A cor do amor

A cor do amor...
 
Desde que decidi, há uns anos, enveredar por uma filosofia alternativa de vida, materializada no empreendimento Erva Limão, decidi também participar periodicamente em feiras e eventos Zen.
Fico habitualmente a conhecer terapias e pessoas interessantes e especiais. Faço boas amizades.
Mas não só recebo… Quando vou, tento, em troca, retribuir, compartilhando o que consegui absorver de conhecimentos e experiência até agora, de uma forma humilde e genuína.
Normalmente dou a conhecer uma terapia energética, umas receitas alternativas ou umas dicas sobre culinária curativa ou naturopatia.

E levo sempre, impreterivelmente, sem exceção… As minhas peças de vidro sem chumbo, fabricadas artesanalmente na Suíça.

São peças lindas. A sua filosofia assenta na proporção de ouro [incluindo a sequência de Fibonacci] e geometrias sagradas como a flor da vida ou até mantras específicos.
Estão familiarizados com a proporção de ouro, número de ouro, áureo ou a sequência de Fibonacci?

Bom… Chamam-lhe também o número de Deus. Isto porque se encontra distribuído na Natureza, provavelmente em tudo o que é vivo. Desde a espiral de uma concha de caracol à disposição das sementes dos girassóis, passando pela proporção entre várias partes do corpo humano, como por exemplo entre as falanges e as falanginhas e falanginhas e falangetas, na proporção entre ombro às pontas dos dedos e cotovelo às pontas dos dedos, etc.
O “homem vitruviano” de Leonardo da Vinci é desenhado com base nestas proporções ideais e até a 5ª Sinfonia de Beethoven foi composta com este referencial.
Resumindo, quando algo faz sentido para nós, muito provavelmente tem a proporção áurea na sua base de construção. Um pouco de Feng Shui ocidental… cósmico até…

Estão a acompanhar-me? Não?

- Então pensem nas pirâmides de Qéops que também têm a proporção áurea ou simplesmente nos nossos cartões de crédito, cuja proporção entre as medidas do retângulo é rigorosamente o Phi, ou seja, 1,618.
Por isso sabe bem ter um nas mãos, certo?
Parece que faz todo o sentido e não apenas pelo poder financeiro que representa…

Por este e muitos outros motivos, estas peças de vidro que comercializo [ainda…] são especiais para mim.
3 minutos de permanência de água ou outra bebida nestas jarras e o seu valor energético aumenta até aos níveis de quando estava pura na Natureza…

A água fresquinha que jorra numa nascente, no sopé de uma montanha, é muito saborosa, não é?

O Dr.Masuro Emoto dedicou parte significativa da sua vida a tentar comprovar esta teoria e conseguiu inclusivamente fotografar os cristais de água.
Com base no seu trabalho, é hoje possível distinguir claramente uma água energeticamente morta de uma viva ou revitalizada.

Há muitos anos atrás, quando eu padecia de acessos autoimunes terríveis e dores de costas atrozes, consultei um excelente quiroprático.
Enquanto gritava de dores agonizantes, no decorrer das suas manipulações, ele perguntava-me: “Qual é o alimento mais importante???
Eu respondia: “A fruta, os legumes frescos, sei lá….!!!
Ele contrapunha, respondendo: “É o AR! Aprenda a respirar….!!!!
Logo de seguida perguntava: “E o segundo alimento mais importante?
Enquanto ainda formulava mentalmente a minha brilhante resposta, já ele respondia: “É a ÁGUA!

Pois bem… Na altura parecia-me mais uma cena do “Kill Bill”… Agora… Concordo com ele…

De nada vale termos uma “alimentação saudável” se não soubermos respirar. Neste bulício, comemos à pressa, não mastigamos, não digerimos, não levamos oxigénio às nossas células.
Por outro lado, a água que bebemos, igualmente importante, está normalmente morta, depois de meses ou até anos em garrafas de plástico, em paletes sombrias armazenadas num qualquer distribuidor até irem para o armazém de uma grande superfície, para serem depois colocadas nas prateleiras dos supermercados, até nós as comprarmos e colocarmos na dispensa, para semanas depois finalmente a ingerirmos.
Nada tem a ver com a água pura da Natureza…
Senão vejamos os resultados com base na pesquisa do Dr.M.Emoto:
Mas… numa destas feiras algo aconteceu…

E nada acontece por acaso…

Estava um senhor a contemplar algumas destas peças. Deteve-se particularmente no set de copos de chakras, que têm um mantra específico para “afinar” cada chakra em desequilíbrio…


Sem o esperar, interpela-me: “Isto está tudo errado! Quem disse que a cor do chakra do coração é verde?
Eu apenas respondi: “Não é de facto a minha área de especialidade mas parece-me que está bem convencionado, a nível global, que a cor verde simboliza o chakra do coração!

