completa submissão e miséria. Um
mundo corporativo e cibernético, contranatura. <b>Não podemos comer pão
virtual, meus amigos…<o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal">1 — Já escrevi três livros. Fi-los domesticamente, sem uma
vasta equipa ao dispor, é verdade. Contudo, mesmo com revisores externos,
profissionais, sei que é literalmente impossível que um livro fique viável (planear,
escrever, rever, publicar e distribuir) em apenas quatro meses. Em julho de
2020, o mentor da Cimeira de Davos, da WEF (<i>World Economic Forum</i>), lançou
um livro com <i>guidelines</i> bem definidas de como atuar no pós-pandemia
Covid-19. Medidas, em bom rigor, autocráticas e excessivamente corporativas,
amigas de uma economia baseada na bolsa de valores. Apenas <b>quatro meses após
ter sido decretada a “pandemia” pela organização mundial </b>que alegadamente deveria
cuidar da nossa saúde. O livro chama-se “The Great Reset”, de Klaus Schwab. Se
formos realistas, temos de chegar à conclusão de que o livro só podia estar escrito
antes da pandemia. <b>Não é uma teoria da conspiração, é uma mera constatação
dos factos</b>. É bom que se apercebam dos <i>timings</i>.<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhltFnQvlACDiApjzivZCgEYlhuOuXAKuq5aYNfzZVpB8wsXb0fR4e-86FtbrODBJ8nlt1REp4wzxF5T3e00DOs9q1YZK84RuPPu7VA7sGgM_LlYG5QtiWq3L9QTV5tgg_zd34u20Qb6_c/s873/The+great+reset.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="873" data-original-width="551" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhltFnQvlACDiApjzivZCgEYlhuOuXAKuq5aYNfzZVpB8wsXb0fR4e-86FtbrODBJ8nlt1REp4wzxF5T3e00DOs9q1YZK84RuPPu7VA7sGgM_LlYG5QtiWq3L9QTV5tgg_zd34u20Qb6_c/w174-h275/The+great+reset.png" width="174" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijEkOn02Vc3f-Pw2bb1JAIwniidLdpyVnzpvDQnMu3IkkhiuTy2IrkEj0ULc_nmLqLJRxP1cCEmoGFRdhMnbesHi-BHFW5Zxz68FaHGuYsFscNkH5IzkJ53lb-tHE5DCcdBUvyqbK2mxs/s1917/The+great+reset.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1031" data-original-width="1917" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijEkOn02Vc3f-Pw2bb1JAIwniidLdpyVnzpvDQnMu3IkkhiuTy2IrkEj0ULc_nmLqLJRxP1cCEmoGFRdhMnbesHi-BHFW5Zxz68FaHGuYsFscNkH5IzkJ53lb-tHE5DCcdBUvyqbK2mxs/w248-h133/The+great+reset.jpg" width="248" /></a></div><p class="MsoNormal">2 — <b>No início de 2020 surgiu um site afiliado à ONU</b>, dedicado
inteiramente a uma nova ordem mundial. Eu nem queria acreditar no que estava a
ver, abordando tão abertamente este tema, nestes termos. Porém, após o surto
epidémico, a página foi temporária e estrategicamente camuflada, renunciando os
dignatários a evidente associação. Quem a visitar agora dá ideia de uma página
toscamente desenvolvida por teóricos da conspiração. Daqui a um ano, quando a população mundial estiver a morrer à fome e os oligarcas ainda mais ricos, estou certo de que o site voltará a estar ativo e as conexões retomadas.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMOWDbEnGm6_8EvuUqIdPpzrbfiR-aGLiIPOdp8_xYeh27sWpgOV6oFtAVqcfVKzSKzt3MT38DYjUnhp6TRx2Eu-RdVQrC3VRE7nUe1yO8lNlA-1Zh5yUXMhs-sU7ywOKJ4tMajxMLNac/s1911/nwo.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1031" data-original-width="1911" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMOWDbEnGm6_8EvuUqIdPpzrbfiR-aGLiIPOdp8_xYeh27sWpgOV6oFtAVqcfVKzSKzt3MT38DYjUnhp6TRx2Eu-RdVQrC3VRE7nUe1yO8lNlA-1Zh5yUXMhs-sU7ywOKJ4tMajxMLNac/s320/nwo.jpg" width="320" /></a></div><br /><p class="MsoNormal">3 — Nem com o esforço conjunto de todo o mundo científico
poderíamos almejar a uma vacina pronta a ser distribuída massivamente em apenas
oito meses. Quanto mais cinco ou seis. Nem mesmo com o atropelo de várias fases
de estudo clínico isso seria possível de levar a cabo de uma forma segura e/ou
ética. Não importa quantos <i>papers</i> ou publicações possam ter surgido no
entretanto. É, simplesmente, demasiado prematuro. A utilização de uma
metodologia de intrusão genética totalmente inovadora (especialmente para quem
já viu alguns filmes de apocalipses zombies) suscita, então, um rol de questões.
Não acham tudo demasiada coincidência? E a desresponsabilização das
farmacêuticas em relação a possíveis efeitos colaterais (iatrogénicos e
idiossincráticos) também não vos soa demasiado suspeito? <b>O que dizer então da
colocação de uma alta patente militar à frente de uma <i>task force</i> de
vacinação civil?</b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg29l-VbULv9D1Hg5wNvm6j0Op1yHaO4MzdyA_tFbCikb5E39lFF8gOyFxbH89X2nqHd5lf8mB4px_AOLCMQkznHUFCM8hsfl7A3Mwczb3ujaktUY8fPuvLGPflo_TcFkxRdMQYMzVTis/s945/Gouveia+e+Melo+%25282%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="945" data-original-width="857" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg29l-VbULv9D1Hg5wNvm6j0Op1yHaO4MzdyA_tFbCikb5E39lFF8gOyFxbH89X2nqHd5lf8mB4px_AOLCMQkznHUFCM8hsfl7A3Mwczb3ujaktUY8fPuvLGPflo_TcFkxRdMQYMzVTis/w212-h234/Gouveia+e+Melo+%25282%2529.jpg" width="212" /></a></div><p class="MsoNormal">4 — O Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, conseguiu que as
ações das suas empresas subissem 1100% desde março de 2020. É o que dá lançar dezenas
de satélites 5G para a órbita terrestre. No seu anúncio do Cibertruck — um
carro bastante futurista da Tesla, totalmente blindado —, com o humorista Jay
Leno, ele anuncia declaradamente “<b>quando o apocalipse chegar</b>” e não algo
simples como, por exemplo: “se surgir eventualmente algum apocalipse…”. Será
que ele já sabia de algo? Fugiu-lhe a boca para a verdade? </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLBSPYZniU77LeVFAcL9sohmdbavKAuoP_BlDLCqwQ5zDuKRIx5HFl4xCFv0MKfin4cTHfXNK3JUZLjh6plLO96V8W0sMf7L-TN5epXPOaxZYOWlzgnboa7PBXVornOwaw1W2I876ARMc/s1920/Cibertruck.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLBSPYZniU77LeVFAcL9sohmdbavKAuoP_BlDLCqwQ5zDuKRIx5HFl4xCFv0MKfin4cTHfXNK3JUZLjh6plLO96V8W0sMf7L-TN5epXPOaxZYOWlzgnboa7PBXVornOwaw1W2I876ARMc/s320/Cibertruck.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;">A sua esposa, a cantautora Grimes, em 2016 e 2019, filmou dois vídeos musicais com uma referência evidente às máscaras sociais. A clara alusão é uma zombaria irónica. Será que, sabendo do plano há anos, ela quis brincar com o assunto?</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div style="text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT0fFq_otRJyH2Wy8Diurq_277WG6xE-vxN2rzcY8CDrxkiwDucJchTYISx30bqQ8sbgv4o349IMGCyyHSqzNmbP83RJie2B46qjE-CStIkDf11BMqAB-opWLo-ApDZLgnDXDIIVWvA1o/s389/Grimes+%25282%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="317" data-original-width="389" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT0fFq_otRJyH2Wy8Diurq_277WG6xE-vxN2rzcY8CDrxkiwDucJchTYISx30bqQ8sbgv4o349IMGCyyHSqzNmbP83RJie2B46qjE-CStIkDf11BMqAB-opWLo-ApDZLgnDXDIIVWvA1o/s320/Grimes+%25282%2529.jpg" width="320" /></a></div></div><p class="MsoNormal">Poderia aqui evocar vários governantes, membros do clero e
da nobreza europeus ou até vários multibilionários. A lista é vastíssima. Só
sei que tudo está a ser conduzido<b> às claras, nas nossas barbas,</b> de acordo com um plano obscuro bem delineado
e em que vocês — os que ainda não quiseram abrir os olhos — alinham acefalamente.
