Boa onda
Radiações eletromagnéticas
Desde o início dos tempos que o planeta é bombardeado por raios
celestes. Os próprios fotões que nos chegam a partir do sol não são mais do que
meras projeções eletromagnéticas.
O homem, agarrado à convicção de que nada de grave ocorreria
se sobrecarregasse o pandemónio de frequências que cruza incessantemente o ar, decidiu
acercar-se de uma multitude de ondas de rádio e de televisão, de fornos de
micro-ondas, de fogões de indução, de telemóveis, de wifis e de várias
gerações de antenas de informação digital móvel.
A verdade é que atualmente, mesmo que quiséssemos, não temos
como fugir à radiação eletromagnética porque, mercê da miríade de satélites que
orbitam os céus da Terra a centenas de quilómetros de altitude, estamos ininterruptamente
expostos a ela. É evidente que o nível de interferência é, contudo, muito mais
agressivo nos meios urbanos, onde proliferam as torres 4 e 5G.
À partida, seria pacífico admitir que, neste ponto da
evolução, nada haveria a temer porque, de acordo com os especialistas, esta
radiação não possui a capacidade de alterar o nosso ADN. Contudo, quando nos
debruçamos sobre as radiações artificiais produzidas pelo homem, seria eventualmente
pertinente averiguar se estas frequências, devido à sua polaridade, tal como as
naturais (mais subtis), também afetam negativamente o nosso campo bioenergético.
Se formos intelectualmente honestos, somos forçados a admitir
que ao longo das duas últimas décadas a sociedade começou a sofrer de mais distúrbios
de sono, com as pessoas a apresentar mais dificuldades em adormecer e em
conciliar o sono, com muitos mais sonhos vívidos e andando mais irritadas e
ansiosas sem motivo aparente. Também as incidências das doenças de Ménière, síndromes
vertiginosas, acufenos (zumbidos) e infertilidade (masculina e feminina)
sofreram aumentos significativos.
Não podemos culpar exclusivamente o incremento alucinante da
quantidade de ondas eletromagnéticas flutuantes. Há, logicamente, inúmeros outros
fatores a ter em conta, mas é incontornável o facto de que os hábitos da vida
moderna interferem de forma fatal com as nossas defesas naturais, tornando-nos
mais vulneráveis aos ataques dos fatores patogénicos externos, microbiológicos
ou de outra natureza, conforme é demonstrado nos artigos de Carpenter e Houston
et al.
Se o leitor considera que a sua vida poderia beneficiar de alguma
proteção contra as radiações eletromagnéticas, sugerimos:
1 — Atender impreterivelmente as chamadas no telemóvel/smartphone
com um auricular (com fio) ou em alta voz. Quando em standby, transportá-lo
fora das zonas críticas do nosso corpo: coração, cabeça, bolsos das calças e, por
conseguinte, perto das gónadas (especialmente nos adolescentes) ou sobre a
barriga das grávidas.
2 — Deixar os telemóveis/smartphones, tablets,
telefone sem fios, laptops, routers e box longe dos
quartos de dormir.
3 — Desligar o router à noite, quando já não
estamos a utilizá-lo.
4 — Pintar a casa, ou pelo menos os quartos de dormir, com tinta
primária isolante das radiações eletromagnéticas, se estivermos perante um
caso de evidente eletrossensibilidade ou se vivermos perto de antenas de
telecomunicações ou postes de alta tensão. Poderá ser aconselhável, nestes
casos, a aquisição de gorros, bonés, T-shirts e roupa interior com malha de
prata. Estas roupas comercializadas por empresas especializadas conferem proteção
contra até 99,5% da radiação nefasta.
5 — No nosso corpo, usar permanentemente peças de turmalina
negra e shungite, e em todas as divisões da casa colocar uma ou
várias pirâmides ou esferas de turmalina negra, shungite e/ou orgonite. A
orgonite — uma peça feita de resina, limalha de metais e cristais —, de acordo
com os conceitos do austríaco Wilhelm Reich, absorve do ambiente as “más”
energias, transformando-as em “boas”.
Step out of the box,
Ricardo Novais
Referências:
Carpenter
DO. Human disease resulting from exposure to electromagnetic fields. Rev
Environ Health. 2013;28(4):159-172.
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