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A mostrar mensagens de janeiro, 2021

A limpeza da ascensão

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  As emoções. Todos nascemos com um potencial ilimitado, gravado indelevelmente nas cadeias do nosso código genético. O nosso cérebro ativo exprime somente um décimo de toda a sua potencialidade. Os restantes 90% estão submersos em camadas infindas de crenças, medos e outras limitações impostas pelo nosso EGO e SUPEREGO. Desde que nascemos que a nossa natural curiosidade é truncada por raspanetes e olhares desaprovadores provindos dos nossos pais, familiares, professores, religião e sociedade em geral. Somos, impreterível e irremediavelmente, impedidos de atingir o nosso expoente máximo. E se eu agora lhe dissesse que o derradeiro objetivo de estarmos vivos, aqui, é, afinal, a transcendência? Não a transcendência de abandonarmos este plano, mas a de podermos transitar entre dimensões, espaço e tempo, ultrapassando os bloqueios e experimentando esta vivência humana em toda a sua sumptuosidade. O Nirvana. Contudo, as duras regras da sociedade a que nos vemos subjugados, aliadas

Superar as agruras emocionais do confinamento

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Há uma semana pedi à minha estimada amiga Cristina Rigaud de Abreu para me presentear com um texto de sua autoria abordando duas das suas (várias) áreas de especialidade: a homeopatia e a aromaterapia . Para que saibam, é a ela que eu recorro com mais frequência quando tenho dúvidas acerca de alguma destas terapias. A pertinência do tema deve-se ao facto de neste momento começarem a aparecer sinais de forte desgaste psicológico. Não é para menos. Andamos nisto (da pandemia) há um ano. Como farmacêutico sei que os medicamentos são muito necessários para corrigir afeções agudas, incluindo as de foro psiquiátrico. Contudo, não há bela sem senão , ou seja, os medicamentos têm efeitos benéficos farmacológicos, mas, mercê da sua falta de seletividade, comportam invariavelmente, também, efeitos de habituação, dependência, entre outros. Portanto, se pudermos recorrer a alternativas energéticas, sem os riscos das reações adversas medicamentosas, tanto melhor. A homeopatia e a aromaterapia serve

Subconsciente

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O subconsciente é um termo que gera muita celeuma, sobretudo nos corredores da ciência. Demonstrando grande abominação pela palavra, a classe médica e a relacionada com a psicanálise classificam-na como um erro grave, que nada tem a ver com o legado de Jung ou Freud, preferindo, ao invés, invocar a denominação “inconsciente” para descrever tudo o que não é processado mentalmente ao nível da consciência. Um problema, quanto a mim, recorrente e ainda associado à “velha escola” do raciocínio científico — dogmática, dicotómica, inflexível e implacável. Do antigo paradigma, portanto. Contudo, uma nova corrente de autores de nova era, da qual orgulhosamente faço parte, já entendeu que a maioria dos problemas físicos, mentais e até de evolução espiritual tem génese em bloqueios profundos no subconsciente, em conflitos internos. Estes bloqueios surgem quando colocamos em confronto a pureza daquilo que somos e sabemos querer de forma inata com as duras regras da repressão parental, religiosa,

Como sobreviver (de uma forma natural) a mais um confinamento

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Dicas e mezinhas económicas para o confinamento Olá a todos. Não seria elegante da minha parte atacar as medidas restritivas impostas, que estão a asfixiar, indiscriminadamente, a economia e os nervos de toda a gente, sem oferecer — de bom grado — alguns conselhos para enfrentar as árduas semanas de confinamento que se deparam diante de nós. 1 — Para as questões de cansaço físico, mental e/ou emocional, mercê da pressão psicológica dos tempos de pandemia, recomendo o clássico escalda-pés , que os nossos avós tão bem conheciam e usavam. À luz da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), estamos a dar calor a pontos fundamentais como o yongquan , o taixi , o fuliu ou o sanyinjiao , ajudando sobremaneira a “recarregar” a nossa energia. Aconselho, portanto, a mergulhar amiúde os nossos pés numa bacia com água bem quente, a “escaldar” (obviamente com a preocupação de nunca provocar queimaduras), e sal integral marinho (ou sais de Epson), até à altura de quatro dedos acima do maléolo (osso

Deus sive natura

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Deus sive natura Chegámos a um novo confinamento. É com bastante desagrado que me apercebo de que, toldados num objetivo utópico de querer baixar a curva, se estabelecem, uma vez mais, regras draconianas que irão espezinhar ainda mais o já dilacerado espírito da população. Será que só eu é que reparo que tais medidas atingem de morte unicamente os trabalhadores e pequenos empresários de atividades dedicadas ao bem-estar psicossocial? Os barbeiros e cabeleireiros, os cafés, o pequeno comércio, os ginásios, os restaurantes e as massagens… trabalhadores independentes, como eu… Será que só eu é que me apercebo de que anda tudo louco? Uma notória inversão da lei natural das coisas, com implicações brutais na vida de todos… Não há bazuca económica que consiga resolver este fosso que está a ser criado e as doenças mentais subsequentes serão bem mais difíceis de debelar do que se proclama. Fico simplesmente indignado quando ouço falar com leviandade do que vem a seguir, com base num