Afinal Deus é grande

Nikola Tesla disse certa vez: “Se queres conhecer os segredos do Universo pensa em termos de energia, frequência e vibração”. Eu atrever-me-ia a incluir um quarto aspeto: a harmonia.

Não a harmonia de nos darmos todos bem uns com os outros e com a Natureza — que também é necessário —, mas a harmonia de espaços, sons, luz, energia e frequências. Algo que sentimos, bem lá no íntimo, fazer total ressonância com o nosso espírito.

Porque considero este artigo de vital importância, recomendo a leitura cuidadosa até ao final. E este — peço imensa desculpa — é um texto longo… Portanto, peço-vos encarecidamente para não pararem de o ler, porque este texto pode ser o ponto de inflexão que poderá mudar radicalmente a vossa perspetiva de se relacionarem com o mundo e até com o Divino. Se não for, será, no mínimo, uma viagem extasiante, uma prova de que Deus existe. Quero com isto dizer que depois de lerem estas linhas — sem querer criar falsas expectativas — não mais irão conseguir pensar da mesma forma como pensavam anteriormente.

Vamos lá então…

Ora bem… Porque somos um grupo heterogéneo de pessoas crentes, descrentes, céticas, espirituais e/ou clarividentes, vou tentar explicar isto da forma mais clara, concisa, simples e abrangente possível.

Primeiro, a descrição de dois conceitos:

1 — Serendipidade — é um anglicismo que se refere às descobertas afortunadas feitas, aparentemente, por acaso. Ou seja, é o mesmo que dizer que Alexander Fleming, ao estudar repetidamente culturas de bactérias no seu laboratório, nunca estaria à espera de que uns quantos meios de cultura nas placas de Petri esquecidos (por desleixo) no canto da bancada desenvolvessem fungos e que esses mesmos fungos — do género Penicillium — fossem capazes de inibir o crescimento bacteriano. E assim surgiu o antibiótico penicilina num momento que marcou a ferro e fogo a viragem de rumo da medicina convencional para uma vertente vincadamente alopática. A este tipo de “descobertas” meramente ocasionais, fortuitas, foi atribuído um termo em inglês — serendipity. O mesmo sucedeu com o astrónomo Simon Newcomb, em 1881, e, posteriormente, com Frank Benford, em 1938, que formulou uma lei — a lei do primeiro dígito — que corrobora a existência de uma incrível tendência que contraria as regras da probabilidade tal e qual a conhecemos. Voltaremos a ela mais adiante.

2 – Determinismo — Existem várias definições deste tema, em função de estarmos no âmbito religioso, filosófico, social, científico, etc. Genérica e resumidamente, o determinismo postula que há uma força que regula o nosso destino. Ou seja, a alma, a vontade, o desejo e a escolha existem num universo à parte, separado do universo causal e nós não somos dotados de total independência para decidir, por recurso ao nosso livre-arbítrio. Por outras palavras, o nosso destino sempre esteve traçado pelo nosso Criador. Bom… a ser verdade, isso seria deveras assustador, não concordam?

Se percorrerem os meus livros de ficção ou os meus artigos neste blogue moduscurandi, vão encontrar inúmeras referências à proporção áurea, i.e., o número de Deus, o Phi — 1,618 —, ou à sequência de Fibonacci.

É chamado de número de Deus porque se encontra distribuído na Natureza, provavelmente em tudo o que é vivo. Desde a espiral de uma concha de caracol à disposição das sementes dos girassóis, passando pela proporção entre várias partes do corpo humano, como por exemplo entre as falanges e as falanginhas e falanginhas e falangetas, na proporção entre ombro às pontas dos dedos e cotovelo às pontas dos dedos, etc. O “homem vitruviano” de Leonardo da Vinci é desenhado com base nestas proporções ideais e até a 5ª Sinfonia de Beethoven foi composta com este referencial. Resumindo, quando algo faz sentido para nós, muito provavelmente tem a proporção áurea na sua base de construção. Um pouco de Feng Shui cósmico…

Estão a acompanhar-me? Não?

Pensem nas pirâmides de Quéops e de Gizé, cujas relações entre as bases e as alturas também têm a proporção áurea, ou simplesmente nos nossos cartões de crédito, cuja proporção entre o comprimento e largura do retângulo é rigorosamente o Phi, ou seja, 1,618.

Por isso sabe bem ter um cartão de plástico nas mãos, certo?

O número dourado, vulgo Phi, por sua vez, tem tradução na famigerada sequência de Fibonacci.

Um pouco maçador este tema, hein? Mas, garanto-vos, a parte boa está prestes a chegar…

A sequência de Fibonacci é obtida da seguinte forma: 0, 0 + 1 = 1, o 1 + 1 = 2, o 2 + 1 = 3, o 3 + 2 = 5, o 5 + 3 = 8, o 8 + 5 = 13 e por aí fora. Então, pela simples soma dos dois últimos números da série obtemos um número novo e assim formamos a série: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21… até ao infinito.