Seremos uma sociedade de escravos controlados remotamente por uma corja de
déspotas e suas máquinas.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Eu assumo as minhas responsabilidades por não alinhar no
discurso oficial (embora cumpra escrupulosamente, por enquanto, as medidas impostas). Espero
que vocês assumam as vossas quando tudo isto der para o torto,</p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><i>Step out of
the box</i>,<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="EN-US">Ricardo
Novais<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="EN-US"> </span></p><p class="MsoNormal"><b><i>Post scriptum</i></b> — A sério que acham que os
confinamentos e as máscaras conseguiram mesmo reduzir<b> A ZERO</b> a taxa de
incidência da gripe (por influenza) e de outras pneumonias?<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b><i>Post scriptum 2</i></b> — Aposto que se fizessem o <i>screening</i>
serológico da população, entre recuperados e assintomáticos, já metade da
população terá desenvolvido anticorpos. É por isso, e só por isso, que o número
de novos casos está a baixar.</p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: x-small;"><b>DISCLAIMER</b>: ESTE É UM TEXTO DE OPINIÃO. TODAS AS QUESTÕES LEVANTADAS SÃO FRUTO DA MINHA ANÁLISE E REFLETEM A MINHA INTERPRETAÇÃO. NÃO QUERO NEM POSSO FORÇÁ-LO A ACREDITAR NOS PRESSUPOSTOS AQUI EXPOSTOS. SE SE SENTIR GUIADO, FAÇA A SUA PRÓPRIA PESQUISA PESSOAL.</span></p><p><span style="font-size: x-small;">Photo by </span><a href="https://unsplash.com/@markuswinkler?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText" style="font-size: x-small;">Markus Winkler</a><span style="font-size: x-small;"> on </span><a href="https://unsplash.com/s/photos/conspiracy?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText" style="font-size: x-small;">Unsplash</a></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-45533835688849109932021-02-15T06:48:00.003-08:002021-02-15T12:14:02.870-08:00Subversão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVwPHeY1q2ciYeJ4OLV_Up4OPrGzBr2VqcQ0vynRUIsP8OjJCNAOnlovlCRbW_6O7BbKDpFUVCPzbiN9O1_3AkoCVeg16PDlJsm7L8cShpxJbevcX-UGOiVvc1dimT51-m8TkPQvBEEfo/s1920/scissors-893152_1920.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVwPHeY1q2ciYeJ4OLV_Up4OPrGzBr2VqcQ0vynRUIsP8OjJCNAOnlovlCRbW_6O7BbKDpFUVCPzbiN9O1_3AkoCVeg16PDlJsm7L8cShpxJbevcX-UGOiVvc1dimT51-m8TkPQvBEEfo/s320/scissors-893152_1920.jpg" width="320" /></a></div><p>"(...) por negligência ou intencionalmente, não foi capaz de te comunicar essa adenda a tempo de corrigires a irregularidade, como era, de facto, a sua incumbência. Entretanto, ficaste encalhado num incumprimento tácito. </p><p>— O que queres dizer com “intencionalmente”?</p><p>— É peculiar de um país terceiro-mundista… Repara: os cofres estão vazios. Se eles conseguirem "apanhar”, vamos supor, vinte como tu, neste distrito, vão reaver vinte vezes cinquenta… um milhão de euros. Se multiplicares este valor por todos os distritos, irão amealhar cerca de vinte milhões. E tudo de uma forma “legal”, estás a ver? Não se preocupam minimamente com as consequências que isto tem para as famílias… Para eles, o que conta são os números finais para apresentar nas notícias, em altura de eleições. José… somos meramente números… O tempo em que o nome, a honra, a palavra, a solidariedade ou a entreajuda valiam alguma coisa, já lá vai. Fomos invadidos por um bando de <i>yuppies</i>, tecnocratas, que só se interessam por satisfazer as suas necessidades pessoais… pelo telemóvel de última geração ou pelos <i>likes</i>, <i>views</i> ou <i>tweets</i>…(...)"</p><p><i>in</i> <b>O Cravo, o Lírio e a Rosa</b>, de Rica Sainov, Chiado Books</p><p>Esta é uma passagem do meu mais recente romance.</p><p>Remete-nos para um diálogo em que o nosso herói, José, ao receber uma notificação de uma entidade do Estado para restituir um montante avultado de dinheiro, vai ter com um amigo seu advogado.</p><p>Para contextualizar — porque quando estiver a ler este texto pode já ter decorrido algum tempo —, estou a escrever estas linhas em meados de fevereiro de 2021.</p><p>Estamos em pleno segundo confinamento e a maioria da população, com medo de algo intangível, deixou-se manietar sem a mínima oposição. Os pequenos negócios, como o meu, estão a fechar descontroladamente, atirando as famílias para situações de verdadeiro desespero. Os cofres do Estado estão igualmente vazios e, como era de prever, já paira no ar a desditosa "caça à multa". Obviamente, quem ainda não viu atingido de morte o seu <i>statu quo </i>(funcionários e reformados da monstra máquina do Estado, por exemplo), alinha acefalamente com a narrativa oficial.</p><p>Sempre ouvi dizer que devemos sempre agir em boa-fé. Quer isto dizer que, se por algum motivo incorrermos numa infração, as instituições públicas deveriam, em primeira instância, alertar-nos devidamente no sentido de corrigirmos o rumo desviante, qual pai preocupado com os tropeções do filho.</p><p><b>Contudo, não é isso que sucede atualmente.</b></p><p>Neste momento, já não é o "temível" vírus que dizimou a economia e a saúde mental dos portugueses que me assusta, mas antes o toque do carteiro por volta da hora do almoço.</p><p>E... mais uma vez ele tocou hoje para me entregar uma coima de trânsito com <b>6 meses de desfasamento</b>. Já é a terceira no espaço de uma semana e eu temo que ainda cheguem mais, em catadupa.</p><p>O que se passa é o seguinte: eu não contesto a minha culpa nas infrações (embora seja uma curva matreira, aquela em Matosinhos). Porém, se as autoridades agissem em boa-fé, ter-me-iam multado a primeira vez, <i>in loco</i>, eu pagaria — furibundo, é certo, mas pagaria — e, com a lição aprendida, não repetiria a infração (a não ser que eu fosse casmurro).</p><p>Ora, se eu passei lá seis vezes, no mesmo local, no verão, na descompressão do desconfinamento, vou pagar seis multas, <b>podendo chegar a um salário mínimo nacional</b> e, por conseguinte, muito difícil de suportar por quem está em casa com três filhos menores, confinado, a tentar manter a cabeça à tona da água. Se eu tivesse passado por aquele local um mês inteiro seria, indiscutivelmente, incomportável.</p><p>Esta, meus caros amigos, é a triste realidade em que nos vemos mergulhados.</p><p>Tenham cautela pois andamos todos — efetivamente — à mercê de um inimigo torpe, invisível e sorrateiro.</p><p><b>Independentemente da culpa, não deixa de ser um autêntico atentado às famílias por parte das autoridades, embandeiradas em arco no limbo que separa a ética da legalidade.</b></p><p>VOTL,</p><p>Ricardo Novais</p><p><span style="font-size: xx-small;"><span face=""Open Sans", sans-serif" style="color: #191b26; margin: 0px; text-align: center; white-space: nowrap;">Imagem de <a href="https://pixabay.com/pt/users/klimkin-1298145/?utm_source=link-attribution&utm_medium=referral&utm_campaign=image&utm_content=893152" style="color: #191b26; cursor: pointer; margin: 0px; outline: none;">klimkin</a> por <a href="https://pixabay.com/pt/?utm_source=link-attribution&utm_medium=referral&utm_campaign=image&utm_content=893152" style="color: #191b26; cursor: pointer; margin: 0px; outline: none;">Pixabay</a></span><span face=""Open Sans", sans-serif" style="background-color: white; color: #191b26; text-align: center; white-space: nowrap;"> </span></span></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-66474742872568512392021-02-13T06:07:00.002-08:002021-02-13T08:02:36.085-08:00Já não há heróis<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBhEFQtK4b6q4TfjHazBF1MCZWmQREu6Jr5THjovtGHTUp3ViwIXhfgml0ElD6TeFnMxWCbYw_WI9ASedfzGMUuw75nVoGd569CNznsvnTSP7bmH-DOWWEFT3ZrV0IzeBZ00kwo0qx5sA/s2048/anton-malanin-FEeAOB2upw4-unsplash.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1152" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBhEFQtK4b6q4TfjHazBF1MCZWmQREu6Jr5THjovtGHTUp3ViwIXhfgml0ElD6TeFnMxWCbYw_WI9ASedfzGMUuw75nVoGd569CNznsvnTSP7bmH-DOWWEFT3ZrV0IzeBZ00kwo0qx5sA/s320/anton-malanin-FEeAOB2upw4-unsplash.jpg" width="320" /></a></div><span style="font-family: inherit;"><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>Somos confrontados, atualmente, com uma pletora de doenças
da modernidade: as viroses (quando o clínico não consegue ou não quer correlacionar
o agente etiológico com a patognomia), as disfunções da tiroide, as doenças
mentais — nas suas mais variadas manifestações —, as doenças autoimunes (em que
o agente causal é habitualmente negligenciado e classificado como
desconhecido), entre outras. Contudo, submerge — com
exuberância e de um modo absolutamente inusitado — a incidência (e a prevalência) de um grupo de
doenças do foro otorrinolaringológico: as síndromes vertiginosas e as doenças de
Ménière.</span><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Os sintomas variam, mas para estabelecer o diagnóstico de
doença de Ménière — por regra — é sugerido o enquadramento de vários episódios
de síndrome vertiginoso (com a duração superior a vinte minutos) com uma ansiedade
acentuada, tinnitus (zumbido nos ouvidos), náuseas, vómitos e até uma perda de
audição temporária. Uma vez mais a medicina alopática, impotente, alegando a
incurabilidade da maleita, relega o paciente para a toma de medicação química
paliativa, no sentido de atenuar os sintomas: benzodiazepinas para o tratamento
da ansiedade, anti-histamínicos e diuréticos para atenuar a pressão na zona
coclear do ouvido interno e antieméticos para aliviar os enjoos. A juntar à terapêutica,
pode ser eventualmente recomendada fisioterapia e/ou manobras específicas para voltar
a colocar os otólitos — os “cristais” — fora da zona vestibular do labirinto do
ouvido interno.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">As causas da doença de Ménière não são totalmente
compreendidas. Existem várias teorias para explicar o porquê da sua ocorrência,
envolvendo fatores genéticos e ambientais, todavia não é seguro atribuir a responsabilidade
a um único agente desencadeador, bem definido e circunscrito. Considera-se, por
conseguinte, de etiologia desconhecida, como foi referido no início do artigo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Neste ponto, seria desejável que o leitor, imbuído num
sentimento de puro espírito crítico, equacionasse, no mínimo, a possibilidade
de haver um atraso patológico na ciência, que nos remete invariavelmente para o
acometimento de transtornos físicos, mentais e emocionais de índole mais obscura.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">O que quero dizer, por outras palavras, é que são
inúmeros os casos em que a ciência permitiu o uso e o abuso das suas descobertas
laboratoriais e, posteriormente, teve de se retractar. Não deveriam os
cientistas considerar, antes de tudo, os efeitos lesivos a longo prazo? As
intenções, <i>a priori</i>, até podem ser legítimas, mas os resultados são, na
maioria das vezes, devastadores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Porque é que, efetivamente, nenhum grupo independente e isento
de cientistas foi capaz de elaborar um estudo representativo, sem vieses,
multicêntrico, randomizado, duplo cego, <i>peer-reviewed</i> e sem legítimos conflitos de interesse, que
relacionasse o aumento das vertigens e síndromes vertiginosas com o stresse das
nossas células quando submetidas a várias gerações de radiação eletromagnética?
