Há dias...
Há dias...
Há dias que a gente de manhã, à tarde não deve sair à noite…
Ontem foi um desses dias.
Não sei se vos acontece frequentemente mas está a tornar-se
um desporto nacional não atender chamadas por mera preguiça, laxismo ou quando
não interessam o assunto e/ou as pessoas ou então quando não conhecemos o
número…
Ora, por norma, chamadas inusitadas de números que não
conhecemos são habitualmente de cariz comercial. Concordo que por vezes podem
ser maçadoras. Convém contudo não esquecer que do outro lado está uma pessoa com
uma família, uma vida e está, muito provavelmente, a lutar arduamente para
manter o seu posto de trabalho e, subsequentemente, a sua fonte de rendimento. Respeito!
Depois há aquela situação [ainda noutro dia alertei uma
funcionária de uma cadeia de supermercado deste pormenor] – o número
desconhecido pode ser efectivamente uma chamada muito importante: - O
trabalho que sempre sonhámos; - Aquele amigo que temos genuinamente saudades e
não falamos há séculos. E… Se formos muito pessimistas – Pode ser alguém a
avisar-nos que uma pessoa querida está mal e precisa de nós… Uma emergência…
Podia encontrar mil e um motivos para alegar que devemos
sempre atender todas as chamadas. Até por questões de karma… Mas sobretudo… Respeito!
Também o NÃO atender telefonemas [até] de amigos ou
colegas está a tornar-se um maldito hábito. E o mesmo se passa com o retribuir chamadas [mesmo entre amigos
próximos] em outras alturas mais oportunas… Hélas…
Depois há a questão da falta de boa fé…
Então, o que de facto me aborreceu ontem:
- Estando ainda a decorrer o período de negociação para a melhor
proposta possível com a minha [ainda atual] companhia de telecomunicações era
apenas lógico e ético que, neste período se mantivesse o status quo até
uma decisão final. Afinal é de praxe e salutar sondar a concorrência com o
intuito de conseguir a proposta que mais nos aprouvém… Numa evidente falta de
ética, a atual companhia resolve remover-me todos os descontos associados, inflacionando
a fatura em 300% e, sem escrúpulos, tenta coagir-me a aceitar um contrato de
longe pior do que tinha anteriormente.
Bom… Fiquei fulo!
Então decidi, para relaxar, fazer uma orgonite diferente.
No fim-de-semana anterior tinha passado uns momentos felizes
com os meus filhos na praia a escolher pedrinhas junto ao mar. Encontrei
particularmente um pedaço de madeira que já deveria estar há uns bons anos a
navegar no oceano à espera que eu o encontrasse.
Quando o vi imaginei imediatamente que ia dar uma peça bonita…
Estava tudo pronto para começar mas… faltava-me a resina…
Eu uso habitualmente uma resina sem solventes (o mais clean possível), com efeito cristal e muito resistente. Lá fui eu à minha habitual
loja em Paços de Ferreira…
Quando chego a casa e começo a preparar a resina apercebo-me
imediatamente que esta não é a minha habitual resina porque a que trouxe
começa a solidificar 10 vezes mais rápido…
Já de noite ligo ao meu fornecedor que, de pronto, assume
a falha e se propõe a oferecer-me uma lata da resina correta e a entregar-ma
pessoalmente no dia seguinte.
Admito que esta não estava eu à espera…
Neste mundo de interesseirismo e ganância não esperava [mesmo]
um comportamento tão amável, cortês e profissional que, sem sombra de dúvidas,
conquistou definitivamente este cliente.
E assim se gere um negócio com clareza e sabedoria.
- O que importa são as pessoas!
Um bem haja à COLOR!
Vejam este pequeno vídeo de como fiz esta orgonite “diferente”:
Ah! E com os restos de material ainda consegui fazer esta varinha mágica brinquedo [orgonite] para a minha filhinha de seis anos:
Step out of
the box,
Ricardo Novais
PS – Lembram-se quando falei num blog passado das pessoas
eletrosensíveis e referi a tinta isolante das radiações eletromagnéticas?
Pois
esta loja, que se diferencia por produtos inovadores, tem uma marca nova de
tinta (primário) a preços muito acessíveis. Para refletir!
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