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A mostrar mensagens de maio, 2017

Chucrute e outros probióticos caseiros

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Chucrute e outros probióticos caseiros… Há milénios que o ser humano confeciona e consome probióticos caseiros. Aliás, por recurso a eles, populações inteiras conseguiram guardar alimentos – mais particularmente legumes e cereais - durante épocas e estações mais agrestes e, por conseguinte, menos produtivas. Eles surgiram pela necessidade de conserva. Assim, desde a Suméria ao Egipto, há mais de 5000 anos que é conhecida a produção de cerveja (artesanal), rica em Saccharomyces cerevisiae . É um alimento muito interessante, quando de boa qualidade. Ajuda a desanuviar a mente e a desbloquear conversas, quando ingerida com moderação . Para conservar os seus vegetais, os povos do norte da Europa, nomeadamente os da região da Alemanha e Holanda, desenvolveram os pickles e o chucrute, com uma variedade deveras interessante de estirpes probióticas naturais. Servem para acompanhar qualquer prato de carne ou peixe [ou vegetariano] e ajudam a enriquecer e ornamentar sala

O síndrome das 3 da manhã

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O síndrome das 3 da manhã… Pois… É verdade! 3 da manhã -  a hora “H” para quem sofre de insónias… ou in… Susanas… ou  in… Sandras… “Ai… Eu até adormeço bem mas por volta das 3 da manhã acordo e não volto a adormecer”. Esta frase ouço-a recorrentemente em contexto de consulta ou apenas falando com amigos. À luz da medicina tradicional chinesa, entre a 1 e as 3 horas da manhã a nossa energia do fígado está no r ed line . A emoção acoplada ao meridiano do fígado é a ira, a RAIVA – muito particularmente a raiva contida. Se, no dia-a-dia, quando confrontados com injustiças, tomarmos a opção de não reagirmos de modo sensato, assertivo e audaz – muito provavelmente pelo recurso ao diálogo – vamos fabricar internamente ressentimento. Se, por oposição, nos exaltarmos sempre, reagindo exasperadamente, de imediato, aos estímulos menos positivos, corremos o risco de sobrecarregar igualmente a energia do fígado. Habitualmente o yang do fígado. A falta de sono na med

Pingue pongue

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Pingue pongue… Não julguem já! Leiam até ao fim! Quando vem à baila temas fraturantes como a hepatite A, o sarampo, as vacinas, a gripe A, não se sentem como uma bola de pingue pongue? E quando uns dizem que se deve comer uma bolachinha de duas em duas horas e outros alegam, em oposição, que se deve ter apenas duas refeições diárias, não se sentem confusos? Pois eu já me senti assim… Agora já não… Sempre que no meu espírito surge uma dúvida [que julgo ser] pertinente ou então desconfie da intencionalidade das ações ou das notícias veiculadas pelos mainstream media , vou efetuar a minha própria pesquisa. Procuro habitualmente fundamentos e publicações científicas de impacto. Contudo, entendo também que, de uma forma inversamente proporcional, estudos independentes, mais singelos e modestos mas que chocam frontalmente com o interesse das grandes corporações, são igualmente válidos e devem ser, indubitavelmente, tidos em consideração. Não gosto particula

A cor do amor

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A cor do amor...   Desde que decidi, há uns anos, enveredar por uma filosofia alternativa de vida, materializada no empreendimento Erva Limão, decidi também participar periodicamente em feiras e eventos Zen. Fico habitualmente a conhecer terapias e pessoas interessantes e especiais. Faço boas amizades. Mas não só recebo… Quando vou, tento, em troca, retribuir, compartilhando o que consegui absorver de conhecimentos e experiência até agora, de uma forma humilde e genuína. Normalmente dou a conhecer uma terapia energética, umas receitas alternativas ou umas dicas sobre culinária curativa ou naturopatia. E levo sempre, impreterivelmente, sem exceção… As minhas peças de vidro sem chumbo, fabricadas artesanalmente na Suíça. São peças lindas. A sua filosofia assenta na proporção de ouro [incluindo a sequência de Fibonacci] e geometrias sagradas como a flor da vida ou até mantras específicos. Estão familiarizados com a proporção de ouro, número de ouro, áureo ou a sequê

