E a Suécia, carago?

E a Suécia, carago?



Há uns meses não faltavam especialistas nas redes sociais a criticar desenfreadamente o modelo de atuação sueco. “É um fracasso!”; “São desumanos!”; “Não querem saber dos velhos”, entre outras acusações.

Então não é que uns parcos meses após essa análise facciosa, quando a incidência de casos confirmados de infetados com o SARS-CoV-2 que sorrateiramente (ou talvez não) disparou na Lusitânia, os mesmos especialistas que tão severamente fustigaram o modelo, se esqueceram (deliberadamente?) de fazer as devidas comparações com as medidas optadas por esse mesmo país europeu, com uma população similar ao nosso país?

De igual forma parece-me bizarro que de repente tenha havido também um boom exponencial de cientistas, virologistas, pneumologistas e epidemiologistas a aparecer nos noticiários a apregoar o fim do mundo: “Tenham medo!”; “Enquanto não houver vacina, o ideal é evitar o contacto social!”; “A doença deixa sequelas irreversíveis a nível pulmonar e neurológico”; “A vacina será de longe mais eficaz do que qualquer medicamento testado para este vírus”.

Aqui levanto a questão: — Como pode haver tantas certezas neste período extraordinário de absoluta novidade?

A questão é que quem se deixar enredar inadvertidamente no redemoinho de testes de PCR, visitas hospitalares e internamentos e ao ver o circo montado de vestes, escafandros, divisórias, viseiras e máscaras, em ambientes dignos de filmes classe B de ficção científica, propícios a instaurar um clima de medo à mais corajosa das almas, somados aos óbvios incómodos de uma infeção viral, tem propensão a deixar-se contagiar por uma inexplicável histeria coletiva. Isto é válido inclusive para quem já combateu na guerra colonial, em África, e/ou quem já padeceu de malária, por exemplo.

Ou seja, não tenho a menor dúvida de que vivemos uma pandemia — uma pandemia de medo e desinformação.

Há duras críticas aos teóricos da conspiração. Dizem os entendidos que quem se deixa enlevar por tais ideais está a desempenhar um péssimo serviço à sociedade. Mas… e quem, por oposição, ajuda a perpetuar o medo? Quem chega ao cúmulo de desejar a morte dos nossos familiares para que se possa atestar que este vírus é efetivamente temível?

Eu seria incapaz de desejar mal a alguém só para provar que tenho razão. Bem pelo contrário. Preconizo a prevenção (e não me refiro meramente à bolha asséptica artificial que se está a tentar paulatinamente impor a cada um de nós) e desejo que tudo isto não passe de um mau sonho de que vamos brevemente DESPERTAR. A todos, incluindo aqueles que criticam veementemente quem já ACORDOU.

Quando vejo defender acerrimamente a ciência vem-me à ideia o verdadeiro espírito científico — o princípio da falseabilidade — que derruba os dogmas e premissas habitualmente observados em tempos de crise. A verdade é que é a nossa obrigação colocar tudo em questão, pois esse é o único método válido… Isto é, nada pode ser considerado VERDADE até conseguirmos refutar todas e quaisquer contestações, por mais ridículas e exorbitantes que sejam, e obrigar, em bom rigor, os VERDADEIROS cientistas a PROVAR que não é possível adulterar as estatísticas, que não há falsos positivos, que não há falsos negativos, que o método de despiste por PCR — o golden standard — é o mais adequado nesta fase, que a vacina é comprovadamente mais eficaz do que a imunidade de grupo naturalmente adquirida (o verdadeiro objetivo dos responsáveis suecos) e que não haverá dividendos económicos e políticos a sobrevir desta desgraça em que nos vimos mergulhados (os tais conflitos de interesses que vemos nos rodapés das publicações científicas).

Afinal qual é a morte que tem mais valor: a de quem sucumbiu à infeção por COVID ou a de quem decidiu terminar a sua vida por motivos de perda do seu negócio familiar ou de falta severa de dinheiro decorrente desta pandemia e das medidas propostas (impostas) para a “conter”?

Que não haja dúvidas — temos o direito à VIDA. Sim, esse é o direito primordial. Mas… e o direito à liberdade de expressão, o direito a escolher pela doença ou até pela própria morte? Como é possível a humanidade ter chegado a tal ponto de hipocrisia?

Que importa SOBREVIVER quando não sabemos VIVER?

E a lavagem cerebral global, com vista a avolumar o campo mórfico coletivo negativo, vai ao extremo de ouvir locutores de rádio a anunciar: “Liguem para este número para se habilitarem a um COVID (convite) duplo para a estreia do novo filme do QUARANTINO”.

Isto é obviamente uma piada, mas podia acontecer…

NOTA: Este ano não vai haver Halloween porque não vai fazer diferença com todos os outros dias do ano: mascarados e a ouvir histórias aterradoras de morte e agonia.

 

Vitória da Luz,

Ricardo Novais

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