É possível estarmos tão deslumbrados com
as novas tecnologias que chegamos ao ponto de não conseguirmos associar o flagrante
aumento do uso de telemóveis e <i>wifis</i> com a incidência das vertigens e
labirintites?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">É surpreendente a naturalidade com que permitimos a
infiltração paulatina destas novas enfermidades na nossa sociedade, bem debaixo
dos nossos narizes.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Um clínico que, na sua rotina, constate que houve um aumento exponencial de casos, traçando mental e pertinentemente uma correlação com o crescimento tecnológico, mas não tenha a coragem para encetar uma investigação aprofundada, está a agir contra o juramento de Hipócrates que fez, contra o benefício da humanidade e a favor das grandes corporações tecnológicas.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Infelizmente, como ainda não conheço nenhum estudo sério a estudar o surgimento destas patologias e relacioná-las com as radiações eletromagnéticas, posso seguramente afirmar que <b>já não há heróis.</b></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Do ponto de vista psicoemocional, a vertigem assume-se como
uma forte indecisão. A pessoa vive uma culpa levada ao extremo, derivada de uma
falta de capacidade de fazer uma opção em relação a um aspeto basilar na sua
vida: um trabalho ou um relacionamento. Vive numa espécie de corda bamba,
incapaz de tomar uma posição, independentemente do eventual desfecho. Encontra-se
num limbo, ansiosa, vacilante e, por conseguinte, “desequilibrada”. Poderá
também apresentar alguma relutância em “escutar” os conselhos dos outros e/ou a
sua própria consciência, experimentando, desta forma, um conflito interno.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Aconselha-se — a quem sofre desta patologia — mostrar mais
abertura à sua voz interior e não temer as consequências das suas próprias decisões.
De uma perspetiva teosófica tudo acontece com a intenção de nos conduzir numa
determinada direção. Não devemos enjeitar o caminho para o qual somos guiados,
que é, indubitavelmente, o mais certo para nós.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Para ajudar a amenizar este fenómeno, poderá recorrer aos
florais de Bach, como o <b><i>Schleranthus</i></b> — ideal para quem apresenta notórias
dificuldades em fazer opções. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Os homeopáticos <b><i>Conium</i></b>, <i>Cocculus</i>, <i>Argentum
nitricum</i>, <i>Gelsemium</i> e <i>Nux vomica</i>, na potência de 30CH, podem
ser utilizados como terapêutica adicional em casos agudos, aliviando os
sintomas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">É fundamental controlar também a ansiedade. Para tal
recomendo vivamente o <b><i>grounding</i></b> (caminhar descalço na relva, riachos
e beira-mar) e a <b>meditação</b>. As técnicas de <b><i>tapping</i></b> e <b>acupressão</b>
podem igualmente revelar-se de extrema mais-valia.<o:p></o:p></span></p>
<div><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><i>Step out of the box</i>,</span></div><div><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Ricardo Novais</span></div><div><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit; font-size: xx-small; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Os conselhos prestados não prescindem a consulta do seu profissional de saúde.</span></div><div><span style="font-family: inherit; font-size: xx-small; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A fitoterapia clássica preconiza o uso de <b><i>Gingko biloba</i></b> para melhorar a microcirculação cerebral. Porém, esta planta, mercê da sua interação com a medicação convencional (muito particularmente com os fármacos que atuam sobre a coagulação) e até mesmo com outras plantas, deve ser usada com muita precaução e sempre com o acompanhamento do seu profissional de saúde.</span></div><div><span style="font-family: inherit; font-size: xx-small; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit; font-size: xx-small; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Photo by <a href="https://unsplash.com/@antomalani?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Anton Malanin</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/hear?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span></div>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-68623435377071473372021-02-03T01:02:00.004-08:002021-02-03T01:21:25.018-08:00Autoimunes<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5tLaVZ_oQF5qoh-UNpU2mgJIpt1u7AYUV6w3a3v-6F4FIdlly5W7Kx3X0JwU1nHWFqrLoHeLXO63tvX94r-yyQthDdfEsRRC37jyBekps3EKSHiEhB1j78LWs-4Rr0vCwj0eF8lM3n-w/s2048/dylan-sauerwein-iPhWIgkWGPw-unsplash.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1366" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5tLaVZ_oQF5qoh-UNpU2mgJIpt1u7AYUV6w3a3v-6F4FIdlly5W7Kx3X0JwU1nHWFqrLoHeLXO63tvX94r-yyQthDdfEsRRC37jyBekps3EKSHiEhB1j78LWs-4Rr0vCwj0eF8lM3n-w/s320/dylan-sauerwein-iPhWIgkWGPw-unsplash.jpg" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal">Uma condição autoimune é
caracterizada por um comportamento aberrante do nosso sistema imunológico que
inusitadamente gera respostas imunes contra as células e tecidos do próprio
organismo. As doenças autoimunes têm uma etiologia complexa e multifatorial.</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">Estão catalogados como autoimunes uma
diversidade de estados patológicos como a tiroidite de Hashimoto, a doença de
Crohn, o lúpus eritematoso sistémico, a artrite reumatoide ou a espondilite
anquilosante. Muitos mais poderiam ser inumerados.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">A questão que levanto neste artigo é:</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">E se, na origem, o problema não for
autoimune, mas simplesmente IMUNE…?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">Vamos debruçar-nos, a título de
exemplo, sobre a espondilite anquilosante (EA).</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">A EA é uma doença inflamatória da coluna vertebral. Tem
início na zona lombar/sacroilíaca.</span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Por proximidade anatómica encontramos o mesentério e
adjacentes gânglios linfáticos.</span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background-color: white;">Imaginemos então que a nossa flora intestinal, num ponto
qualquer temporal, sofreu uma alteração (dietas erróneas, antibióticos,
infeção, etc.) e, no resultado dessa dura batalha, ganhou uma bactéria — a </span><i>Klebsiella
pneumoniae</i><span style="background-color: white;"> — que se multiplicou desmesuradamente, colonizando os
intestinos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Para tentar conter a avalanche contínua de <i>Klebsiella</i>,
o nosso organismo pediu auxílio ao sistema imunológico para ocorrer em peso aos
intestinos. No processo foram (e continuam a ser) segregadas imonoglobulinas A
(mas também IgM, IgG e IgE) contra os péptidos e outros constituintes
estruturais do microrganismo.</span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Nos meandros desta agressão contínua, o enredo vai adensar-se
quando estas imunoglobulinas decidem reconhecer não só a bactéria, mas também outros
antigénios presentes no corpo, estruturalmente semelhantes. Vão andar a
circular massivamente no sangue e, em última instância, dirigir-se, de um modo
muito peculiar, para as articulações da coluna vertebral.</span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background-color: white;">Para comprovar esta teoria, foram efetuados vários estudos.
Todos demonstraram a existência de anticorpos anti-</span><i>Klebsiella</i><span style="background-color: white;"> nas
articulações da coluna vertebral dos doentes com EA e de uma quantidade
anormalmente superior daquela bactéria nas fezes de indivíduos padecendo de EA
comparativamente a indivíduos sãos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Podemos então falar de um fenómeno de <b>mimetismo
imunológico</b>.</span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background-color: white;">A reumatologia convencional dá-nos os anti-inflamatórios não
esteroides, os corticosteroides e outros imunomoduladores como os anti-TNF e a
sulfassalazina (uma espécie de mistura de antibiótico com anti-inflamatório). Todavia,
a grande maioria destes medicamentos alopáticos, além da toxicidade intrínseca</span><span style="background-color: white;">, apresentam a característica de suprimir a imunidade, com
vista a melhorar os sintomas. Ou seja, inevitavelmente, tornam as pessoas mais
suscetíveis a outros agentes infeciosos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><b><span style="background: white;">Como tratar então estes problemas de uma forma mais natural?</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background-color: white;">À semelhança das alergias</span><span style="background-color: white;"> é
recomendável, em primeiro lugar, limpar o “terreno”, fazendo uma desintoxicação
dos órgãos emunctórios — os intestinos, o fígado, o sistema linfático, os rins.
Esta desintoxicação pode ser efetuada com o recurso à fitoterapia ou à homeopatia.
Não obstante, dependendo da gravidade da situação, pode ser ponderado um enema
ou até um hidrocólon, bem como um “antibiótico” fitoterápico para eliminar o
excesso de parasitas, leveduras e até enterobactérias. É importante este procedimento para tratar (também) o fenómeno de SIBO, caso ele exista. Porém, algumas destas
plantas podem manifestar toxicidade (como o óleo essencial de oregão e a <i>Hydrastis canadensis</i>) e devem ser utilizados com muita precaução.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">O passo seguinte é o enfoque na dieta. É fácil de compreender:
ao removermos o amido, que é o alimento preferencial da <i>Klebsiella</i>, ela
vai morrer à fome. Assim sendo, no caso particular da EA, pode ser considerada
uma dieta pobre em amido e outros açúcares altamente fermentáveis, como a
inulina. A dieta FODMAP pode também ser uma alternativa,
especialmente se a pessoa sofre concomitantemente de uma inflamação intestinal
concreta, como a colite, a síndrome do cólon irritável ou a doença de Crohn.</span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Como existe um comprometimento da permeabilidade do trato
digestivo — <i>leaky gut</i> — que é imperativo sanar (mesmo que não haja
qualquer sintomatologia intestinal), é recomendável o uso de <b>curcuma</b> e de
<b>gengibre</b>, dois anti-inflamatórios naturais com tropismo para o intestino.
