E a Suécia, carago?
E a Suécia, carago? Há uns meses não faltavam especialistas nas redes sociais a criticar desenfreadamente o modelo de atuação sueco. “É um fracasso!”; “São desumanos!”; “Não querem saber dos velhos”, entre outras acusações. Então não é que uns parcos meses após essa análise facciosa, quando a incidência de casos confirmados de infetados com o SARS-CoV-2 que sorrateiramente (ou talvez não) disparou na Lusitânia, os mesmos especialistas que tão severamente fustigaram o modelo, se esqueceram (deliberadamente?) de fazer as devidas comparações com as medidas optadas por esse mesmo país europeu, com uma população similar ao nosso país? De igual forma parece-me bizarro que de repente tenha havido também um boom exponencial de cientistas, virologistas, pneumologistas e epidemiologistas a aparecer nos noticiários a apregoar o fim do mundo: “Tenham medo!”; “Enquanto não houver vacina, o ideal é evitar o contacto social!”; “A doença deixa sequelas irreversíveis a nível pulmonar e neurológi...