Reparem, se formos a esta série e dividirmos dois números adjacentes ao acaso, como 21 por 13, por exemplo, vamos obter 1,61, ou seja, o número dourado. Todos os cálculos vão remeter-nos invariavelmente para o Phi (Φ).

Ou seja, nós, os humanos, os restantes animais, os minerais, as plantas, todos temos expressão neste excecional número.

Se eu ficasse por aqui já era suficiente. É simplesmente espantosa esta coincidência e, só por isso, iriam certamente olhar para este número de uma forma completamente diferente a partir de agora, correto?

Porém, quis o destino (o tal determinismo da coisa) que eu assistisse, este fim-de-semana, na Netflix, a um episódio da série documental “Connected”, mais propriamente o episódio chamado “Digits”.

O episódio, deveras estranho, remete-nos para uma viagem no tempo até Newcomb, que, empiricamente, mercê de um fenómeno de serendipidade, percebeu uma bizarra tendência nos antigos livros logarítmicos de cálculo — os livros de contas de outrora que foram posteriormente substituídos pelas máquinas calculadoras. Newcomb percebeu que as duas primeiras páginas, correspondentes ao “1” e ao “2” estavam mais gastas que as do “8” e do “9”. Benford, anos depois, verificou que a distribuição da população pelo país, as declarações dos impostos, até as assinaturas das seleções do Reader’s Digest, etc., descambavam invariavelmente nesta fatal tendência, a qual, embora tenha sido percecionada primeiramente por Newcomb, ficou, contudo, a ser conhecida como a lei de Benford.

O que é que isso quer dizer?

Estatisticamente, se pensarmos num número inteiro entre 1 e 100, por exemplo, em relação ao primeiro dígito, temos exatamente as mesmas probabilidades de ocorrência de um número cujo primeiro dígito seja um “1”, como um “2”, como um “3”, como um “4” e assim sucessivamente. Ou seja, no “1”, temos o “1”, o “10”, o “11”, o “12”, o “13”, o “14”, o “15”, o “16”, o “17”, o “18” e o “19”. 11 ocorrências, portanto. Em relação ao número 9, por exemplo, temos o “9”, o “90”, o “91”, o “92”, o “93”, o “94”, o “95”, o “96”, o “97”, o “98” e o “99”. 11 ocorrências, também.

Resumindo, a probabilidade de o primeiro dígito ser “1” ou “9” seria exatamente a mesma, certo?

Todos os algarismos inteiros têm a mesma probabilidade de constarem no primeiro dígito em qualquer tabela aleatória (ou nem por isso) de dados.

Só que, estranhamente, não é isso que acontece…

Segundo a lei de Benford, o primeiro dígito “1” aparece em 30 % das ocorrências e o “9”, apenas em 5%. Em suma, uma representação deste género:


De loucos, certo? É que, em termos probabilísticos, isso seria literalmente impossível…

A verdade é que esta fórmula é tão real e legítima que é utilizada pelos serviços governamentais dos Estados Unidos para detetar fraudes nas declarações de IRS, serve para detetar adulterações de resultados e fraudes eleitorais, prever fenómenos naturais como, por exemplo, a erupção de vulcões, e traduz a distância entre a miríade de galáxias que compõem o universo e as partículas atómicas e subatómicas no espaço.

É, por isso, TOP SECRET…

Para os mais céticos basta pegar na tabela periódica dos elementos e fazer uma rápida distribuição dos primeiros algarismos das massas atómicas, por exemplo. Vão ver que encaixa perfeitamente nesta fórmula. (entre 30 e 40% de número 1 e 4 a 5% do número 9).

Eu, incrédulo, também passei algumas horas a fazer alguns testes.

Comecei por algo meio parvo. Neste meu blogue moduscurandi, onde escrevo estas linhas, tenho 76 artigos editados. É uma amostragem curta, mas, para um teste preliminar, pareceu-me perfeitamente adequado. Bastou-me efetuar uma simples viagem ao backoffice da plataforma e fazer uma distribuição utilizando a técnica de Benford para o número de leitores por cada artigo. O resultado foi este:


Com exceção do 4 e do 6, havia ali uma clara tendência.

Nem queria acreditar no que estava a ver

Como tudo o que envolve o Covid-19 me faz sentir irrequieto, como se eu intuitivamente sentisse que “algo” não bate certo, decidi então perceber se as estatísticas em redor do Covid-19 estariam adulteradas. Consultei um site onde habitualmente navego a este respeito e que me merece toda a consideração, o https://ourworldindata.org/.

Fiz o estudo da lei de Benford para as mortes por país e para os alegadamente infetados por Sars-Cov-2 a nível global, com os dados disponíveis até ao dia 13 de março de 2021:


Mediante os resultados e o “crivo” da lei de Benford, só podia chegar a duas conclusões possíveis:

1 — Não houve adulteração dos dados.