Convém, igualmente, fazer uma suplementação com <b>L-glutamina</b>, que é um
aminoácido amplamente utilizado pelas células de elevado <i>turnover</i> (isto
é, células que estão em constante renovação, como é o caso das do nosso trato
gastrointestinal), pois ajuda a cicatrizar a mucosa.</span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">A toma diária de <b>ómega 3</b> – EPA e DHA (de peixe, sem
toxinas) — é fundamental nas afeções autoimunes porque são ácidos gordos
polinsaturados com elevado poder anti-inflamatório.</span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Os<b> antioxidantes</b>. As doenças inflamatórias geram stress oxidativo. Podemos aumentar o aporte de antioxidantes contidos na alimentação. É o caso do chá verde, romã, uvas e curcuma. Como o corpo detém naturalmente antioxidantes endógenos, podemos ajudar a sua função com a ingestão de cofatores essenciais. É o caso do zinco, das vitaminas do complexo B e do <b>selénio</b>. Este último é fundamental nos casos em que está envolvida a glutationa peroxidase (patologias da tiroide, p.e.). A toma de 50 mcg é suficiente. Corresponde a duas castanhas do Brasil (Maranhão, Pará).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">As doenças autoimunes esgotam as reservas de vitamina D e a inflamação crónica provoca uma perda de atividade dos
recetores celulares para esta vitamina. Com a preocupação de fazer
periodicamente uma avaliação dos níveis sanguíneos, por forma a nunca ter os
valores perto da zona de uma eventual toxicidade, devemos fazer uma suplementação
generosa com colecalciferol (<b>vitamina D</b>).</span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Por último, e talvez o mais importante, vamos “desalojar” a <i>Klebsiella</i>
pelo recurso a <b>probióticos</b>. Os melhores probióticos são, contudo, os
caseiros: o chucrute, o kefir, o kefir de água, a kombucha, entre outros.</span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-color-alt: windowtext;">Afinal, qual carraça, a <i>Klebsiella</i> não vai
desprender-se assim tão facilmente sem dar luta, sem resistência… </span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">Neste caso particular apontou-se
uma bactéria como o responsável. Contudo, já foram comprovadas relações entre
as várias patologias autoimunes e uma miríade de agentes etiológicos:</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><b>Agentes químicos</b>: solventes,
metais pesados (como os das amálgamas dentárias), o fumo do tabaco, as moléculas
estabilizadoras do plástico (como os bisfenóis, presentes nos plásticos), a
sílica (quartzo, vidro);<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><b>Agentes físicos</b>: radiação
ionizante;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><b>Agentes microbiológicos</b>: <i>Klebsiella</i>,
<i>Proteus mirabilis</i>, Parvovirus B19, vírus de Epstein-Barr (EBV), <i>Streptococus</i>
do grupo A;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><b>Agentes alimentares</b>: glúten;
iodo (I<sub>2</sub>), alguns alimentos iniciados muito precocemente na
alimentação.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">Se conseguirmos detetar a causa, podemos
ponderar uma dessensibilização com o recurso ao respetivo homeopático. Se o
agente for presumivelmente a sílica, porque a pessoa teve muito contacto com pós
de pedra (com quartzo) quando era criança, por exemplo, podemos pensar em fazer
uma toma de Silicea 100CH, 5 grânulos, uma vez por dia, durante uma semana.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">De qualquer das formas, à luz da
origem metafísica da patologia, quem padece de uma doença autoimune vive um
intenso conflito interno ao ponto de querer “comer” o seu próprio corpo… de se
autodestruir…</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">É recomendável, por conseguinte, realizar
uma introspeção, uma <b>viagem interior</b> para localizar a génese do bloqueio
mental, emocional ou até espiritual que despoletou o problema.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">Temos de fazer as pazes connosco.</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">VOTL,</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">Ricardo Novais</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><br /></p><div style="margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">Os conselhos prestados neste blogue não dispensam a consulta com o seu profissional de saúde.<br />Photo by <a href="https://unsplash.com/@rawdyl?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Dylan Sauerwein</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/pain-back?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span></div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><o:p></o:p></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-3155301852340068142021-01-28T14:06:00.009-08:002021-01-28T14:30:03.684-08:00A limpeza da ascensão<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMh_VM40v-WQ3urGFjXExD2wUyMy0j_91wFqYoypkdLjchjfrk3t1q3-_XQgAURdryU9icSuAcqRmkZndgK5eb6Cykolo23ObxOBKpRhtbCiao-gFoXMgFkVVAWo9X-tvO1lgrIFURdh8/s2048/davide-cantelli-H3giJcTw__w-unsplash.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1367" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMh_VM40v-WQ3urGFjXExD2wUyMy0j_91wFqYoypkdLjchjfrk3t1q3-_XQgAURdryU9icSuAcqRmkZndgK5eb6Cykolo23ObxOBKpRhtbCiao-gFoXMgFkVVAWo9X-tvO1lgrIFURdh8/s320/davide-cantelli-H3giJcTw__w-unsplash.jpg" width="320" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal"><b>As emoções.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Todos nascemos com um potencial ilimitado, gravado
indelevelmente nas cadeias do nosso código genético.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O nosso cérebro ativo exprime somente um décimo de toda a
sua potencialidade. Os restantes 90% estão submersos em camadas infindas de crenças,
medos e outras limitações impostas pelo nosso EGO e SUPEREGO. Desde que
nascemos que a nossa natural curiosidade é truncada por raspanetes e olhares
desaprovadores provindos dos nossos pais, familiares, professores, religião e sociedade
em geral. Somos, impreterível e irremediavelmente, impedidos de atingir o nosso
expoente máximo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>E se eu agora lhe dissesse que o derradeiro objetivo de
estarmos vivos, aqui, é, afinal, a transcendência?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Não a transcendência de abandonarmos este plano, mas a de
podermos transitar entre dimensões, espaço e tempo, ultrapassando os bloqueios
e experimentando esta vivência humana em toda a sua sumptuosidade. O Nirvana.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Contudo, as duras regras da sociedade a que nos vemos
subjugados, aliadas à nossa deplorável condição de escravos do ego, que nos
esmaga a autoestima e amor-próprio, com carradas de críticas e censuras implícitas,
e nos leva a questionar o nosso instinto e a nossa intuição, toldam-nos invariavelmente
a progressão.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Já se perguntaram porque é que a ciência bloqueia?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Porque dá voltas e voltas e não consegue sair nunca de um círculo
vicioso autoimposto, mandatório, de apresentar evidências físicas, materiais. É,
de facto, um paradigma gasto, velho e decrépito, que necessita, urgentemente, de
uma varredura.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Basta pensar porque é que ela (a ciência) se baseia, única e
exclusivamente, em evidências tangíveis… É assim porque desde a Idade Média os cientistas eram obrigados a mostrar provas que materializassem as suas
teorias perante a religião, perante a “ira” de Deus, senão a alternativa era o
escárnio ou até mesmo a fogueira. Galileu teve de se retractar e afirmar, perante
uma comissão de religiosos, que afinal não era a Terra que andava à volta do Sol.
Assim fizeram também, recentemente, os cientistas Corman e Drosten, os “criadores”
do <i>primer</i> “virtual” do tal teste de rRT-PCR — <i>golden standard</i> — para
a deteção do novo coronavírus, desenhado toscamente ao estilo do primeiro filme
do Parque Jurássico. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Hoje sabemos que Galileu estava correto. Em relação ao famigerado
teste já não sei…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O método científico é, por conseguinte, capcioso e é o
verdadeiro responsável pela estagnação em que nos encontramos atualmente como
humanidade. Porque bem lá no íntimo todos sabemos que subsiste — ainda — o
fantasma de todo um manancial de estigmas associados aos tempos de repressão.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>E quanto maior a repressão, maior a perversão</b>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Este é o mundo <b>antiespiritual</b> em que vivemos…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Presos nesta dualidade humana, que nos afasta irrevogavelmente
da conexão com a Consciência Divina, com a Matriz, sentimo-nos perdidos e sós.
Sentimo-nos angustiados e deprimidos. A alma adoece e, por consequência, também
o corpo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">E, fruto dessa desconexão, surgem as patologias emocionais.
Uma sensação de não-pertença, de indiferença e até mesmo de ausência de
compaixão.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Já auscultaram o vosso âmago para perceberem (efetivamente)
o que é amor incondicional?</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Eu respondo: é amar tanto os filhos dos outros como os
nossos próprios filhos. É amar a natureza em todo o seu esplendor. É amar o
nosso inimigo apesar de todo o ódio que possamos sentir.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Só que não é bem assim. Somos raivosos, invejosos, julgadores,
preconceituosos e arrogantes. Ou será que é o EGO por nós? Vamos — mesmo — permitir
que o nosso ego nefasto fale mais alto do que a nossa alma e nos afaste do
nosso Criador?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Neste momento espetacular (mas duro e cruel para muitos) em
que procuramos ascender espiritualmente para um novo tipo de energia, de
conhecimento, começam a revelar-se fraturas em alguns espíritos da superfície. Afinal,
a limpeza mais difícil é a que vai às profundezas da alma, pois temos de saber lá
ir e conseguir voltar. <b>Não há outro caminho. Não há outra alternativa. Há
que limpar.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Se sentiram ressonância com as minhas palavras até este
ponto, saibam que há formas de trabalhar energeticamente todos os espíritos que
em desespero lutam consigo mesmo no fundo do poço, no lado sombrio da Lua.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Aos meus alunos de naturopatia, gostava sempre de dar três exemplos
de como contrariar este sentimento temível, de angústia cavada:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>1 — Moxabustão (muito calor localizado) nos pontos <i>PoHu</i>
e <i>Shentang</i> no meio das costas, entre as omoplatas;<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal"><b>2 — Cheirar amiúde óleo essencial de JASMIM de grado
biológico;<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal"><b>3 — Tomar <i>Aurum metallicum</i>, homeopático, 200 CH ou
1000 CH.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Estas três dicas podem — literalmente — salvar uma alma.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">VOTL,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ricardo Novais<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: xx-small;">Os conselhos prestados não dispensam a consulta do seu profissional de saúde.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: xx-small;">Photo by <a href="https://unsplash.com/@cant89?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Davide Cantelli</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/god?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-1206080119250408282021-01-26T11:04:00.004-08:002021-01-26T11:20:40.277-08:00Superar as agruras emocionais do confinamento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZoyb4viobiJIOjxVSWC6FXrgT5azhkxuMgh8YLLZpqXvakWY3R8yfYz35dyFj-YW1LfgNtCJC26Yq1Lex4n4eT9oQL3s06SR_PfdkSOCN1TGDZK5fd3S_T4t30ifrf5UR1xc-KAi-lZM/s2048/pexels-palo-cech-286763.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZoyb4viobiJIOjxVSWC6FXrgT5azhkxuMgh8YLLZpqXvakWY3R8yfYz35dyFj-YW1LfgNtCJC26Yq1Lex4n4eT9oQL3s06SR_PfdkSOCN1TGDZK5fd3S_T4t30ifrf5UR1xc-KAi-lZM/s320/pexels-palo-cech-286763.jpg" width="320" /></a></div><p>Há uma semana pedi à minha estimada amiga Cristina Rigaud de Abreu para me presentear com um texto de sua autoria abordando duas das suas (várias) áreas de especialidade: <b>a homeopatia e a aromaterapia</b>. Para que saibam, é a ela que eu recorro com mais frequência quando tenho dúvidas acerca de alguma destas terapias.</p><p>A pertinência do tema deve-se ao facto de neste momento começarem a aparecer sinais de forte desgaste psicológico. Não é para menos. Andamos nisto (da pandemia) há um ano. Como farmacêutico sei que os medicamentos são muito necessários para corrigir afeções agudas, incluindo as de foro psiquiátrico. Contudo, <i>não há bela sem senão</i>, ou seja, os medicamentos têm efeitos benéficos farmacológicos, mas, mercê da sua falta de seletividade, comportam invariavelmente, também, efeitos de habituação, dependência, entre outros. Portanto, se pudermos recorrer a alternativas energéticas, sem os riscos das reações adversas medicamentosas, tanto melhor.</p><p>A homeopatia e a aromaterapia servem bem esse propósito e têm uma forte ação a nível emocional. Contudo, como a Cristina refere, e bem, no final do seu texto: a aromaterapia comporta riscos. Não é para menos, os óleos essenciais das plantas são altamente concentrados e têm uma miríade de compostos químicos (naturais).</p><p>Em relação à posologia dos homeopáticos, isso fica habitualmente ao critério do terapeuta. Por esse motivo, não aparece assinalada a concentração aconselhada a seguir à descrição da cepa homeopática. Porém, a concentração de 30 CH é habitualmente segura e situa-se no limiar entre o agudo e o crónico e o físico e o mental. Ou seja, se quiserem enveredar por alguma das soluções homeopáticas apresentadas por ela, ponderem, em primeira instância, a concentração de 30 CH.</p><p class="MsoNormal">Aí vai:</p><p class="MsoNormal">Olhando os raios de sol que entram pela minha janela, que
passam entre as nuvens de chuva, penso como a natureza tem uma infinita
sabedoria para atingir o equilíbrio. Pergunto-me onde é que nós perdemos essa
capacidade… onde estava a bifurcação que nos fez seguir o caminho mais longo.