Ele responde-me perguntando: “Mas… Consegue ver a aura ou até as cores que emanam dos chakras?

A esta altura já todos os meus companheiros feirantes, que de soslaio acompanhavam esta “conversa”, aproveitavam para se escapulir, indo beber um café ou fumar o seu cigarrinho… Queriam evitar, a todo o custo, a tensão energética desta pequena discussão…

Eu, pelo contrário, já não podia fugir...

Então decidi fazer aquilo que melhor sei fazer - tirar partido da experiência deste homem, que tinha passado metade da vida a viajar entre a Índia e o Tibete numa cruzada à procura do sentido da vida, canalizando a conversa para uma questão que, há muito ofuscava a minha alma. Talvez ele me pudesse esclarecer: - Como sei que há patologias tão enraizadas nos SERES que mais parece que a alma está a pagar por algo que não fez nesta vida [conceito muitas vezes confundido com o karma], decidi perguntar-lhe: “Como já percebi que adquiriu muitos conhecimentos e experiência ao longo destes anos, gostaria de lhe perguntar como podemos limpar eficazmente o nosso karma?

Ele respondeu-me: - “É uma questão muito interessante… Da minha experiência conheço duas formas bastante eficazes: - a primeira é “social work”, como dizem aqui… voluntariado, certo?; - a segunda é mais potente… Tem de fazer um jejum bastante prolongado, tipo - uma semana, entende? Temos de purificar ao ponto de… Sabe aqueles dias de inverno em que caem bátegas de chuva? Se dissermos [na nossa mente] para a chuva parar, ela pára mesmo!

Sou sincero – não estava à espera que ele me respondesse tão prontamente e tão convictamente.
Não obstante, fazendo ou não sentido para cada um de vocês, queria apenas compartilhar esta experiência convosco.

Food for your thoughts,


Ricardo Novais

Comentários

  1. Transcrevo aqui um comentário enviado por messenger pela estimada Cristina Abreu: "Bom, eu estou completamente de acordo com o senhor da feira. Para mim os chakras não têm uma cor única, esta varia com as pessoas. Voluntariado e jejum foram as atividades mais praticadas por Jesus, são ótimas para elevar a nossa vibração! Para mim, meditação, dançar e rodar sobre o nosso eixo são fantásticas para limpar e equilibrar os nossos chakras. Recentemente descobri técnicas energéticas aplicadas com as mãos, que me surpreendem a cada dia que passa. Mas não penso que haja uma técnica universalmente eficaz na limpeza e equilíbrio dos chakras, uma vez que cada um responde de maneira diferente a estímulos energéticos. Sendo assim, acho fundamental que cada um de nós aprenda a reconhecer a sua energia subtil, cultivando uma vibração mais elevada em cada dia, como se cuidasse de uma semente que se vai transformar numa árvore forte e segura. Encarar a vida com menos resistência, agradecendo cada momento e deixando fluir com alegria, parecem-me ser as chaves para a nossa saúde e felicidade."

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    1. Cristina, concordo inteiramente contigo e só não invoquei Jesus porque sei que a elevação espiritual é transversal a várias religiões e filosofias. Poderíamos igualmente invocar Maomé ou Buda. Concordo que a nossa experiência humana, bem aproveitada, passa por escalar várias plataformas de vibração e que as pessoas mais felizes que conheci até agora são as mais despreocupadas e que praticam o desapego (de coisas, ideias e crenças). Nesta etapa, viemos ao mundo despidos e sem status e sairemos dele [novamente] apenas com a evolução ou involução espiritual decorrente dos comportamentos que optámos por ter. Sentir compaixão e ajudar quem precisa [mesmo não sabendo que precisa] é um passo importante na senda do caminho individual para a felicidade. Bem hajas!

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  2. Grata aos dois pelas lindas palavras!

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