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A mostrar mensagens de fevereiro, 2021

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Teorias da conspiração. Clichés . Os termos “teorias da conspiração” e “fake news” entraram de tal forma no jargão corriqueiro das pessoas comuns, que até dói. “Comem” sem contestação qualquer polígrafo da treta que alimente adequadamente as suas necessidades emocionais mórbidas, de frustração e autocomiseração. A verdade é que "não há fumo sem fogo" e a história está repleta de exemplos. Para elas eu vocifero: “Há coisas bem piores do que a morte ou a doença!”. Uma delas é a perda da compaixão e do amor incondicional (sim, esse mesmo, que devemos nutrir pelos outros [que não têm qualquer relação familiar connosco], pela natureza, pelos animais e pelas plantas), um vazio existencial deixado por uma inércia, uma lassitude, que pode ser bem mais grave do que ficar simplesmente borrado de medo enquanto se assiste estarrecido aos números escarrapachados na TV de uma doença perfeitamente controlável (não da forma como foi feito no território nacional, como é óbvio). Estes últimos

Subversão

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"(...) por negligência ou intencionalmente, não foi capaz de te comunicar essa adenda a tempo de corrigires a irregularidade, como era, de facto, a sua incumbência. Entretanto, ficaste encalhado num incumprimento tácito.  — O que queres dizer com “intencionalmente”? — É peculiar de um país terceiro-mundista… Repara: os cofres estão vazios. Se eles conseguirem  "apanhar”, vamos supor, vinte como tu, neste distrito, vão reaver vinte vezes cinquenta… um milhão de euros. Se multiplicares este valor por todos os distritos, irão amealhar cerca de vinte milhões. E tudo de uma forma “legal”, estás a ver? Não se preocupam minimamente com as consequências que isto tem para as famílias… Para eles, o que conta são os números finais para apresentar nas notícias, em altura de eleições. José… somos meramente números… O tempo em que o nome, a honra, a palavra, a solidariedade ou a entreajuda valiam alguma coisa, já lá vai. Fomos invadidos por um bando de yuppies , tecnocratas, que só se inte

Já não há heróis

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Somos confrontados, atualmente, com uma pletora de doenças da modernidade: as viroses (quando o clínico não consegue ou não quer correlacionar o agente etiológico com a patognomia), as disfunções da tiroide, as doenças mentais — nas suas mais variadas manifestações —, as doenças autoimunes (em que o agente causal é habitualmente negligenciado e classificado como desconhecido), entre outras. Contudo, submerge — com exuberância e de um modo absolutamente inusitado — a incidência (e a prevalência) de um grupo de doenças do foro otorrinolaringológico: as síndromes vertiginosas e as doenças de Ménière. Os sintomas variam, mas para estabelecer o diagnóstico de doença de Ménière — por regra — é sugerido o enquadramento de vários episódios de síndrome vertiginoso (com a duração superior a vinte minutos) com uma ansiedade acentuada, tinnitus (zumbido nos ouvidos), náuseas, vómitos e até uma perda de audição temporária. Uma vez mais a medicina alopática, impotente, alegando a incurabilidade da

Autoimunes

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  Uma condição autoimune é caracterizada por um comportamento aberrante do nosso sistema imunológico que inusitadamente gera respostas imunes contra as células e tecidos do próprio organismo. As doenças autoimunes têm uma etiologia complexa e multifatorial. Estão catalogados como autoimunes uma diversidade de estados patológicos como a tiroidite de Hashimoto, a doença de Crohn, o lúpus eritematoso sistémico, a artrite reumatoide ou a espondilite anquilosante. Muitos mais poderiam ser inumerados. A questão que levanto neste artigo é: E se, na origem, o problema não for autoimune, mas simplesmente IMUNE…? Vamos debruçar-nos, a título de exemplo, sobre a espondilite anquilosante (EA). A EA é uma doença inflamatória da coluna vertebral. Tem início na zona lombar/sacroilíaca. Por proximidade anatómica encontramos o mesentério e adjacentes gânglios linfáticos. Imaginemos então que a nossa flora intestinal, num ponto qualquer temporal, sofreu uma alteração (dietas erróneas, anti