<b>Mais longo e não errado</b>. A natureza continua a dar-nos ferramentas para tratar
os nossos desequilíbrios, se assim o desejarmos. Refiro-me, por exemplo, aos
óleos essenciais e aos homeopáticos. Assim sendo, gostaria de vos deixar
algumas dicas para que consigam ajudar o vosso corpo, a vossa mente e o vosso
espírito a alcançar o equilíbrio neste período de confinamento:<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>Homeopáticos</b><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Aconitum – Medo, ansiedade, inquietação, medo da morte e de
ficar doente, especialmente após um choque emocional. Sintomas surgem de
repente, com grande exacerbação. Não quer ser tocado, não consegue ouvir
música.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Argentum nitricum – Ansiedade por antecipação com tremuras,
angústia, melancolia. Descoordenação, vertigens, sensação de desequilíbrio.
Tempo parece não passar. Grande desejo de doces.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Arsenicum album – Grandes medos com suores frios: da morte,
de ficar sozinho. Exaustão após o mínimo esforço. Insónia por ansiedade e medo.
Pessoas muito perfeccionistas. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Coffea – Hiperatividade e hipersensibilidade ao barulho. Insónia.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Gelsemium – Ansiedade por antecipação de algum evento, de
algum acontecimento. Apatia, quer que o deixem sozinho. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Ignatia – Tristeza que muda para euforia de repente.
Relações de dependência que causa sentimentos de tristeza e abandono. Chora em
privado, não quer ser consolado. Para as emoções associadas a perdas na vida,
para o luto.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Natrum muriaticum – Emoções associadas à perda de alguém
importante (tristeza, revolta, …). Medo, irritabilidade, momentos de raiva,
tristeza relacionada com doenças crónicas. Não quer ser consolado.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Nux vomica – Excessiva irritabilidade associada a cansaço
extremo. Discute por tudo. Critica tudo. Não suporta barulho, odores, luz, etc.
Não quer ser tocado. Bruxismo provocado por nervosismo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Sepia – Indiferente à família, que é considerada um
obstáculo ao descanso. Muita tristeza, com choro fácil ao falar das
dificuldades. Não quer estar sozinho. Trabalho é considerado um escape.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Staphysagria – Vítimas de abuso psicológico ou físico. Muita
raiva contida, “engolida”. Tristeza. Muita sensibilidade às opiniões que as
outras pessoas têm sobre si.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>Óleos essenciais</b></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Lavanda fina (<i>Lavandula angustifolia</i>) – acalma corpo
e mente. Regenera. Melhora a tristeza, nervosismo, ansiedade, trazendo
ponderação, positivismo e calma às nossas ações.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Laranja doce (<i>Citrus sinensis</i>) – traz alegria à nossa
vida. Melhora a tristeza, ansiedade, falta de confiança, medo, apatia. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Limão (<i>Citrus limon</i>) – traz o sol à nossa vida. Para
a irritabilidade, ansiedade, tristeza. Desintoxica o fígado, acalmando as emoções
reprimidas e que não queremos mais guardar.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Alecrim cineol (<i>Rosmarinus officinalis</i> qt cineol) –
aumenta o foco e a concentração. Combate a fadiga mental, estimula a mente e
aumenta a concentração e a memória. <b>Não deve ser utilizado por hipertensos</b>.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Hortelã-pimenta (<i>Mentha piperita</i>) – melhora as dores
de cabeça e as enxaquecas provocadas por excesso de trabalho ou excesso de
irritabilidade. Melhora o foco e a concentração. Acalma a mente e diminui o
medo. <b>Não deve ser utilizado por hipertensos</b>.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Hidrolato de Rosa damascena – melhora o nosso ânimo,
trazendo esperança e reconhecimento da felicidade nas pequenas coisas. Acalma a
irritabilidade e protege dos maus pensamentos internos e externos.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Hidrolato de flor de laranjeira – diminui a tristeza, a
ansiedade, acalma o medo e o pânico. Ajuda a dormir e a ter um sono descansado.
<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">A inalação dos óleos essenciais é a maneira mais simples e
eficaz de os utilizar para melhorar as nossas emoções.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p>
<span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Nota: os óleos essenciais são compostos químicos naturais
muito concentrados que devem ser utilizados com conhecimento e cuidado.
Grávidas e lactantes, crianças, idosos e doentes crónicos não devem utilizar
óleos essenciais sem o acompanhamento de um aromaterapeuta profissional. Por
outro lado, <b>os hidrolatos podem ser utilizados com segurança</b>.</span></p><p><span style="font-size: xx-small;"><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "segoe ui", roboto, oxygen, cantarell, "helvetica neue", ubuntu, sans-serif" style="background-color: #e8e8e8; color: #1a1a1a;">Foto de </span><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "segoe ui", roboto, oxygen, cantarell, "helvetica neue", ubuntu, sans-serif" style="background-color: #e8e8e8; box-sizing: border-box; color: #1a1a1a; font-weight: 600; margin-bottom: 0px; margin-top: 0px;"><a href="https://www.pexels.com/pt-br/@palocech?utm_content=attributionCopyText&utm_medium=referral&utm_source=pexels" style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-decoration-line: none;">Palo Cech</a></span><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "segoe ui", roboto, oxygen, cantarell, "helvetica neue", ubuntu, sans-serif" style="background-color: #e8e8e8; color: #1a1a1a;"> no </span><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "segoe ui", roboto, oxygen, cantarell, "helvetica neue", ubuntu, sans-serif" style="background-color: #e8e8e8; box-sizing: border-box; color: #1a1a1a; font-weight: 600; margin-bottom: 0px; margin-top: 0px;"><a href="https://www.pexels.com/pt-br/foto/fotografia-com-foco-raso-de-alfazema-286763/?utm_content=attributionCopyText&utm_medium=referral&utm_source=pexels" style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-decoration-line: none;">Pexels</a></span></span></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-2047980206838287172021-01-25T02:29:00.000-08:002021-01-25T02:29:06.201-08:00Subconsciente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtSPvJJheWs9SBsqBKPPq5IvCqHSD4inb8KUIdBal9D8c4-Xb-vVRHfoZ3yTtxvVQ3XaQr9xeTdP7QpNjiOfqG7WW2OQsJHptCKqcmG7_i6wNqy7ET-sf8Q5ELhNxAInqzrAQ8tMZ6Dks/s2048/cristina-anne-costello-uZSfrgD_fo8-unsplash.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1639" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtSPvJJheWs9SBsqBKPPq5IvCqHSD4inb8KUIdBal9D8c4-Xb-vVRHfoZ3yTtxvVQ3XaQr9xeTdP7QpNjiOfqG7WW2OQsJHptCKqcmG7_i6wNqy7ET-sf8Q5ELhNxAInqzrAQ8tMZ6Dks/s320/cristina-anne-costello-uZSfrgD_fo8-unsplash.jpg" width="320" /></a></div><p>O subconsciente é um termo que gera muita celeuma, sobretudo
nos corredores da ciência. Demonstrando grande abominação pela palavra, a
classe médica e a relacionada com a psicanálise classificam-na como um erro
grave, que nada tem a ver com o legado de Jung ou Freud, preferindo, ao invés, invocar a denominação “inconsciente” para descrever
tudo o que não é processado mentalmente ao nível da consciência. Um problema,
quanto a mim, recorrente e ainda associado à “velha escola” do raciocínio
científico — dogmática, dicotómica, inflexível e implacável. Do antigo
paradigma, portanto.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Contudo, uma nova corrente de autores de nova era, da qual
orgulhosamente faço parte, já entendeu que a maioria dos problemas físicos,
mentais e até de evolução espiritual tem génese em bloqueios profundos no
subconsciente, em conflitos internos. Estes bloqueios surgem quando colocamos
em confronto a pureza daquilo que somos e sabemos querer de forma inata com as
duras regras da repressão parental, religiosa, educacional e social. Quando
somos crianças raramente os nossos pais declinam o termo “não” em prol de uma
educação assente no <i>feedback</i> positivo e no esclarecimento. O facilitismo, o
crescimento em torno do material e o espírito de competição conduzem a que os
adultos optem invariavelmente pela solução mais óbvia — a repressão: “não faças
isso”; “está errado”; “opta por esta profissão porque dá mais dinheiro”; “temos
de ser melhores do que os outros”. Os jovens, desta forma, quando se veem
perante situações que bem lá no íntimo sentem estar desviadas da sua própria verdade,
optam amiúde por relacionamentos sem amor, profissões em que não se sentem minimamente
realizados e, no caldo de frustração, geram preconceitos, fobias, inseguranças
e animosidades.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Os exemplos mais comuns de crenças limitantes ou bloqueios
são: “eu não sou bom o suficiente”; “não tenho tempo”; “não tenho dinheiro”;
“sou demasiado estúpido”; “não sou capaz de fazer aquilo”; “não mereço ser
rico”; “é preciso trabalhar muito para ser feliz”; “ninguém me ama”. O pior de
todos será mesmo: “não mereço ser feliz”. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O leitor já reparou que se fosse capaz de se libertar de
todas as limitações (auto)impostas poderia fazer tudo aquilo que desejaria?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">É que, nesta nossa efémera passagem, foi-nos concedida a fantástica
capacidade de superação. Não a superação associada à competição, de ultrapassar
os outros, mas a capacidade de nos superarmos a nós próprios, de sermos capazes
de transpor todos os bloqueios internos, em pleno respeito pela nossa verdade
interior, num fenómeno que podemos denominar de <b>honestidade energética</b>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A minha sugestão, em situações de bloqueios subconscientes, vai
no sentido de questionar e observar todos os pensamentos negativos que nos assolam
sempre que nos encontramos perante uma decisão importante. A técnica de
perguntar ao nosso Eu superior se o sentimento é nosso, é muito importante.