A roleta russa

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A roleta russa Já tiveram aquela experiência de serem convidados para um churrasco e de repente repararam que, ainda antes de deixar arder bem aquelas acendalhas branquinhas, o vosso anfitrião já está a colocar o peixinho a grelhar…? É-vos familiar? Podia aplicar-se a mesma conversa aos refrigerantes, aos sumos açucarados, às batatas fritas, aos panados, aos rissóis, aos bolos, aos rebuçados, aos chocolates ou aos chupas. A lista é interminável… Sabiam que um miúdo de dez anos de hoje já consumiu mais açúcar que o seu avô de 65 em toda a sua vida? - Isto é uma aberração! A geração dos nossos pais e avós atravessou épocas de grande privação alimentar. Épocas de guerra, racionamento e/ou fome. Por conseguinte, os nossos anciãos desenvolveram um medo coletivo (subconsciente) que os impele a providenciar mesas fartas e pratos repletos. Mas nem sempre das melhores opções…infelizmente… A culpa não é dos miúdos! Começou nos nossos pais e avós, que nos deram tudo o que ele

E agora algo completamente diferente...

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Crepe de tapioca... Olá a todos! Presumo que por vezes tenham a tentação de escrever em comentário: "Ó Ricardo, deixa-te lá de coisas e passa mas é as receitas...!" Pois, a pensar nisso, e porque gosto particularmente da dieta paleolítica, ou seja, com o recurso a matérias-primas amigas do trato digestivo e de fácil digestibilidade, trago-vos hoje, em jeito de tutorial em vídeo, a receita dos crepes de tapioca - Brazilian Style. São super-fáceis de fazer. Podem optar por comprar o polvilho doce [ou amargo] já hidratado. Já fiz as contas e, se quiserem ter um pouco de trabalho mas gastar 4 vezes menos dinheiro, podem preparar domesticamente a vossa "farinha" de tapioca hidratada. Como os hidratos de carbono deste crepe de tapioca são facilmente absorvidos e gastos pelo nosso corpo, decidimos juntar um pouco de sementes de chia e de pevides de abóbora para "aguentarmos" melhor a manhã sem desfalecer... Então, aí vai a receita: Crepe de tap

A pressão dos pares

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A pressão dos pares... Só quem tem filhos é que sabe… À noite, depois das aulas, abrimos a lancheira dos nossos filhos e reparamos que o lanche, que preparámos bem cedinho de manhã, ainda está intacto... É claro! Não colocámos lá nenhum bollycao ou kinder surpresa . Colocámos, em alternativa, uma panqueca de espelta com compota biológica, fruta laminada. Quando falo com eles com mais pormenor, fico a saber que acabaram por pedir um pão à funcionária, foram comer um croissant ao bar da escola ou petiscaram um pedaço de bollycao do coleguinha. Pois… A pressão dos pares… O que eu compreendo é que são habitualmente zombados por fugirem à regra. Acabam por ter vergonha de abrir a lancheira à frente dos colegas. Por serem diferentes. Porque a norma [por enquanto] são os alimentos processados, açucarados e repletos de gorduras hidrogenadas e aditivos alimentares. Uma mistura explosiva de marketing televisivo e comercial e facilitismo parental… No entanto, p

O pão nosso de cada dia...

