Cada tiro, cada melro — 3 anos de torpor
É-me difícil acreditar que haja alguém que tenha conseguido navegar nestes três últimos anos, apático e incólume, sem suspeitar de que algo de muito errado se está a passar com o mundo. A haver, ou é burro ou não tem arte. É verdade é que, no passado, a humanidade se viu confrontada amiúde por dificuldades coletivas colossais. Nada de novo. Porém, temos de admitir que esta sucessão peculiar de acontecimentos em catadupa, invariavelmente nefários, dos últimos anos, não deixa dúvidas quanto à existência de uma cabala obscura, maquiavélica, com o fito de nos tornar pobres, doentes, inférteis, covardes e, em última instância — impotentes — perante o grandioso RESET, tão almejado pela elite. É que sempre houve uma nata da sociedade (que reside nalgumas confraternizações secretas) e a ralé, a escória, os escravos. Supostamente, nós. Não acreditam? Revisitando: A alegada pandemia. Sob a bandeira do “vai ficar tudo bem”, “são só duas semanas para achatar a curva” e “a economia vê-s