Basta fazer a questão: “És meu?” Se for, vamos sentir-nos leves no peito,
porque esse pensamento está em alinhamento com o nosso propósito supremo. Se
não for, vamos sentir-nos estranhamente pesados, como se algo externo à nossa
verdade nos estivesse a “prender” ao passado, não nos permitindo evoluir.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Se estiver a sentir dificuldades em contornar as rasteiras
do subconsciente, procure modulá-lo através do uso de afirmações positivas (mantras),
autossugestão, visualização positiva, frequências binaurais,
Thetahealing<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">®</span>,
meditação ou <i>mindfullness</i>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Por norma, as incertezas e angústias serão sempre o fruto do
nosso inseparável <b>EGO</b>, a nossa única e autêntica némesis que nos obriga
(paradoxalmente) a duvidar da nossa capacidade de sermos felizes.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Recomendo a visualização integral deste vídeo, se procuram ser <i>Homo sapiens</i> que se preocupam com a geração vindoura. Que estão preocupados em viver em paz e harmonia (está em inglês sem legendas):</p><p class="MsoNormal"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=UYvxlkCGmbQ" target="_blank">https://www.youtube.com/watch?v=UYvxlkCGmbQ</a><br /></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">Façam o favor de ser felizes. Ouçam o vosso <i>gut feeling</i>,</p><p class="MsoNormal">Rumo a um novo paradigma,</p><p class="MsoNormal">Ricardo Novais</p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: xx-small;">Photo by <a href="https://unsplash.com/@lightupphotos?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Cristina Anne Costello</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/happy-people?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-42632839287711185922021-01-19T10:45:00.005-08:002021-01-20T04:32:18.267-08:00Como sobreviver (de uma forma natural) a mais um confinamento<p><b>Dicas e mezinhas económicas para o confinamento</b></p>
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUnA2FomvdnEBCUWaYbrVo0FWAo8wJYy_XWtibR7dsgDzdvxFwSTXzN2yKxqjgcWSHE8DOJF8mmoALCAWowMPtBp-l2W6F8zc8BRU9yLH9dcwdBOyWjnGXjuNIga-qZUXLYsTljNxBDPw/s1451/Mon+jardin.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1451" data-original-width="1088" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUnA2FomvdnEBCUWaYbrVo0FWAo8wJYy_XWtibR7dsgDzdvxFwSTXzN2yKxqjgcWSHE8DOJF8mmoALCAWowMPtBp-l2W6F8zc8BRU9yLH9dcwdBOyWjnGXjuNIga-qZUXLYsTljNxBDPw/s320/Mon+jardin.jpg" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal">Olá a todos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Não seria elegante da minha parte atacar as medidas
restritivas impostas, que estão a asfixiar, indiscriminadamente, a economia e
os nervos de toda a gente, sem oferecer — de bom grado — alguns conselhos para
enfrentar as árduas semanas de confinamento que se deparam diante de nós.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">1 — Para as questões de cansaço físico, mental e/ou
emocional, mercê da pressão psicológica dos tempos de pandemia, recomendo o clássico
<b>escalda-pés</b>, que os nossos avós tão bem conheciam e usavam. À luz da
Medicina Tradicional Chinesa (MTC), estamos a dar calor a pontos fundamentais
como o <i>yongquan</i>, o <i>taixi</i>, o <i>fuliu</i> ou o <i>sanyinjiao</i>,
ajudando sobremaneira a “recarregar” a nossa energia. Aconselho, portanto, a
mergulhar amiúde os nossos pés numa bacia com água bem quente, a “escaldar”
(obviamente com a preocupação de nunca provocar queimaduras), e sal integral
marinho (ou sais de Epson), até à altura de quatro dedos acima do maléolo (osso
proeminente do tornozelo). À água quente sugiro ainda adicionar algumas gotas
de óleo essencial: se andarmos tensos, 3 gotas de OE de alfazema (<i>Lavandula
officinalis</i>); se tivermos micoses, 3 gotas de OE de árvore do chá (<i>Melaleuca
alternifolia</i>); se tivermos varizes ou má circulação, 3 gotas de cipreste (<i>Cupressus
sempervirens</i>); se tivermos tosse ou afetação das vias aéreas superiores, 3
gotas de OE de eucalipto (<i>Eucalyptus radiata</i>).<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinNlQYYclM2LlEJb-iRknm62PKd4XNK0tydcapVjcYkY8GSGupcluqPTbXkYUgzstD_08B5EFrCBaE6IYkn64cZtelrLp9_KOLerFjXg-9551ZifTAMZSrpOWHG16_hyjzie7yI5oC9YQ/s2048/IMG_20210118_162824+%25282%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1712" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinNlQYYclM2LlEJb-iRknm62PKd4XNK0tydcapVjcYkY8GSGupcluqPTbXkYUgzstD_08B5EFrCBaE6IYkn64cZtelrLp9_KOLerFjXg-9551ZifTAMZSrpOWHG16_hyjzie7yI5oC9YQ/s320/IMG_20210118_162824+%25282%2529.jpg" /></a></div><p class="MsoNormal">2 — Eu, pessoalmente, faço moxabustão a mim próprio nos
pontos de acupuntura associados a extrema vitalidade. Ora a moxabustão, sob a
forma de charuto de artemísia ou de pequenas moxas autoadesivas, deve ser
usada com extrema prudência, pois envolve o risco bem real de queimaduras (e,
negligentemente, de incêndios). Para quem não está habituado a estas andanças,
recomendo, em alternativa, colocar todos os dias um pequeno <b>saco de sementes</b>
(ou caroços de cereja) aquecido na zona abaixo do umbigo e nas costas (à mesma
altura do umbigo), alternadamente. Se conseguirmos colocar o mesmo saco de
sementes sobre os joelhos, para dar calor no famoso ponto <i>zusanli</i>,
potenciando a imunidade e a longevidade, seria excelente. Quem não tiver um
saco de sementes pode usar um saco de água quente.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">3 — <b>Gargarejar</b> com água quente e sal. Os vírus,
especialmente os que têm tropismo para as vias aéreas, detestam água quente com
sal. Atenção, que também aqui, tal como no escalda-pés, é importante não
utilizarmos uma temperatura da água muito elevada, pois corre-se o risco de provocar
queimaduras na faringe / laringe, agravando a situação. A água deve estar a uma
temperatura o mais próximo do morno / tépido. Quem não se ajeitar muito bem com
este procedimento — que, afinal, tem custo zero —, pode optar por um colutório de
farmácia, antissético. Importante é gargarejar, especialmente quando se tem
sintomas (tipo piquinhos) na garganta.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">4 — Fazer uma <b>inalação de vapores</b> de água a ferver com
óleos essenciais. Como se faz? Numa bacia colocamos um jarro de água fervente
(por volta de um litro), colocamos os óleos essenciais e, sempre com os olhos fechados,
aproximamos <b>cuidadosamente</b> a cara, com uma toalha a cobrir a cabeça e a
bacia.<span style="color: red;"> </span>Esta técnica bem arcaica, estranhamente,
foi remetida para o esquecimento. Contudo, considero-a bem eficaz numa situação
em que “percebemos” que fomos atacados por um vírus respiratório, que provoca
habitualmente tosse e/ou coriza (pingo no nariz). Recomendo a utilização de
duas gotas de OE de rosmaninho (<i>Rosmarinus officinalis</i>) e duas gotas de OE
de eucalipto (<i>Eucalyptus radiata</i>). Quem tiver OE de ravensara e cajeput,
pode utilizá-los também, mas sempre com bastante precaução. Quem não tiver qualquer
destes óleos essenciais, pode ir a um bosque perto de casa trazer umas folhas
de eucalipto frescas e colocá-las na água fervente. Quando preparo para mim ou
para a família, costumo colocar adicionalmente uma gota de óleo essencial de
eucalipto no ponto Rim 1, que fica na planta dos pés, e também no ponto Pulmão 1,
que fica numa depressão abaixo da clavícula, ao chegar ao ombro. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">5 — O <b>enraizamento</b> ou <i>grounding</i> no inverno
pode afigurar-se algo intrincado. Simplesmente, com temperaturas negativas
durante a noite, não me parece minimamente realista, muito menos benéfico,
colocar os pés descalços na relva ou na terra, com o frio que se faz sentir lá
fora. Contudo, é de vital importância manter os passeios higiénicos na
natureza, por exemplo passeando os nossos animais de estimação. Contudo, quando
estamos confinados ao interior do domicílio, a falta de contacto com a natureza
pode ser melhorada, colocando uma gota de óleo essencial de vetiver (<i>Vetiveria
zizanioides</i>) nos pulsos, esfregando um contra o outro até este óleo (bastante
espesso) ser totalmente absorvido. Também podemos colocar uma gota de OE de
cedro atlas (<i>Cedrus atlantica</i>) na planta dos pés, ao acordar.<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiwmX62qs5MtWcrKGWymlxabIAds55CZbs_pBeGN8IKIPwHIPXogOnf23mCHl0zXkgrLdGCiHw0WEqD6jpg3DGowvF7EDPWIXQhwEgN3XZYAqCjN0p-APs-3Apgg-9gjYjMvhai_PaPto/s1773/IMG_20210118_155102+%25282%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1526" data-original-width="1773" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiwmX62qs5MtWcrKGWymlxabIAds55CZbs_pBeGN8IKIPwHIPXogOnf23mCHl0zXkgrLdGCiHw0WEqD6jpg3DGowvF7EDPWIXQhwEgN3XZYAqCjN0p-APs-3Apgg-9gjYjMvhai_PaPto/s320/IMG_20210118_155102+%25282%2529.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMh6oB51WfCw9p0clg5WxE8C9l2nT4FJ8La0g-uqko_7zVXvUL80tne0EA4v0FIoeQfMREJCodK_16o_yjk9TqfrIPDFcCRF-qtehgzYoJwjlhm7NTepRSQBeNGWS-VvYgUsktQtqPRds/s2048/IMG_20210118_131322+%25282%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1935" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMh6oB51WfCw9p0clg5WxE8C9l2nT4FJ8La0g-uqko_7zVXvUL80tne0EA4v0FIoeQfMREJCodK_16o_yjk9TqfrIPDFcCRF-qtehgzYoJwjlhm7NTepRSQBeNGWS-VvYgUsktQtqPRds/s320/IMG_20210118_131322+%25282%2529.jpg" /></a></div><p class="MsoNormal">6 — Dormir bem. O <b>sono</b> regenera e promove a autocura.