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Excerto do programa Biosfera, de 07 de maio de 2017, "O pão que comemos", RTP2 / Farol de ideias Durante estes anos de ensaísta de uma culinária alternativa mais apropriada à condição humana, que resolvi denominar de culinária curativa, já experimentei e ensinei a fazer imensos pães. Quando o meu colega André Dourado me convidou para uma participação no super interessante programa Biosfera, na RTP2, para falar de pão, nem pensei muito… Lembrei-me logo dos pães que não são pães… Bolas… que paradoxo… Que nó mental… Ou seja, com exceção do pão de espelta a vapor, que leva efetivamente farinha de trigo espelta, os outros dois nem se deveriam chamar pão porque não têm cereais… Será que estava a ser fundamentalista? Ou será que estava apenas a tentar demonstrar que se consegue, a nível doméstico, confecionar alternativas mais amigas do aparelho digestivo, sem glúten, baixando o nível de ingestão de amido, combatendo a resistência à insulina e outras

Raio do sol...

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Raio do sol… Pois… Abro a Visão e leio que há muita preocupação, pela Direção Geral da Saúde, Infarmed e pelos os demais KOL ( Key Opinion Leader ) da saúde deste país, porque o consumo de vitamina D (em suplemento colecalciferol, habitualmente extraída da lanolina da lã de ovelha) aumentou 5 vezes nos últimos anos. Já encomendaram uma pesquisa minuciosa ao Instituto Ricardo Jorge… Bom… Eu sou daqueles que gostava que as pessoas não tivessem tanto medo do sol… Temos um país fabuloso. Esta ocidental praia lusitana… Tem um sol fantástico! No entanto, durante as duas últimas décadas, assisti a um massacre quase diário, por parte dos lobbies nas televisões, revistas e jornais, alertando que deveríamos ter MUITA precaução com a exposição ao SOL. E ainda não tinha começado a moda dos filmes e séries com vampiros… Segundo os senhores especialistas deveríamos sair de casa com o corpo besuntado com fator cinquenta e andar sempre pela sombrinha. Ao mínimo raio de sol e

Moda bizarra e hippie

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Moda bizarra e hippie “A civilização nasce com ordem, cresce com a liberdade e morre no caos.”, W ill Durant Veja-se o caso recente das vacinas: - Bastou uma morte por sarampo para, com a inflamação dos media e redes sociais, aparecer uma multidão com bastões, enxadas em punho e archotes acesos a querer “esfolar” esta malta anti-vacinas. Acho mesmo que ouvi, em seio de comissão parlamentar, os termos “ moda bizarra ” e “ hippie ”. Volto a repetir: - Não há certo ou errado! Existem sempre é dois lados da história! [Estou à vontade para falar - tenho as vacinas em dia, os meus filhos e os meus cães também… E duvido que a maioria (que se apressou a atirar pedras) as tenha] Lamento somente não ver a Direção Geral de Saúde vir a público defender a maior VACINA que podemos ter na vida: - a DÁDIVA da flora bacteriana e anticorpos maternos que obtemos por passar pelo canal vaginal (aquando do nascimento) e pela alimentação por leite materno, na mama. Ou seja, nã

Habemus acroleína

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Habemus acroleína Seis anos de restauração. Mantém-se a dúvida: - O que comemos é muito importante! É verdade… Mas o que fazer quanto à forma de confecionar os alimentos? Antes de responder, quero apenas ressalvar que não existe o CERTO ou o ERRADO! Não é tudo ou preto ou branco! Existem sim conselhos úteis, conhecimentos válidos, experiência acumulada e muito tempo de pesquisa e emails trocados com gente conhecedora. Não obstante o que escrevo aqui, sugiro que cada um faça sempre uma triagem do que nos trazem a Internet e as redes sociais. Aconselho uma análise cuidada da informação. Eu próprio, que faço da cozinha profissão, durante todos estes anos, em que granjeei experiência na culinária, já tive inúmeras vezes de fazer RESET e voltar ao ponto zero. Considero natural e saudável dar um passo atrás quando assim tem de ser. “Aprender é como remar contra a corrente; é só parar e anda-se para trás.” Se consultarmos o Dr. Google vamos ficar sempre confusos.