A limpeza da ascensão
As emoções.
Todos nascemos com um potencial ilimitado, gravado
indelevelmente nas cadeias do nosso código genético.
O nosso cérebro ativo exprime somente um décimo de toda a
sua potencialidade. Os restantes 90% estão submersos em camadas infindas de crenças,
medos e outras limitações impostas pelo nosso EGO e SUPEREGO. Desde que
nascemos que a nossa natural curiosidade é truncada por raspanetes e olhares
desaprovadores provindos dos nossos pais, familiares, professores, religião e sociedade
em geral. Somos, impreterível e irremediavelmente, impedidos de atingir o nosso
expoente máximo.
E se eu agora lhe dissesse que o derradeiro objetivo de
estarmos vivos, aqui, é, afinal, a transcendência?
Não a transcendência de abandonarmos este plano, mas a de
podermos transitar entre dimensões, espaço e tempo, ultrapassando os bloqueios
e experimentando esta vivência humana em toda a sua sumptuosidade. O Nirvana.
Contudo, as duras regras da sociedade a que nos vemos
subjugados, aliadas à nossa deplorável condição de escravos do ego, que nos
esmaga a autoestima e amor-próprio, com carradas de críticas e censuras implícitas,
e nos leva a questionar o nosso instinto e a nossa intuição, toldam-nos invariavelmente
a progressão.
Já se perguntaram porque é que a ciência bloqueia?
Porque dá voltas e voltas e não consegue sair nunca de um círculo
vicioso autoimposto, mandatório, de apresentar evidências físicas, materiais. É,
de facto, um paradigma gasto, velho e decrépito, que necessita, urgentemente, de
uma varredura.
Basta pensar porque é que ela (a ciência) se baseia, única e
exclusivamente, em evidências tangíveis… É assim porque desde a Idade Média os cientistas eram obrigados a mostrar provas que materializassem as suas
teorias perante a religião, perante a “ira” de Deus, senão a alternativa era o
escárnio ou até mesmo a fogueira. Galileu teve de se retractar e afirmar, perante
uma comissão de religiosos, que afinal não era a Terra que andava à volta do Sol.
Assim fizeram também, recentemente, os cientistas Corman e Drosten, os “criadores”
do primer “virtual” do tal teste de rRT-PCR — golden standard — para
a deteção do novo coronavírus, desenhado toscamente ao estilo do primeiro filme
do Parque Jurássico.
Hoje sabemos que Galileu estava correto. Em relação ao famigerado
teste já não sei…
O método científico é, por conseguinte, capcioso e é o
verdadeiro responsável pela estagnação em que nos encontramos atualmente como
humanidade. Porque bem lá no íntimo todos sabemos que subsiste — ainda — o
fantasma de todo um manancial de estigmas associados aos tempos de repressão.
E quanto maior a repressão, maior a perversão.
Este é o mundo antiespiritual em que vivemos…
Presos nesta dualidade humana, que nos afasta irrevogavelmente
da conexão com a Consciência Divina, com a Matriz, sentimo-nos perdidos e sós.
Sentimo-nos angustiados e deprimidos. A alma adoece e, por consequência, também
o corpo.
E, fruto dessa desconexão, surgem as patologias emocionais.
Uma sensação de não-pertença, de indiferença e até mesmo de ausência de
compaixão.
Já auscultaram o vosso âmago para perceberem (efetivamente)
o que é amor incondicional?
Eu respondo: é amar tanto os filhos dos outros como os
nossos próprios filhos. É amar a natureza em todo o seu esplendor. É amar o
nosso inimigo apesar de todo o ódio que possamos sentir.
Só que não é bem assim. Somos raivosos, invejosos, julgadores,
preconceituosos e arrogantes. Ou será que é o EGO por nós? Vamos — mesmo — permitir
que o nosso ego nefasto fale mais alto do que a nossa alma e nos afaste do
nosso Criador?
Neste momento espetacular (mas duro e cruel para muitos) em
que procuramos ascender espiritualmente para um novo tipo de energia, de
conhecimento, começam a revelar-se fraturas em alguns espíritos da superfície. Afinal,
a limpeza mais difícil é a que vai às profundezas da alma, pois temos de saber lá
ir e conseguir voltar. Não há outro caminho. Não há outra alternativa. Há
que limpar.
Se sentiram ressonância com as minhas palavras até este
ponto, saibam que há formas de trabalhar energeticamente todos os espíritos que
em desespero lutam consigo mesmo no fundo do poço, no lado sombrio da Lua.
Aos meus alunos de naturopatia, gostava sempre de dar três exemplos
de como contrariar este sentimento temível, de angústia cavada:
1 — Moxabustão (muito calor localizado) nos pontos PoHu
e Shentang no meio das costas, entre as omoplatas;
2 — Cheirar amiúde óleo essencial de JASMIM de grado
biológico;
3 — Tomar Aurum metallicum, homeopático, 200 CH ou
1000 CH.
Estas três dicas podem — literalmente — salvar uma alma.
VOTL,
Ricardo Novais
Os conselhos prestados não dispensam a consulta do seu profissional de saúde.
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