Contudo, como reina o medo coletivo, somos sobrecarregados com pensamentos negativos
na hora de dormir. Se passarmos uma noite em branco, seja por que motivo for,
no dia seguinte recomendo fazer uma suplementação com L-tirosina, que é um
aminoácido precursor da dopamina e da norepinefrina. Ajuda a combater a
exaustão de uma noite mal dormida. Porém, não há evidências que comprovem a
passagem da maior parte deste aminoácido através da barreira hematoencefálica.
A minha experiência empírica diz-me, contudo, que a sua toma é benéfica e perfeitamente
inócua, desde que não se tome concomitantemente com levodopa (para o Parkinson)
ou com levotiroxina (para o hipotiroidismo). De qualquer das formas, se nos
falhou uma boa noite de sono, podemos sempre recorrer ao <b><i>powernap</i></b>,
com recurso a frequências sonoras <b>binaurais</b>. A frequência de 136,10 Hz,
por exemplo, favorece o <i>grounding</i>. Quando um diapasão de 136,1 Hz é
usado em conjunto com um diapasão de 128 Hz, obtemos um profundo estado
meditativo mercê da formação de ondas alfa pelo efeito binaural. O efeito
binaural obtém-se pela subtração das duas frequências — 136,1 Hz – 128 Hz = 8,1
Hz — ou seja, uma onda alfa. O <i>powernap</i>, que deve ser efetuado sempre de
auscultadores postos, faz uma viagem entre as ondas theta e alfa e auxilia o
processo de regeneração cerebral. Deixo aqui um link do Youtube do áudio que eu
costumo fazer: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=r_nOgNmhgc4&t=9s">https://www.youtube.com/watch?v=r_nOgNmhgc4&t=9s</a>.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">7 — As<b> vitaminas</b>. Se quisermos reforçar naturalmente
a nossa imunidade, recomendo tomar vitamina D3 — colecalciferol. Nesta altura,
de pouco sol, podemos tomar 4 a 6 gotas de Vigantol<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">®, sem grandes constrangimentos</span>.
Atenção que quem se suplementa com vitamina D deve fazer com regularidade o
doseamento serológico de 25-hidroxi-vitaminaD. Para que estejamos em valores
normais desta vitamina lipossolúvel devemos ter entre 40,0 e 100,0 ng/mL de
25-OH-D. Para prevenir infeções víricas recomendo também a ingestão de 500 a
1000 mg de vitamina C natural, com rosa canina. Se já estiver a decorrer a
infeção por SARS-CoV2, a toma pode ser superior, até 3000 mg por dia.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">8 — Os<b> antioxidantes</b>. Em alturas de maior incidência
de viroses, podemos aumentar o aporte de antioxidantes contidos na alimentação.
É o caso do chá verde, romã, uvas e curcuma. Como o corpo dispõe de
antioxidantes próprios podemos ajudá-los tomando alguns dos seus cofatores, como
por exemplo o zinco e o selénio. A infeção por SARS-CoV2 tem um tropismo
peculiar para os pulmões, que, devido a uma inflamação exacerbada, podem
começar a ficar danificados. Neste caso recomendo a suplementação com
L-Glutamina, que é um aminoácido que “alimenta” as células que sofrem extrema
renovação (<i>turnover</i> celular). Podemos tomar entre 5 e 10 gramas diários
deste aminoácido numa fase aguda pulmonar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">9 — A <b>desintoxicação</b>. Estarmos em confinamento não
quer dizer que não podemos aproveitar este tempo para tratar do nosso corpo. Se
há coisa que é mandatória fazer, nestes tempos que correm, é uma
desintoxicação. Todas as pessoas, em maior ou menor grau, acumulam,
pejorativamente, substâncias, detritos da atividade celular, que o organismo
necessita desesperadamente de eliminar. Essas substâncias podem ser externas,
provenientes da poluição química de tudo o que nos rodeia, ou internas,
decorrentes de uma excessiva atividade mental e emocional. No corpo podemos
contar inúmeros emunctórios, ou seja, órgãos que estão destinados à eliminação
desses resíduos. Gosto particularmente de centrar a atenção no fígado. Ele
ajuda-nos a transformar e a eliminar os tais detritos externos e internos.
Existe um produto no mercado, disponível em farmácias e parafarmácias, chamado
Cholagutt<span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">®</span>.
É relativamente económico (aprox. 5,00 euros). Já fico muito satisfeito quando
as pessoas acordam de manhã e, <b>durante um mês</b>, tomam 20 gotas de
cholagutt em meio copo de água morna, em jejum, um quarto de hora antes do
pequeno-almoço.<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC9d2sXk1ivhCxwPCctfba-ImDKU9kTryBfvNkV1-hpnL_OoDO3yqWayw1Y6oyxs_igjAfcyxXqWqIA17U2ZQgPnAx9Uua136pM94VxlICmAZ2rINEwshEsOAIukcTp4Nh6SPxY01nCtc/s2048/IMG_20210119_153307+%25282%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1731" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC9d2sXk1ivhCxwPCctfba-ImDKU9kTryBfvNkV1-hpnL_OoDO3yqWayw1Y6oyxs_igjAfcyxXqWqIA17U2ZQgPnAx9Uua136pM94VxlICmAZ2rINEwshEsOAIukcTp4Nh6SPxY01nCtc/s320/IMG_20210119_153307+%25282%2529.jpg" /></a></div><p class="MsoNormal">10 — Erradicar a<b> ansiedade </b>e a<b> tristeza</b>. As infusões de
plantas como a cidreira, a camomila, a tília ou até a alface, que temos
habitualmente na nossa cozinha, fornecem flavonoides e outros metabolitos benzodiazepina<i>-like</i>,
que nos ajudam rapidamente a acalmar, favorecendo o sono. São inócuas e, não
havendo contraindicações conhecidas, podemos servi-las inclusive às crianças. O
chá de hipericão (<i>Hipericum perfuratum</i>) tem propriedades antidepressivas
comprovadas. Contudo, mercê de haver um difícil controlo no doseamento de hipericinas e hiperforinas presentes no chá, esta infusão pode apresentar <b>toxicidade e
nunca deve ser tomada em conjunto com antidepressivos orais nem com contracetivos</b>. É uma opção bastante económica, mas, para o caso de depressões ligeiras ou moderadas, sugiro, em alternativa, a toma do aminoácido L-triptofano e/ou de
5-HTP, extraído da planta <i>Griffonia simplicifolia</i>. São precursores da
serotonina, que é um neurotransmissor que proporciona bem-estar e humor.