2 — Se houve adulteração, foi tão bem planeada que teve em consideração esta divina tendência logarítmica, desconhecida por tantos.

Atualmente já há supercomputadores capazes de tais cálculos, contudo, parece-me inverosímil que uma eventual fraude conseguisse passar tranquilamente por tantos intervenientes sem ser detetada. Sou cientista e, portanto, recorro sempre ao princípio da navalha de Ockham — a explicação mais simples é normalmente a verdadeira —, portanto, parto do princípio que a primeira hipótese é a que está correta. Não obstante, mantenho firme a minha posição de que as medidas restritivas e de mitigação de propagação estão a ser, direta e indiretamente, de longe, mais penalizadoras para a humanidade do que a enfermidade em si.

Não satisfeito, e porque a forma como despendo o meu tempo livre só a mim me diz respeito, decidi fazer mais um teste. Decidi aplicar a lei de Benford aos totais de votos do candidato vencedor das eleições presidenciais de 2021, por concelho, no território nacional:


Também aqui não me parece ter havido fraude…

OK…, mas… o que é que isso tem a ver com o nosso Criador? Com Deus?

Lembram-se de eu ter falado, atrás, da sequência de Fibonacci?

Ora bem, se pegarmos nos primeiros 200 números da sequência e “extrairmos” daí o primeiro dígito, a distribuição vai ser algo deste género:


Esta “anomalia” estatística, não é, por conseguinte, uma anormalidade, mas antes uma tendência, uma sequência mágica e mística que traduz uma música, uma orquestração grandiosa e todo-poderosa, que regula tudo, desde as mais ínfimas partículas atómicas e quânticas às imensas galáxias espalhadas por este vasto universo.

Podemos pensar que, de um ponto de vista determinista, não temos qualquer escolha, porque temos de dançar forçosamente ao som desta música. A linha está traçada.

Eu prefiro pensar, ao invés, que temos um Pai AMOROSO e CONSCIENTE que está atento aos nossos deslizes e nos dá infinitas oportunidades de corrigirmos os nossos erros. Temos, sem dúvida, o livre-arbítrio de alinhar conscientemente nesta harmonia universal e acertar o nosso compasso ao ritmo desta magnífica melodia.

Muitas vezes ouvimos dizer que o homem, na sua mesquinhez, é o “cancro” que infeta este planeta, explorando os seus recursos até ao tutano, sem quaisquer escrúpulos. A Natureza responde-nos com mensagens subliminares, como a ressonância de Schumann — 7,83 Hz —, dizendo-nos paulatinamente que precisamos de acalmar e ouvir esta “melodia” harmónica de energia que flui do cosmos para o âmago da Terra e das suas entranhas de volta para o cosmos. Ela — a Terra, a Deusa — está triste e irritada, qual mãe perante as “terríveis” traquinices do filho. A “pandemia” foi apenas um aviso. Haverá mais “avisos” em breve, em finais de março / início de abril, sob a forma de tremores de terra, no mar, inclusive no território continental, na zona de Nazaré, entre outros eventos.

Numa épica batalha entre o Bem e o Mal, a Luz já venceu, porque o nosso Criador já definiu os limites. Resta aos derrotados admitirem o fracasso e deixarem os livres de espírito progredirem na sua ascensão espiritual, em respeito com o seu interior e com a Natureza, rumo ao amor incondicional, à compaixão, à gratidão e ao perdão. Rumo à Luz.

 

A Luz venceu,

Ricardo Novais

 

Post scriptum estou certo de que os hospitais do futuro (mais próximo do que imaginam) serão compostos por câmaras (Medbeds) de cura quântica, que sintonizarão corpo, mente e espírito de acordo com a lei Divina. Não haverá mais tratamentos invasivos e químicos, sintéticos, plenos de efeitos iatrogénicos. A saúde será finalmente democrática e acessível.

Post scriptum 2 — como as tabelas de dados são essencialmente contagens e não tiragens aleatórias, como as bolas de um bingo, é óbvio e lógico que a taxa de esforço para atingir um nove é sempre maior do que a de passar tranquilamente pelo um. Será o equivalente a efetuar várias medições com a nossa fita métrica: o nove podemos chegar lá algumas vezes, mas temos de passar forçosamente pelo um. Este fenómeno, puramente matemático, pode ajudar a explicar esta magnífica tendência expressa pela lei de Benford. Mas sejamos realistas: os 200 primeiros números de Fibonacci encaixarem naturalmente no gráfico demonstra um magnetismo quase mágico.

Post scriptum 3  para provar que esta tendência é real, procedi a uma metanálise. Em todos os gráficos apresentados acima neste artigo estão, a verde, assinalados os respetivos números de ocorrências. Ora, fazendo a técnica de Benford para o primeiro dígito dessas ocorrências obtemos o seguinte gráfico:

Jeremy Bishop on Unsplash














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