Adicionalmente, adaptogénios como a Rhodiola e o Eleuterococo podem ajudar a
dar resistência ao stresse. Recomendo sempre um destes quando me deparo com um
nítido desgaste psicológico. Inalar OE de lavanda fina (<i>Lavandula</i> <i>angustifolia</i>)
ou OE de gerânio (<i>Pelargonium</i> <i>graveolans</i>) também são boas opções
para uma tranquilidade natural.</p>
<p class="MsoNormal">Saúde para todos e… não cedam ao MEDO,</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ricardo Novais<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">Grato à Cristina Abreu pela sua contribuição neste texto.</p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: xx-small;">As sugestões apresentadas não dispensam o aconselhamento com o seu médico ou profissional de saúde.</span></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-55660681697575599452021-01-17T09:18:00.005-08:002021-01-25T13:52:16.651-08:00Deus sive natura<p></p><p class="MsoNormal"><b><i>Deus sive natura<o:p></o:p></i></b></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLy9l1MNzCgeGBc1XH92klha7YQcZBvxdV05IozY97zYkpet3to_S9iqQPIMgqlyoCgN_feAqx7EGYtV8ar7bxMn6SLUb-x7Gg5vZy2WppgOrXAejqokXW7d_2bN_BAxXrJVPl_zCpUcw/s2048/kunal-shinde--f0YLss50Bs-unsplash.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1356" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLy9l1MNzCgeGBc1XH92klha7YQcZBvxdV05IozY97zYkpet3to_S9iqQPIMgqlyoCgN_feAqx7EGYtV8ar7bxMn6SLUb-x7Gg5vZy2WppgOrXAejqokXW7d_2bN_BAxXrJVPl_zCpUcw/s320/kunal-shinde--f0YLss50Bs-unsplash.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">Chegámos a um novo confinamento.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">É com bastante desagrado que me apercebo de que, toldados num
objetivo utópico de querer baixar a curva, se estabelecem, uma vez mais, regras
draconianas que irão espezinhar ainda mais o já dilacerado espírito da
população.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Será que só eu é que reparo que tais medidas atingem de
morte unicamente os trabalhadores e pequenos empresários de atividades dedicadas
ao bem-estar psicossocial? Os barbeiros e cabeleireiros, os cafés, o pequeno
comércio, os ginásios, os restaurantes e as massagens… trabalhadores
independentes, como eu…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Será que só eu é que me apercebo de que anda tudo louco? Uma
notória inversão da lei natural das coisas, com implicações brutais na vida de todos…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Não há bazuca económica que consiga resolver este fosso que
está a ser criado e as doenças mentais subsequentes serão bem mais difíceis de
debelar do que se proclama. Fico simplesmente indignado quando ouço falar com leviandade
do que vem a seguir, com base num tal “bem comum”, porque, em bom rigor, as
dificuldades vindouras serão bem mais intrincadas de contornar do que o que está
a acontecer neste momento…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Não desvalorizem as questões económicas. Não desvalorizem
as questões mentais e psicossociais…!!!<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">O país, e muito provavelmente o mundo, só irá conseguir reverter
os males provocados pela suposta cura daqui a muitas gerações.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Não me revejo nestas regras, não me revejo na estratégia e —
assumo — não confio minimamente neste modelo de atuação que até à data só tem somado
fracassos, mas, sobretudo, não me revejo na denúncia, na maledicência, na
repressão, na tirania, nas minúcias de um controlo desenfreado e muito menos na
perda de liberdades, seja de que natureza forem.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Que os ditos especialistas entendam — de uma vez por todas —
que o vírus só se propagou porque a imunidade das pessoas andava (e anda) pelas
ruas da amargura. Foi como o fogo na palha. Nunca ouvi um único agente de Saúde
Pública ou do Governo a preconizar o uso de vitaminas, como a C ou a D, para fortalecer
o terreno imunológico. Só se pensou em criar bolhas asséticas e redomas de vidro. Chiça…
o vírus é muito pequenino, consegue passar as barreiras. É assim tão difícil de
entender? O vírus só mata porque há uma exacerbação da inflamação. Já se
perguntaram porque é que andam as pessoas tão inflamadas?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Se puserem as mãos na consciência, irão reparar também que a
tal “proteção” aos mais vulneráveis irá, de igual forma, ter uma gorda fatura
associada. Nas contas finais irá entrar a falta de tratamentos psicossociais,
de carinho, de mobilidade, de sol, de ar puro, que, em última instância, lhes está
a provocar muito mais dano a longo prazo do que os efeitos diretos do vírus em
questão. Apregoam amar os avós, os pais e os sogros, mas não se importam que
eles tenham deixado de fazer as atividades que lhes conferia saúde e,
paradoxalmente, imunidade ao próprio bicho que tanto se teme. <b>TODOS,
incluindo eles, estão a ficar mais doentes, mais debilitados…<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Acima de tudo, há uma matemática associada. Qualquer contabilista
sabe que quando numa coluna se coloca o DEVE, na outra, tem de se colocar, necessariamente, o HAVER. Se eu traçasse uma
analogia, diria que a humanidade está claramente em <b>falência técnica</b> devido
a <b>má gestão</b>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Não culpem o vírus, antes a negligência de dirigentes
hipocondríacos…<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Estamos em democracia, portanto, sou obrigado a acatar as decisões.
Porém, sou um inconformado e irei votar nas próximas eleições com base nestes
pressupostos que acabei de enunciar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Se calhar, e apenas desta vez, terei mesmo de me aventurar…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><i><b>Deus sive natura</b></i>,</p><p class="MsoNormal">Ricardo Novais<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><span style="font-size: xx-small;">Photo by <a href="https://unsplash.com/@editholic7?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Kunal Shinde</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/nature?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span><p></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3137193679756802308.post-55872841034280333102020-12-31T09:54:00.003-08:002021-01-01T06:02:57.491-08:00Catarse<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_HymgpneiJ6GICwWnM7nF_P6DuQv72Qk0CJ8mS3xKapvt2WvOSgeofwyAsyTo7kKLVu4-AT0edQNXl2EVQOXQr0ALkKqrVvfOR89qg_zVzgCRbJyCcAU_RRRSXi9TpAOyvxfQI2WO0WM/s2048/wendy-alvarez-RfOfrTLnv-4-unsplash.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1663" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_HymgpneiJ6GICwWnM7nF_P6DuQv72Qk0CJ8mS3xKapvt2WvOSgeofwyAsyTo7kKLVu4-AT0edQNXl2EVQOXQr0ALkKqrVvfOR89qg_zVzgCRbJyCcAU_RRRSXi9TpAOyvxfQI2WO0WM/s320/wendy-alvarez-RfOfrTLnv-4-unsplash.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal">Na noite de Natal passada, os meus cães ficaram à beira de
um ataque de nervos com a tresloucada parafernália fogueteira na atmosfera
circundante. Hoje, véspera do Ano Novo, tudo me faz crer que a história se irá repetir,
porém de uma forma ainda mais inflamada.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Qual é a minha interpretação?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Todos os seres vivos, quando restringidos, presos,
amordaçados, amarrados, acorrentados, física, mental ou emocionalmente, sentem impreterivelmente
a necessidade de se libertarem.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quem tem um cachorrinho pequeno percebe perfeitamente o que eu
quero dizer: a pobre alma, normalmente habituada à liberdade total, ávida por conhecer
o mundo, cheia de alegria de viver, a roer tudo o que encontra pela frente e a
tentar ligar-se energeticamente a tudo que a cerca, jamais esperaria que fossem
os adorados donos que a adotaram — os mesmos que lhe dão a comida e os miminhos
—, os terríveis carcereiros que lhe vão restringir, por completo, a liberdade.
O cãozinho, por norma, não compreende tal atitude e tenta, em vão, libertar-se das
correntes que o constringem. Quando se apercebe de que não consegue, fica a
uivar noites sem fim, triste e desanimado.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quem sente repressão, seja ela de que natureza for, está
sôfrego pela libertação. E, de uma perspetiva química, até faz muito sentido,
porque o nosso cérebro está apto a libertar um <i>cocktail</i> de neurotransmissores
e hormonas compensatórias, sempre que consegue superar uma constrição ou uma
dificuldade. Se alguém sofre de obstipação e está “entupido” há mais de uma
semana, quando consegue finalmente defecar, tem uma sensação fantástica de <b>catarse. </b>O mesmo é válido para uma iminente descarga de diarreia, quando se consegue alcançar a sanita a tempo.<b> </b>Quem está magoado após uma separação amorosa, precisa forçosamente de chorar e
dar murros numa almofada para libertar as emoções, sentindo-se mais aliviado de
seguida. Quem estuda um mês inteiro está mortinho por sair e beber uns copos com
os amigos, quando chega ao final da época de exames.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Recordo-me perfeitamente de algo de extraordinário que aconteceu
numas férias desportivas no Algarve, em 1995 ou 1996: um amigo meu, o Zé
Botões, músico de profissão, levou o seu acordeão para um apartamento em
Portimão que compartilhava com os restantes colegas da tuna de Farmácia. Certa
noite, antes do jantar, começou a tocá-lo na varanda. Apesar dos acordes
melódicos que provinham do instrumento, naquele emaranhado de prédios pejados
de estudantes reprimidos pela época de exames por vir, a cacofonia de sons foi a
ignição de uma reação catártica em larga escala. Tudo começou quando umas
raparigas que habitavam um dos apartamentos ao lado, importunadas com o ruído, começaram
a bater uns testos em protesto. A atípica reação foi rapidamente replicada por
mais colheres de pau, panelas e testos nas varandas contíguas. De um prédio
apenas, a “loucura” alastrou-se como fogo na palha para os prédios vizinhos,
também eles impregnados de estudantes. Em minutos apenas, centenas de rapazes e
raparigas, ao estilo de uma autêntica <i>mob,</i> foram para as janelas e
varandas atirar papel higiénico, assobiando e, ao largo das piscinas, em
calções e biquínis, fazendo quanto barulho podiam.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Aconteceu de forma espontânea. Qualquer réplica subsequente seria vazia de nexo…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Foda-se, a isto eu chamo de VIVER!<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Quem nunca vivenciou um episódio semelhante, ainda tem muito
para conhecer neste mundo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Isto é precisamente o que se está a passar agora. A
sociedade está a ficar doente durante esta crise pandémica, porque decidiu acatar
tacitamente as imposições, sem esboçar qualquer protesto.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Já referi amplamente nos meus textos que muito pior do que a
mortalidade e a morbilidade relacionadas com o vírus será a mortalidade e a morbilidade
provocadas pelas medidas claramente desproporcionadas: os doentes que não foram
tratados para as restantes patologias, os rastreios que não foram feitos, as
doenças mentais — os ataques de pânico, as depressões, as obsessões, as
neuroses e as psicoses. Caralho... os velhos que morreram abandonados, sem um último afeto...<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Os foguetes lançados durante esta quadra festiva são,
meramente, um pálido reflexo da vontade intrínseca de exprimir a libertação de
todas estas amarras que nos foram impingidas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">É certo e sabido que depois da tempestade vem a bonança.
Haverá um <i>babyboom</i> resultante desta crise autoimposta. Tem sido assim ao longo dos
séculos. O medo da “ameaça” transforma-se em alívio e a humanidade — instintivamente
— vai querer medrar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>À opressão segue-se a CATARSE</b>.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Um Ano Novo próspero e Feliz para todos, num mundo em que todos sejamos capazes de ler nas entrelinhas,</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ricardo Novais<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: xx-small;">Photo by <a href="https://unsplash.com/@wendyalvarez?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Wendy Alvarez</a> on <a href="https://unsplash.com/s/photos/prison?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></span></p>Ricardo Novaishttp://www.blogger.com/profile/14345333157009909947noreply@blogger.com0